"Consideramos muito
importante que se passe das palavras ao atos e que a maioria PSD/CDS
viabilize um projeto do PS, prevendo que os membros dos serviços
secretos façam registo de interesses, tenham um período de nojo antes de
poderem passar para a vida empresarial e que os dirigentes das secretas
sejam ouvidos antes da conclusão do processo de nomeação", declarou
Carlos Zorrinho.
Em declarações à
agência Lusa, Braz da Silva referiu que nessa reunião, em março do ano
passado, a primeira de várias entre a Finertec e a Ongoing, Jorge Silva
Carvalho foi apresentado como quadro superior da Ongoing e que
desconhecia que este tinha sido diretor do Serviço de Informações
Estratégicas de Defesa (SIED).
Na reunião, adiantou, participou o ministro Miguel Relvas, à época administrador da Finertec.
No entanto, de acordo
com a Visão, Relvas, na qualidade de administrador da consultora
Finertec, esteve reunido com Silva Carvalho em pelo menos duas ocasiões
para discutirem negócios. Um destes encontros ter-se-á realizado nas
instalações da Ongoing, na presença também de Nuno Vasconcellos,
chairman da empresa, e de Braz da Silva, presidente da consultora com
quem o ministro colaborava.
Marcelo Rebelo de
Sousa reafirmou que "se se provar que Miguel Relvas falou da vida
privada de uma jornalista e se se provar que se encontrou mais vezes com
Silva Carvalho do que disse, só lhe resta sair". "Sair ou ser convidado
a sair", acrescentou.
Sem comentários:
Enviar um comentário