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domingo, 27 de setembro de 2020

As últimas vítimas de Franco

 Em 27 de Setembro de 1975 foram fuzilados cinco antifascistas espanhóis: José Luis Sánchez Bravo, José Humberto Baena Alonso, Ramón García Sanz, Juan Paredes Manot e Ángel Otaegui. As pressões para que o acto não fosse consumado não resultaram, Franco não cedeu.


Portugal, em pleno PREC, não esperou pela execução e iniciou na véspera, 26 de Setembro, assaltos aos consulados de Espanha em Lisboa e no Porto, ataque a sedes de empresas espanholas e incêndio e destruição da embaixada de Espanha em Lisboa. 


Em 1975 o Estado Espanhol tinha como chefe de governo Carlos Arias Navarro, depois do assassinato de Luis Carrero Blanco, que havia sucedido ao general Francisco Franco. As duas ditaduras mais antigas da Península Ibéria tinham algumas semelhanças e, no seguimento do processo revolucionário português, parecia previsível uma rotura do sistema político espanhol. Face ao possível contágio, o estado espanhol acolheu elementos do Exercito de Libertação de Português (ELP), e o general António Spínola, que formaria o Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP), duas organizações anticomunistas.

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