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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Multas e mentiras tramam Duarte Lima

"Leiam e aprendam... qdo se faz um excelente trabalho investigativo, não se deixa margem de manobras aos advogados mal intencionados e juizes pouco competentes..."
Este é o comentário que se encontra no CM 
 
Olímpia Feteira (ao centro, de óculos escuros) esteve ontem presente na sessão. Duarte Lima continua em Lisboa
Olímpia, filha de Feteira, ouviu polícias arrasarem defesa do advogado acusado de matar a tiro.
O investigador do homicídio de Rosalina Ribeiro, morta com dois tiros em Dezembro de 2009, em Saquarema, a 80 quilómetros do Rio de Janeiro, foi ontem implacável a enumerar as contradições de Duarte Lima, na altura em que foi ouvido acerca da morte da herdeira do milionário Tomé Feteira. 
"Ele disse que a vítima lhe ligou no dia do assassinato. Porém, dentro dos registos de telefonemas efectuados pela vítima, no dia 7, não existe nenhuma ligação para ele" 
, disse Aurílio José de Nascimento em tribunal, durante o debate instrutório.

"Isso comprova que quem marcou o encontro foi Duarte Lima"
acrescentou Aurélio Nascimento na Segunda Comarca de Saquarema, onde se vai decidir se o advogado português vai a julgamento, depois de ter sido acusado de homicídio.
Para além disto, Aurílio Nascimento salientou que Duarte Lima não se lembrava do nome da empresa onde alugou o carro.  
"Ele disse desconhecer o nome da empresa e não deu mais detalhes. Mas as investigações da polícia que chegaram ao nome da empresa, denominada Locacar, de Belo Horizonte, demonstram que o acusado não era um cliente novo, já tinha ali feito alugueres anteriores".
"Na empresa de aluguer constavam cópias de vários documentos de Duarte Lima"
E através do carro foi possível chegar às multas de trânsito. 
"As velocidades provam que seria praticamente impossível fazer uma manobra para entrar em Maricá. O tempo das multas não bate também com a alegação de Lima, que disse ter deixado a vítima em Maricá, no hotel Jangada, para se encontrar ali com uma mulher, Gisele".
Olímpia, filha de Feteira, foi outra das testemunhas ouvidas, sobre transferências para contas de Lima (ver caixa). 
"Lamento o que aconteceu à Rosalina. Espero que seja feita Justiça",
 disse ao CM. Falou ainda o afilhado de Rosalina e outro polícia.

Olímpia fala dos depósitos
Na sua intervenção, Olímpia falou das contas bancárias de Rosalina e das cinco transferências para contas de Duarte Lima - que está preso em casa, em Lisboa, à guarda do processo BPN.  
"Ela não tinha capacidade de realizar sozinha as movimentações financeiras feitas em vários países",  
diz a mulher, que disputa a herança do pai. Olímpia acrescentou ao juiz que, além dos depósitos na conta de Lima, outra parte do valor foi levantada por Rosalina: 
"Há ainda depósitos noutras contas."
Por sua vez, a defesa de Lima pede ao tribunal que considere um vídeo de reportagem da SIC em que uma mulher, moradora em Saquarema, diz que o carro que fugiu do local era de cor escura. E pede que sejam vistas imagens de Olímpia a desembarcar no aeroporto do Rio rodeada de agentes da polícia militar.

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