Número total de visualizações de páginas

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

É esta a composição do novo Governo:

Pedro Passos Coelho - Primeiro-ministro
Pedro Passos Coelho chegou a presidente do PSD em 2010 e tomou posse como primeiro-ministro em Junho de 2011. Desde cedo envolvido na política, esteve na última década antes de entrar no Governo no sector privado, no campo da energia e ambiente. Entre 1997 e 2001 foi vereador na Câmara Municipal da Amadora, tendo também neste período fundado o “Movimento Pensar Portugal”. É licenciado em Economia pela Universidade Lusíada. 
Paulo de Sacadura Cabral Portas – Vice-Primeiro-Ministro
 Licenciado em Direito pela Universidade Católica, liderou o CDS/PP pela primeira vez em 1998. Foi deputado entre 1995 e 2011. Nos Governos de Durão Barroso e Santana Lopes foi Ministro de Estado e da Defesa Nacional e Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros até Julho de 2013. Depois da crise da "demissão irrevogável" passou a vice-primeiro-ministro, cargo que mantém no novo figurino.


Maria Luís Casanova Morgado Dias de Albuquerque – Ministra de Estado e das Finanças

Licenciada em Economia na Universidade Lusíada de Lisboa, é mestre em Economia Monetária e Financeira pelo Instituto Superior de Economia e Gestão. Fez carreira na Direcção-Geral do Tesouro e Finanças e no Ministério da Economia. Estreou-se em funções governamentais em 2011 como Secretária de Estado do Tesouro e Finanças, acompanhando a partir daí a interacção com Bruxelas. Passou a Ministra de Estado e das Finanças em 2013, depois da saída de Vítor Gaspar, substituição que desencadeou a "demissão irrevogável" de Portas. Mantém-se como número três do Governo.

Rui Manuel Parente Chancerelle de Machete – Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros
Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, é advogado há mais de 50 anos. Foi docente universitário e iniciou funções governativas há 40 anos, como secretário de Estado da Emigração. Foi deputado entre 1985 e 1994 e entre 1988 e 2010 presidiu à FLAD. Renova-se na pasta dos Negócios Estrangeiros numa altura em que o assunto Angola (que marcou parte do seu consulado) volta à ordem do dia.


José Pedro Correia de Aguiar-Branco – Ministro da Defesa Nacional;

Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, foi ministro da Justiça do Governo de Santana Lopes. Em 2005 foi eleito deputado à Assembleia da República e presidiu no PSD à Comissão de Revisão do Programa do Partido. Mantém a pasta da Defesa Nacional, que ocupa desde 2011.

Luís Maria de Barros Marques Guedes – Ministro da Presidência e do Desenvolvimento Regional
 
Mais um ministro que se mantém na pasta de origem, ganhando contudo um novo pelouro - o Desenvolvimento Regional - com a saída de Poiares Maduro. Licenciado em Direito, foi secretário de Estado da presidência do Conselho de Ministros, passando a Ministro da Presidência aquando da saída de Miguel Relvas do Governo. Foi secretário de Estado Adjunto de Cavaco Silva no seu último Governo. Deputado desde 1995, foi presidente do Grupo Parlamentar do PSD. Passou pela presidência do Instituto da Juventude e pela vice-presidência da Câmara de Cascais.



Calvão da Silva tornou-se mais conhecido do grande público quando em 2010 Passos Coelho subiu à liderança do PSD. Nesta altura, o professor catedrático da Universidade de Direito de Coimbra fazia parte da direcção do PSD e foi ele quem redigiu a polémica proposta de revisão constitucional que punha em causa o despedimento por justa causa.

Fernando Negrão começou por ser juiz de círculo e tornou-se conhecido quando chegou à direcção da Judiciária. Tem ganho notoriedade nos últimos anos e repete agora experiência num Governo PSD/CDS.


Jorge Manuel Lopes Moreira da Silva – Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia

Jorge Moreira da Silva é outro dos ministros que se mantém no cargo. O ministro do Ambiente e Energia  é especialista em ambiente e energia, sendo consultor internacional nestes sectores e professor convidado na área da sustentabilidade no ISCTE. No Congresso do PSD, em Abril de 2012, Moreira da Silva, que já era vice-presidente do partido, passou a ter a responsabilidade de fazer a coordenação permanente da comissão política e da actividade do PSD, ficando como número dois dos social-democratas e responsável pela coordenação das eleições autárquicas.


Maria da Assunção de Oliveira Cristas Machado da Graça – Ministra da Agricultura e do Mar

Doutorada em Direito Privado e professora na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa. É militante do CDS desde 2007. Mantém-se no cargo de Ministra da Agricultura, que ocupava desde 2011 na última legislatura. 


Luís Pedro Russo da Mota Soares – Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social

Pedro Mota Soares continua na pasta da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, cargo que ocupou desde o início da última legislatura. Licenciado em Direito, com pós-graduação em Direito do Trabalho, advogado e assistente universitário, fez sempre parte do núcleo duro de Paulo Portas desde que este assumiu a liderança dos democratas-cristãos. Ex-presidente da Juventude Popular, cedo Paulo Portas o chamou para a direcção do partido, atribuindo-lhe mesmo o cargo de secretário-geral e incluindo-o nas listas para deputado.



 
Foi secretário de Estado-adjunto e dos assuntos europeus em 2011 até 2013, já com Pedro Passos Coelho e é actualmente secretário de Estado-adjunto do vice-primeiro-ministro. Passou pelo conselho de administração e presidente da comissão executiva do BPI - Gestão de Activos, BPI Vida e BPI Pensões e foi também vice-presidente do conselho de administração da BPI Global investment Fund.



Leal da Costa passa de secretário de Estado a ministro da Saúde. O médico defende um SNS verdadeiramente universal passa pelo “maior reforço entre o sector público e privado”.



Margarida Mano é professora de Economia na Universidade de Coimbra onde foi vice-reitora das áreas financeiras e de serviços de acção social vai ser a nova inquilina da 5 de Outubro.


 
Especialista em Direito Administrativo e Constitucional, é licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa, e  sócio fundador da Sociedade de Advogados Sérvulo Correia & Associados. Foi adjunto do Ministro da República para a Região Autónoma dos Açores, de 1991 a 1993. De 2002 a 2005 foi director da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa.



Teresa Morais, que era secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade na anterior legislatura, será ministra da Cultura no novo Governo que hoje foi indigitado por Cavaco Silva.



 
Foi secretário de Estado de Durão Barroso e ministro da Agricultura, Pescas e Florestas, de Santana Lopes, onde assinou com Nobre Guedes (ministro do Ambiente) e Telmo Correia (Turismo) o despacho que aprovou o empreendimento Portucale, depois investigado por suspeitas de corrupção. Em 2008 foi candidato a Presidente do Governo Regional, perdendo para Carlos César (PS). Deputado à Assembleia da República desde 2011, foi novamente eleito no passado dia 4 de Outubro.

domingo, 18 de outubro de 2015

Afinal os CTT continuarão ligados ao dinheiro do estado - mais um parasita.

Paulo Morais denuncia o escândalo:

"Poiares Maduro, ministro em final de mandato, decidiu subsidiar os CTT, agora empresa privada, com cerca de oito milhões para criar balcões de cidadão; para já, oito milhões, é só o começo. 

Talvez o devesse ter feito - e nunca fez - quando os CTT eram públicos. Nunca agora que são privados. 
Maduro privatizou os CTT a preço de saldo. E no final ainda vem oferecer aos privados adquirentes negócios públicos.

O povo paga.
Esta é mais uma PPP disfarçada. Mais uma PPP que deverá ser extinta ou anulada num futuro próximo.
O Governo não se coíbe de dar mais uma pérola aos novos donos dos CTT: um negócio sem risco.
Agora que são privados os donos dos CTT não querem arriscar, precisam de apoio do dinheiro público, que esse nunca falha, por isso passam a fazer um serviço público, para assim garantirem entradas certinhas e chorudas de dinheiro/ rendas, pagas pelos contribuintes.

Mas o descaramento não se fica por aqui...
Também antes da privatização, os governantes foram muito generosos com os futuros donos dos CTT. Gastaram muitos milhões de euros, para modernizar os CTT, para os privados não se incomodarem a gastar dinheiro deles, nessas coisas tão caras. E o mais incrível, é que os nossos governantes, até assinaram contratos de Leasing de 13.288.671,84 € a 06-09-2013, por 4 anos!
Ou seja, durante anos, os donos dos CTT, terão as viaturas pagas por todos nós !
Foi dinheiro a jorrar para os CTT...

20/10/2013 -Desde o início do ano, os CTT – Correios de Portugal já gastaram em bens e serviços o valor global de 24,7 milhões de euros. Só no aluguer de viaturas foram consumidos 13,2 milhões.
Entre as despesas efectuadas destacam-se os 13,2 milhões que a empresa pagou à SGALD Automotive - Sociedade Geral de Comércio e Aluguer de Bens, pelo aluguer operacional de 822 furgões de mercadorias por um período de quatro anos.

A 10 de Outubro de 2012, os CTT publicaram um contrato com a empresa Locarent, por 8,7 milhões de euros, também por quatro anos, para o fornecimento de 489 furgões de mercadorias. Em Agosto do ano passado, já tinham assinado outro por 1,6 milhões com a empresa Lease tendo em vista o aluguer operacional de 152 viaturas e prestação de serviços complementares, também por quatro anos. Ioline

Pode-se consultar a tabela, copiada do site do Governo com as despesas dos CTT, no período que antecedeu a privatização. (selecionou-se para que a busca mostrasse apenas valores acima dos 100.000 euros).

terça-feira, 13 de outubro de 2015

OS FAMOSOS PLEONASMOS



Quase todos os portugueses sofrem de pleonasmite, uma doença congénita para a qual não se conhecem nem vacinas nem antibióticos.
Não tem cura, mas também não mata. Mas, quando não é controlada, chateia (e bastante) quem convive com o paciente.
O sintoma desta doença é a verbalização de pleonasmos (ou redundâncias) que, com o objectivo de reforçar uma ideia, acabam por lhe conferir um sentido quase sempre patético.
Definição confusa? Aqui vão quatro exemplos óbvios “Subir para cima”, “descer para baixo”  , “entrar para dentro”  e  “sair para fora”.
Já se reconhece como paciente de pleonasmite? Ou ainda está em fase de negação? Olhe que há muita gente que leva uma vida a pleonasmar sem se aperceber que pleonasma a toda a hora.
Vai dizer-me que nunca está atento aos “pequenos detalhes”? E que nunca partiu uma laranja em “metades iguais”? Ou que nunca deu os  “sentidos pêsames”  à “viúva do falecido”?
Atenção que o que estou a dizer não é apenas a minha “opinião pessoal”. Baseio-me em  “factos reais” para lhe dar este “aviso prévio” de que esta “doença má” atinge “todos sem excepção”.
O contágio da pleonasmite ocorre em qualquer lado. Na rua, há lojas que o aliciam com “ofertas gratuitas”. E agências de viagens que anunciam férias em “cidades do mundo”. No local de trabalho, o seu chefe pede-lhe um “acabamento final” naquele projecto. Tudo para evitar “surpresas inesperadas” por parte do cliente. E quando tem uma discussão mais acesa com a sua cara-metade, diga lá que às vezes não tem vontade de “gritar alto”: “Cala a boca!”?
O que vale é que depois fazem as pazes e vão ao cinema ver aquele filme que “estreia pela primeira vez” em Portugal.
E se pensa que por estar fechado em casa ficará a salvo da pleonasmite, tenho más notícias para si. Porque a televisão é, de“certeza absoluta”, a “principal protagonista” da propagação deste vírus.
Logo à noite, experimente ligar o telejornal e “verá com os seus próprios olhos” a pleonasmite em directo no pequeno ecrã. Um jornalista vai dizer que a floresta “arde em chamas”. Um treinador de futebol queixar-se-á dos “elos de ligação” entre a defesa e o ataque. Um “governante” dirá que gere bem o “erário público”. Um ministro anunciará o reforço das “relações bilaterais entre dois países”. E um qualquer “político da nação” vai pedir um “consenso
geral” para sairmos juntos desta crise.
E por falar em crise! Quer apostar que a próxima manifestação vai juntar uma “multidão de pessoas”?
Ao contrário de outras doenças, a pleonasmite não causa “dores
desconfortáveis” nem “hemorragias de sangue”. E por isso podemos “viver a vida” com um “sorriso nos lábios”. Porque alguém a pleonasmar, está nas suas sete quintas. Ou, em termos mais técnicos, no seu “habitat natural”.
Mas como lhe disse no início, o descontrolo da pleonasmite pode ser chato para os que o rodeiam e nocivo para a sua reputação. Os outros podem vê-lo como um redundante que só diz banalidades. Por isso, tente cortar aqui e ali um e outro pleonasmo. Vai ver que não custa nada. E “já agora” siga o meu conselho: não “adie para depois” e comece ainda hoje a “encarar de frente” a pleonasmite!
Ou então esqueça este texto. Porque, afinal de contas, eu posso estar só “maluco da cabeça”! ;)

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Já pensou neste Homem a comandar Portugal? E se a moda pega?

Já pensou neste Homem a comandar Portugal? E se a moda pega?

Já pensou neste Homem a comandar Portugal? E se a moda pega? Lee Kuan Yew assumiu com mão de ferro o comando do país, que é Singapura e, em seis meses, dos cerca de 500 mil presidiários sobraram somente 50. Todos os outros, criminosos confessos, foram fuzilados. Todo o homem público (político, policial, etc.) corrupto foi fuzilado, pois existiam muitas provas contra eles.

Todos os empresários ladrões foram fuzilados ou fugiram rapidamente do país.

Aquela multidão de drogados, que ficava dormindo nas ruas, fugiu desesperadamente para a Malásia, para não ter que trabalhar, ou seriam fuzilados.

Havia uma mensagem na televisão onde o novo governo avisava que o país estava com cancro e que a única solução era extirpá-lo, tipo "se algum parente seu foi extirpado, compreenda,   ele era um cancro para a nação".

Depois de ter feito toda a limpeza no país, reorganizado o sistema político, judiciário e penal, esse militar convocou eleições directas e  candidatou-se para presidente.

Venceu as eleições com 100% dos votos.
Hoje, Singapura é um dos países mais seguros de se morar, e um dos mais desenvolvidos, e mais seguros do que os Estados Unidos, a Inglaterra ou Israel.
Já no avião, a ficha de desembarque tem um "DEAD" (morte) bem grande em vermelho e a explicação da penalidade sobre o porte de drogas. Qualquer droga.
Com zero vírgula alguma coisa de cocaína encontrada, o sujeito ou é sumariamente fuzilado, ou é condenado à prisão perpétua com trabalhos forçados.
Lembra-se daquele surfista brasileiro que tentou entrar em Singapura com uma prancha de surf recheada de cocaína? Óbvio que ele determinou sua própria morte.  A mãe do jovem traficante apareceu na TV pedindo para o Lula interceder pelo filho.
Não adiantou nada.
Nem mãe, nem Lula, nem protestos, evitaram o cumprimento da lei.
Nos hotéis, os "Guias da Cidade" têm uma página explicando que a polícia de Singapura garante a integridade física de qualquer mulher 24 horas por dia
(isto porque na antiga Singapura, sem lei e ordem, as mulheres que saíam sozinhas eram estupradas e, ou, mortas).
O chiclete é proibido em Singapura, pelo simples fato de que, se jogado no chão, suja as calçadas da cidade.
Distribuir panfletos, sem chance!
Só em lojas, e não devem ser entregues às pessoas, que, se os quiserem, pegam-nos num suporte.
Jogar no chão então... dá multa alta.
No ano passado, na secretária  de um amigo, que estava fazendo um trabalho por lá, foi seguida pela polícia desde sua casa até o trabalho. Quando chegou ao trabalho ligou o pisca do carro para entrar no prédio. A polícia fez-lhe sinal para que  parasse.
Um dos policias veio até a janela do seu carro e disse: "Como a Sra. sabe, estamos fazendo uma campanha de civilidade no trânsito. Multando os infratores e dando bónus a quem dirige correctamente.
E a Senhora, em todo o trajeto da sua casa até aqui, não cometeu nenhuma infracção.
Parabéns!..
Aqui está um cheque de 100 dólares singapurianos e pediria para a Sra. assinar o recibo, por favor. 
Pelos vistos, Portugal tem SOLUÇÃO... 
O problema é que a população diminuiria muuuito!

ACRESCE que Singapura é detentor do terceiro melhor PIB do mundo, segunda praça financeira e comercial do mundo, etc. etc.

Segundos maiores estaleiros do mundo.e… sem petróleo Enfim nada que um Sócrates ou clone dele não conseguisse  destruir e levar a falência em 2 anos ( só ?) Uma politica destas com um leader como este em 2 anos tornaria Portugal num dos países da Europa mais ricos… mas o que este pais adora...è  ter políticos, banqueiros, e mafias do futebol super ricos e em nome disso ate fome passam…

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

10 mudanças do IRS 2015


A reforma do IRS introduzida pelo Governo de Pedro Passos Coelho já está em vigor, mas na maior parte dos casos os consumidores só irão sentir a diferença no próximo ano, quando estiverem prestes a entregar a declaração de rendimentos relativa a 2015. Em sede de IRS, os escalões e taxas mantêm-se, mas há algumas alterações importantes. Começa com a introdução do quociente familiar, passando pela regra da tributação separada e pelo estabelecimento de novos limites de deduções à coleta. Conheça 10 mudanças importantes no IRS. *


1. Dependentes até aos 25 anos
Até agora, para que os filhos maiores de 18 anos fossem considerados “dependentes” aos olhos do Fisco, era necessário que frequentassem a escola ou universidade e não tivessem rendimentos superiores ao ordenado mínimo nacional. A partir de 2015 todos os filhos, enteados ou adotados que tenham até 25 anos e não aufiram rendimentos superiores ao salário mínimo são considerados dependentes, mesmo que já não estejam a estudar. Leia o artigo: Quais são as despesas de educação que vão entrar no IRS?

2. Tributação separada
Se antigamente os casados tinham de apresentar a declaração de rendimentos em conjunto, com a reforma do IRS a tributação em separado passou a ser a regra. Ou seja, cada membro do casal deve apresentar a sua declaração de IRS. No entanto, a possibilidade de tributação conjunta mantém-se, desde que a declaração seja entregue dentro do prazo legalmente previsto, protegendo os casais com rendimentos díspares. Caso o casal opte pela tributação conjunta, será necessário assinalá-lo na declaração de IRS.

3. Quociente familiar
O quociente familiar substitui o quociente conjugal e é uma das maiores mudanças desta reforma do IRS. Com esta novidade, os casais que optarem pela tributação conjunta verão o rendimento para apuramento da taxa reduzir, uma vez que cada dependente e ascendente passa a valer 0,3 no apuramento desse rendimento. Assim, o rendimento coletável passa a ser dividido por dois (casal) e 0,3 por cada filho, pai ou avô. Depois, consoante o resultado apura-se o escalão e a coleta de IRS.
Por outro lado, nas situações em que os casais optem pela tributação separada, cada dependente vale apenas 0,15. Para apurar o rendimento tributável, divide-se o rendimento coletável por um mais 0,15 por cada dependente.
Mas existem limites. Depois de aplicar o quociente familiar, a redução do IRS apurado não pode ser superior a 300 euros, 625 euros ou 1.000 euros, caso opte pela tributação separada e tenha um, dois ou três filhos, respetivamente. Caso haja opção pela tributação conjunta, estes limites duplicam. No caso das famílias monoparentais os limites são 350 euros, 750 euros e 1.200 euros. Leia o artigo: Tenho filhos. Como obter um desconto no IMI?
Qual é a diferença?
Antes:
Caso:
Um casal com dois filhos, com um rendimento coletável anual de 30.000 euros.
– Quociente conjugal: 2
– Rendimento coletável: 30.000 euros
– Rendimento para apuramento de taxa: 30.000 /2 = Euro 15.000
Agora:
Caso 1:
Um casal com dois filhos, em que cada um dos membros tenha rendimentos coletáveis anuais de 15.000 euros.
Tributação conjunta:
– Quociente familiar: 1+1 + 0,3 + 0,3 = 2,6
– Rendimento para apuramento de taxa: 11.538 euros (30.000 euros / 2,6)
Tributação separada:
– Quociente familiar: 1 + 0,15 + 0,15 = 1,3
– Rendimento para apuramento de taxa: 11.538 euros (15.000 / 1,3)
Caso 2
Um casal em que um dos membros tenha rendimentos coletáveis anuais de 10.000 euros e o outro de 20.000 euros.
Tributação conjunta:
– Quociente familiar: 1+1 + 0,3 + 0,3 = 2,6
– Rendimento para apurar a taxa: 11.538 euros (30.000 euros / 2,6)
Tributação separada:
– Quociente familiar: 1 + 0,15 + 0,15 = 1,3
– Rendimento do membro que recebe 10.000 euros: 7.692 euros (10.000 euros / 1,3)
– Rendimento do membro que recebe 20.000 euros: 15.385 euros (20.000 euros / 1,3)
4. Deduções com dependentes aumentam
As deduções pessoais relativas a dependentes e ascendentes mantêm-se, mas com valores superiores. Cada dependente abate à coleta 325 euros se tiver mais do que três anos e 450 euros, caso tenha menos de três anos de idade. Já os ascendentes que não recebam mais do que a pensão mínima do regime geral têm uma dedução de 300 euros, valor que sobe para 410 euros, se apenas houver um ascendente no agregado.
5. Desaparece a dedução por sujeito passivo
Até agora, cada pessoa tinha um desconto fixo e automático de 213,75 euros, valor que era majorado para 332,50 euros no caso de famílias monoparentais. Esta dedução automática deixou de existir, dando lugar a uma nova categoria de deduções à coleta, despesas gerais familiares. Para que tenha direito a esta nova dedução, será necessário pedir fatura com número de contribuinte em quase todas as despesas que não se incluam nas deduções já existentes (ver ponto 6).
6. Criada nova categoria de deduções à coleta
Como já havia sido referido acima, esta é uma das novidades que a reforma do IRS traz. Com a criação da categoria de deduções “despesas gerais familiares”, poderá deduzir até 35% das despesas com a aquisição de bens e serviços, como por exemplo, contas do supermercado, faturas da água, luz ou telefone. O limite máximo que pode deduzir são 250 euros por pessoa (500 euros por casal) e para obter o benefício máximo, basta fazer um consumo anual até 714 euros (1.428 euros por casal). Leia o artigo: Tudo o que pode ganhar se pedir fatura
7. Teto máximo nas deduções à coleta
Além dos limites máximos de cada categoria, existe um teto máximo de deduções que cada sujeito passivo ou agregado familiar pode usufruir. Também aqui houve uma mudança. A reforma do IRS trouxe uma nova forma de calcular os limites às deduções à coleta. Na declaração de IRS a entregar em 2016, relativa aos rendimentos de 2015, os agregados com rendimento coletável até 7.000 euros não têm limite nas deduções (tal como anteriormente). Já os agregados familiares com rendimentos acima dos 80.000 euros voltam a ter deduções mas com um limite global de 1.000 euros. Para as famílias com rendimento coletável entre os 7.000 e 80.000 euros, o limite resulta da aplicação de uma fórmula:
€ 1.000 + [( € 2.500 – € 1.000) x [€ 80.000 – rendimento coletável/ € 80.000 – € 7.000 ]]
A título de exemplo: Um agregado familiar composto por um casal com rendimento coletável de 20.000 euros pode deduzir até 2.233 euros (até agora, o limite máximo a deduzir seria 1.250 euros).
Os agregados com três ou mais dependentes a seu cargo têm uma majoração de 5% por cada filho no limite máximo que podem deduzir. No exemplo acima referido, se o casal tivesse três filhos, o limite passava para 2.568 euros. Leia o artigo: Como validar as despesas no E-fatura
8. Despesas de saúde têm novo limite
Se até agora os contribuintes podiam deduzir até 10% das despesas de saúde (isentas de IVA ou com taxa de 6%) com o limite de 838,44 euros, sendo que as despesas taxadas a 23% tinham um limite de 65 euros, desde que tivessem prescrição médica. Com a reforma do IRS, os sujeitos passivos podem deduzir até 15% das despesas com despesas de saúde (com qualquer taxa, sendo que nas despesas de 23% é necessário prescrição médica), com limite global de 1.000 euros. Para além disto, desapareceu a majoração de 125,77 euros por dependente, para as famílias com três ou mais filhos.
No caso das despesas taxadas a 23%, com receita médica associada, deverá aceder ao Portal do E-fatura, escolher a opção “associar receita” e indicar o valor das despesas sujeitas à taxa normal de IVA (23%) que está justificada por receita médica. A parte que não estiver justificada será considerada como despesas gerais familiares. Leia o artigo: O que fazer para que todas as faturas entrem no IRS
9. Menos despesas de educação, mas com limite maior
Até à declaração de rendimentos de 2014, os portugueses podiam deduzir 30% das despesas de educação, com um limite de 760 euros, sendo que os casais com três ou mais filhos tinham uma majoração de 142,50 euros. A partir de agora, mantém-se o limite de 30% das despesas suportadas, mas aumenta o limite global para 800 euros. No entanto, uma das maiores mudanças nesta categoria prende-se com o facto de haver muito material escolar que deixou de poder entrar na equação do IRS, como, por exemplo, canetas, mochilas, estojos, cadernos, lápis, borrachas, marcadores ou réguas. Isto acontece porque apenas podem ser deduzidos valores de despesas de aquisição de bens ou prestação de serviços isentos de IVA ou tributados à taxa reduzida (6%). Tudo o que é tributado à taxa normal não é considerado como despesa de educação.
Neste sentido, a Autoridade Tributária recomenda que se fizer compras em conjunto (material isento ou taxado à taxa reduzida, juntamente com material com taxa normal), peça faturas diferentes: uma para as despesas que são consideradas como “educação” e outra para as restantes, que podem entrar na categoria “despesas gerais familiares”. Se todos os itens estiverem na mesma fatura, o sistema informático das Finanças não faz a discriminação e serão todas classificadas como “despesas gerais familiares”.
10. Senhorios podem deduzir mais despesas na categoria F
A reforma do IRS trouxe grandes mudanças para os senhorios. Em primeiro lugar, porque passa a ser obrigatório passar recibos de renda eletrónicos e comunicar contratos de arrendamento eletronicamente no Portal das Finanças, exceção feita para quem tem mais de 65 anos ou tenha rendimentos anuais inferiores a 838,44 euros anuais. Os senhorios também passam a poder optar entre tributar os seus rendimentos de acordo com a categoria B (trabalhadores independentes) ou categoria F (rendimentos prediais). Caso optem por esta última hipótese, poderão deduzir todos os gastos pagos e suportados para obter ou garantir os rendimentos prediais (exceto encargos financeiros, de depreciação e encargos com decoração ou eletrodomésticos. Leia o artigo: Senhorios e IRS: Saiba tudo o que vai mudar
E-fatura
Para usufruir das deduções à coleta, terá de pedir sempre fatura com número de contribuinte. As empresas são obrigadas a comunicar ao Fisco os elementos da fatura eletronicamente e a AT imputa essas despesas na página pessoal de cada contribuinte, dividindo-as pelas várias categorias.
Assim, uma ida periódica ao E-fatura fatura passa a ser uma rotina recomendada, especialmente relevante para verificar se as despesas foram corretamente inseridas e bem categorizadas (a categorização errada pode significar que não será reembolsado pela despesa), assim como para validar algumas despesas que estão pendentes

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

ADEUS AOS TABLETS!

Não sei se já as viram...? Verdadeiramente inovador e incrível mas está a suceder connosco o mesmo que sucedeu com os nossos avós, com a telefonia, informática, etc.

Observem a tecnologia desenvolvida em Israel!

Flag Counter

Pesquisar neste blogue

Seguidores