| Bernard Madoff | |
|---|---|
| Nome completo | Bernard Lawrence Madoff |
| Nascimento | 29 de Abril de 1938 (72 anos) Nova Iorque |
| Nacionalidade | |
| Cônjuge | Ruth Alpern Madoff (1959–presente) |
| Filho(s) | Mark Madoff (ca. 1964–2010), Andrew Madoff (ca. 1966) |
| Religião | Judeu |
Bernard Lawrence "Bernie" Madoff (Nova Iorque, 29 de abril de 1938) foi o presidente de uma sociedade de investimento que tem o seu nome e que fundou em 1960. Esta sociedade foi uma das mais importantes de Wall Street. Madoff também foi uma das principais figuras da filantropia judaica. Em Dezembro de 2008 Madoff foi detido pelo FBI e acusado de fraude. O juiz federal Louis L. Stanton congelou os activos de Madoff. Suspeita-se que a fraude tenha alcançado mais de 65 000 milhões (português europeu) ou 65 bilhões (português brasileiro) de dólares (111 bilhões de reais), o que a torna numa das maiores fraudes financeiras levadas a cabo por uma só pessoa.
- Fairfield Greenwich Advisors, 7,5 bilhões de dólares
- Tremont Capital Management, 3,3 bilhões de dólares
- Banco Santander, 2,87 bilhões de dólares
- Bank Medici, 2,1 bilhões de dólares
- Ascot Partners, 1,8 bilhão de dólares
- Access International Advisors,1,4 bilhão de dólares
- Fortis, 1,35 bilhão de dólares
- Union Bancaire Privée, 1 bilhão de dólares
- HSBC, 1 bilhão de dólares
Alguns bancos assumiram oficialmente não ter directa nem indirectamente envolvimento com os polémicos fundos - caso do BPI, BCP e Banif -, enquanto outros, como a Caixa Geral de Depósitos e o BES, não esclareceram, em tempo útil, o seu envolvimento. Os referidos instrumentos financeiros garantiam rentabilidades muito elevadas mas assentavam num esquema piramidal fraudulento, que poderá envolver perdas de 50 mil milhões de dólares (37,5 mil milhões de euros).
Fica para historia...não só pela envergadura da fraude mas também pela rapidez do processo.
"Quando os arguidos são pessoas com bom poder económico, têm bons advogados e podem questionar a investigação, arrolar testemunhas, pedir pareceres e suscitar incidentes, muitas vezes como manobras dilatórias, porque por vezes a morosidade interessa às partes", salientou.
Além disso, existe em Portugal uma cultura que acredita que "a Justiça só tem que avançar rapidamente quando há pessoas presas", por isso "tudo decorre de maneira burocrática", apontou. "Em casos deste tipo, de grande complexidade, o juiz devia ter mais autonomia para dizer: 'não aceito esta diligência porque não me parece que seja útil para que se faça justiça'", defendeu.(...)
(...)Quando confrontados com casos como o do burlão da alta finança norte-americano Bernard Madoff, "julgado em poucos meses e preso", os portugueses não podem deixar de pensar que a sua Justiça é, em comparação, "insuficiente e injusta, por assim dizer", afirmou Boaventura Sousa Santos.(...)
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