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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Este país não é para corruptos

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Este país não é para corruptos

Em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer

    



... Que Portugal é um país livre de corrupção sabe toda a gente que tenha lido a notícia da absolvição de Domingos NévoaO tribunal deu como provado que o arguido tinha oferecido 200 mil euros para que um titular de cargo político lhe fizesse um favor, mas absolveu-o por considerar que o político não tinha os poderes necessários para responder ao pedido. Ou seja, foi oferecido um suborno, mas a um destinatário inadequado. E, para o tribunal,  quem tenta corromper a pessoa errada não é corrupto - é só parvo. A sentença, infelizmente, não esclarece se o raciocínio é válido para outros crimes: se, por exemplo, quem tenta assassinar a pessoa errada não é assassino, mas apenas incompetente; ou se quem tenta assaltar o banco errado não é ladrão, mas sim distraído. Neste último caso a prática de irregularidades é extraordinariamente difícil, uma vez que mesmo quem assalta o banco certo só é ladrão se não for administrador.
O hipotético suborno de Domingos Névoa estava ferido de irregularidade, e por isso não podia aspirar a receber o nobre título de suborno. O que se passou foi, no fundo, uma ilegalidade ilegal. O que, surpreendentemente, é legal. Significa isto que, em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer. É preciso saber fazer as coisas bem feitas e seguir a tramitação apropriada. Não é acto que se pratique à balda, caso contrário o tribunal rejeita as pretensões do candidato. "Tenha paciência", dizem os juízes. "Tente outra vez. Isto não é corrupção que se apresente."

Galp por dentro!

Galp por dentro! Ora aí está entre outras, uma justificação dos preços do combustível.
Ainda se lembram do nobre argumento para justificar a liberalização do preço dos combustíveis?
Concorrência, baixa de preços, benefício para os consumidores, bla, bla, bla...
E o zé pacóvio lá foi na onda, preparando-se para embarcar noutras patranhas apesar dos alertas de gente avisada que por aí anda, mas a quem, tanto quanto podem, se esforçam por calar o pio...  
É um fartar vilanagem, senhores!




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IRS 2011

IRS 2011
O Orçamento do Estado para 2011 vem introduzir alterações significativas em matéria fiscal e no caso dos documentos de despesas com saúde, educação, formação, com lares, etc., vem acrescentar o nº 6 ao Artº 78º do CIRS, cuja alínea b) tem a seguinte redacção, relativa às condições para serem aceites deduções à colecta:


alinea b) Mediante a identificação, em factura emitida nos termos legais, do sujeito passivo ou do membro do agregado a que se reportem, nos casos em que envolvam despesa.


Nota: Para que todos os colegas saibam que a partir de 1 de Janeiro de 2011  tem de pedir as facturas ou recibos para os tipos de despesas atrás mencionadas em nome e com o numero de contribuinte da pessoa que faz a despesa ou utiliza o serviço, quer seja o sujeito passivo ou membro do agregado familiar, (descendentes ou ascendentes).
Assim, quem tem filhos, mesmo os recém nascidos, deverá de imediato requerer o seu numero de contribuinte para que possa deduzir as despesas com ele incorridas, já que as facturas tem de vir em seu nome e com o respectivo NIF. Na declaração de rendimentos anual é também obrigatório o NIF de cada membro do agregado.

Rematando, não podemos continuar a ter facturas de farmácias, médicos, educação, etc., com o nome do destinatário e o NIF em branco, para posterior colocação destes dados. Tem que fazer parte do preenchimento
correcto da factura ou recibo pela entidade que os emite, até porque serão objecto de controlo cruzado pelos serviços de fiscalização da DGCI.

Como já estamos quase no final de Janeiro, e não sendo um tema que seja muito publicitado, e perceptível pela maioria das pessoas, é muito importante que passemos a mensagem para evitar situações desagradáveis quando os contribuintes se defrontarem com os problemas na altura da apresentação da declaração de rendimentos em Março de2012.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Marinha tem mais almirantes que navios


A Marinha Portuguesa tem 52 almirantes no activo ou na reserva em efectividade. O número supera bastante o total de navios em actividade, que são 40


No final do ano passado, existiam 52 almirantes em situação efectiva de serviço, escreve hoje o Correio da Manhã. O número é superior aos 40 navios operacionais que são referidos no relatório e contas do Ministério da Defesa de 2007.


Ainda segundo o CM, a Associação de Praças da Armada (APA) considera que «o número de almirantes é exagerado».


No entanto, o Chefe de Estado Maior da Armada, Melo Gomes, argumenta que, «como em qualquer Marinha, não existe uma relação directa entre o quantitativo de oficiais generais e o número de unidades navais».



WikiLeaks
EUA dizem que Portugal compra “brinquedos caros e inúteis” por “orgulho” http://www.publico.pt/includes/img/vazio.gif?t=1298763154,8136


Um telegrama divulgado pela WikiLeaks e enviado para Washington pelo então embaixador dos Estados Unidos em Lisboa, Thomas Stephenson, arrasa os negócios do Ministério da Defesa português.


O diplomata dá o exemplo contrário aos submarinos, de que Portugal
 tem poucos navios patrulha para a defesa do litoral 
O diplomata dá o exemplo contrário aos submarinos, de que Portugal tem poucos navios patrulha para a defesa do litoral (Foto: DR)

“No que diz respeito a contratos de compras militares, as vontades e acções do Ministério da Defesa parecem ser guiadas pela pressão dos seus pares e pelo desejo de ter brinquedos caros. O ministério compra armamento por uma questão de orgulho, não importa se é útil ou não. Os exemplos mais óbvios são os seus dois submarinos (actualmente atrasados) e 39 caças de combate (apenas 12 em condições de voar)”, lê-se num pequeno parágrafo a meio do telegrama de seis páginas citado pelo Expresso.

O semanário anunciou esta semana que se juntou aos jornais mundiais que divulgam os documentos da WikiLeaks e vai, assim, analisar os 722 telegramas da Embaixada dos Estados Unidos em Lisboa que integram o seu espólio.

O telegrama intitulado “O que há de errado no Ministério da Defesa português” foi enviado em 5 de Março de 2009 e a diplomacia norte-americana é a arrasadora para a pasta da Defesa, apesar de incorrer em alguns erros factuais. Thomas Stephenson, que foi embaixador em Lisboa entre Novembro de 2007 e Junho de 2009, escreve também que o país não tem sistemas de mísseis, o que significa que os submarinos não têm capacidade de ataque em caso de missão.

“Complexo de inferioridade”

Depois, o diplomata diz que Portugal sofre de um complexo de inferioridade e que tem a percepção de que é mais fraco do que os aliados, acabando por gastar em submarinos dinheiro que faz falta noutras áreas. E dá o exemplo de que Portugal tem poucos navios patrulha para a defesa do litoral e para lutar contra o narcotráfico e a imigração e pescas ilegais. “Com 800 quilómetros de costa e dois arquipélagos distantes para defender, os submarinos alemães comprados em 2005 não são o investimento mais sensato”, explica Stephenson que, contudo, mostra algum desconhecimento, já que os submarinos estão equipados com torpedos, minas e um sistema de mísseis Harpoon – curiosamente fabricado nos Estados Unidos.

O diplomata explica também que Portugal é pressionado a fazer compras aos parceiros europeus, em vez de optar por material dos Estados Unidos, dando o exemplo das fragatas holandesas adquiridas em 2006, em detrimento das norte-americanas, por decisão do então ministro da Defesa, Luís Amado. “O Ministério da Defesa optou por gastar mais de 300 milhões de euros em fragatas holandesas usadas. As americanas teriam exigido apenas cerca de 100 milhões de euros na sua modernização e apoio logístico”, especifica.

Nas mensagens enviadas a Washington, o embaixador passa a imagem de um país de “generais sentados”, dizendo que o Ministério da Defesa não é capaz de tomar decisões e que “os militares têm uma cultura de status quo, em que as posições-chave são ocupadas por carreiristas que evitam entrar em controvérsias”. O embaixador sublinha ainda que o dinheiro na Defesa é gasto de forma imprudente e que Portugal tem mais almirantes e generais por soldado do que quase todas as outras forças armadas.

Thomas Stephenson tece comentários específicos sobre antigo ministro da Defesa Nuno Severiano Teixeira, num outro telegrama enviado a 6 de Março de 2009: “Embora seja reconhecido como um académico brilhante, Teixeira é considerado um ministro da Defesa fraco, não muito respeitado pelas chefias militares, ridicularizado pela imprensa e com pouca influência dentro do Governo português.” O embaixador diz que quando Severiano Teixeira sucedeu a Luís Amado no cargo “não tinha experiência em liderança nem experiência militar”. Por seu lado, o secretário de Estado da Defesa, João Mira Gomes, actual embaixador português na NATO, é descrito como “quase o oposto de Teixeira”. Nenhum dos dois quis fazer comentários ao Expresso.


 

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

PORTUGAL NO SEU MELHOR - VERGOLHOSO


VERGOLHOSO SERIA QUALIFICAR POR BAIXO ESTE ACTO.....
Justiça: Batalha jurídica com nove anos já passou por três varas cíveis

Processo de Vale e Azevedo desaparece do tribunal

Casa de Almoçageme continua a ser usada pela mulher do ex-presidente do Benfica

 

A 10ª Vara Cível de Lisboa do Palácio da Justiça decidiu anular um processo de 2002 da família Dantas da Cunha que pedia a impugnação da venda dos bens de Vale e Azevedo. O argumento é que uma das empresas envolvidas, a V&A Capital Limited, com sede em Londres, não foi citada. 
António Pragal Colaço, advogado da família Dantas da Cunha, alega que o Tribunal já perdeu partes do processo, depois de este ter andado por três varas cíveis, e que esta decisão deita por terra uma luta de quase nove anos.
Em causa está o facto de, em 2002, para evitar uma acção cível da família Dantas da Cunha, Vale e Azevedo ter simulado uma hipoteca da sua casa e da área de escritórios na Avenida da Liberdade a favor da V&A Capital Limited, "que, afinal, se veio a verificar que também era sua", segundo António Colaço.
"Vale e Azevedo era o accionista principal da sociedade Sojifa, a qual era detentora de todos os seus bens imóveis", explicou o representante da família Dantas da Cunha ao CM, acrescentando que "para fugir aos credores, colocou todos os bens em nome de sociedades que também eram suas".
O processo correu na 17ª Vara Cível, que entretanto foi extinta. Nesta remodelação, os processos transitaram para a 15ª Vara, que ficou liquidatária dos mesmos. O processo de Vale e Azevedo acabou por ir para a 10ª Vara, que agora decidiu pela sua anulação, não tendo em conta que se perderam peças processuais. "Não foi possível localizar os suportes informáticos. Contactado um ex-funcionário, fui informado de que as instalações ficaram devolutas, inclusive o arquivo da mesma", lê-se na informação do oficial de Justiça da 10ª Vara para justificar ao advogado o desaparecimento das peças do processo de Vale e Azevedo.
Pragal Colaço diz que não vai recorrer: "Desisto, estou farto e cansado. João Vale e Azevedo está livre para continuar o que tem feito."

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Criança sobreviveu ao abutre, fotógrafo sucumbiu à dor

03h23m

JN
O fotógrafo sucumbiu ao arrependimento e suicidou-se. A opinião pública crucificou Kevin Carter, mas, 18 anos volvidos, sabe-se que a criança que parece prestar-se a servir de pasto ao abutre sobreviveu à fome e à guerra no Sudão.
 


Criança sobreviveu ao abutre, fotógrafo sucumbiu à dor



 
Kevin Carter disparou, em 1993, no Sudão, a foto que lhe viria a custar a vida, paradoxalmente, eternizando o fotógrafo sul-africano na galeria dos maiores repórteres fotográficos de sempre, com um "frame" icónico, um retrato de uma tragédia que não precisa de uma sílaba sequer.
Quando fotografou aquela cena, em Ayod, no Sudão, em 1993, Kavin Carter terá visto, como quase toda a gente, na imagem de um abutre postado atrás de uma criança desnutrida, a metáfora perfeita para a fome que grassava, e matava, no Sudão.
Disparou e pouco depois entrou no avião. O New York Times publicou a foto, que em 1994 viria a ganhar o prestigiado prémio Pulitzer. Kevin Carter não suportou a glória de uma imagem que lhe recordaria a sua própria mortalidade, a sua própria face humana, que naquela tarde de 1993, no Sudão, se deixou dominar pelo brio profissional de capturar a imagem que melhor demonstrasse a tragédia que varria o Sudão. Conseguiu-o.
O Mundo viu, nessa foto, a morte e a fome, a morte pela fome. A opinião pública apressou-se a julgar e a condenar sumariamente a alegada frieza com que teria agido Kevin Carter, considerando que o fotógrafo poderia, e deveria, ter feito alguma coisa para salvar a criança. Kevin sentiu o mesmo e foi essa dor que o levou a pôr termo à própria vida, incapaz de suportar a ideia de não ter ajudado a salvar uma vida.
Presidente do BCE
Trichet envia "mensagem muito forte" a Portugal


por LusaOntem
Jean-Claude Trichet falou de Portugal mas estendeu a sua mensagem a todos os países europeus: é preciso ganhar credibilidade junto dos mercados internacionais

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, disse hoje ter uma "mensagem muito forte para Portugal", recomendando o país a "aplicar o plano [de austeridade] tão rigorosamente e tão convincentemente" quanto possível.

AS MILITARES DA GNR QUE SE CASAM




10/2/11


“O que mais me preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem carácter, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”

Martin Luther King

           
            Era um facto esperado que só admira por tardio. Já estava previsto acontecer logo que a iníqua lei fosse aprovada.
            Temos uma sugestão a fazer às jovens nubentes: a nossa cabo deveria convidar o Sr. Ministro entre todos o primeiro, para padrinho, ou mesmo madrinha de casamento – a partir de agora a ordem é arbitrária – já que foi do seu grupo de “alfaiates” de leis, que saiu a proposta de legalidade agora em vigor; e a nossa capitão deverá endereçar o mesmo convite, ao recém-empossado inquilino de Belém, que genuflectiu sobre o diploma apesar de – confissão sua – não concordar com ele.
            E que diabo, sempre se respeitava a hierarquia entre praça e oficial; bandalheira sim, mas não tanta!
            Idêntico convite deveria ser endereçado ao coordenador Louçã e ao operário Jerónimo, para que, vestidos de meninas imaculadas e uns enfeites no cabelo abrissem o cortejo transportando as alianças; e também, no mínimo, uma participação do evento ao Passos laranja e ao Paulinho das feiras, a fim de poderem espreitar o evento, já que aparentaram vontade de participar na boda.
            As paredes nuas do registo civil seriam ornamentadas com um grupo coral constituído por uma escolha de deputados inspirados nos tenores italianos (com voz de falsete), que cantariam árias burlesco – eróticas a quem o mestre maior do Oriente Luso, serviria de maestro. Ámen.
            Já sei, sou um reaccionário sem respeito pela “liberdade” alheia que o “progresso” desacreditará. No meu estertor, porém, lamento informar que nem tudo o que se diz e faz é ou tem de ser aceitável, muito menos respeitável e que, para o caso de não terem reparado, também tenho direito a opor-me e, eventualmente, a que me perguntem o que penso, já que se dizem tão democráticos.
            Ora nenhuma destas premissas parece fazer vencimento, nem em políticos, comentadores ou na classe dos jornalistas, que é quem filtra as notícias a serem divulgadas para a opinião pública. São assim como uma espécie de comissão de censura gigante, sem coronéis (visíveis) a tutelar. E há quem se lhes arrogue a autoridade de um 4º poder. Resta só saber quem os elegeu…
            A campanha nos “média” a favor dos casos de acoplamento de sexos idênticos – a caminho de serem transformados em “géneros”, onde irá parar a esquizofrenia? -, destina-se a tornar o assunto banal e por isso “normal”. E a condicionar psicologicamente a maioria da população o que, diga-se em abono da verdade, têm conseguido. O assunto é até mais grave pois não fica por aqui: é um processo subversivo da sociedade.
          Quando a televisão pública, por ex., dedica 30 segundos à tomada de posse do novo Chefe de Estado-Maior General das FAs – logo um acontecimento menor – (e os outros canais, creio, que nem se referiram a tal); e por causa de uma morte repugnante originada numa cena infeliz, sórdida e canalha, de um conhecido pederasta – cuja mais valia conhecida foi a de fazer crónicas sociais, de grande profundidade cultural e metafísica (!), para a imprensa cor de rosa – os telejornais (todos) abriram durante vários dias com a notícia. O que se há-de pensar? E estas notícias não duraram segundos, levaram muitos minutos e repetiam-se à exaustão, enviaram-se repórteres e coscuvilhou-se de tudo um pouco.
            Isto não tem nada a ver com a sacrossanta liberdade de informação: isto merece a maior censura social porque é um nojo. E, no fundo, é como no casamento das “senhoritas”: tentar transformar vícios privados em públicas virtudes.
            Filosofemos.
            É por estas e por outras que, enquanto os povos sujeitos a ditaduras, aspiram à democracia (mesmo sem saberem muito bem o que isso é), nas democracias, ao fim de algum tempo, sobretudo nas que se deixam degenerar nas regras e na moral, os povos começam a pensar em ditadura! Infelizmente, a solução não está em nenhuma delas (isto depois de se terem inventado e testado numerosas ideologias e formas de governo, à esquerda e à direita, falhando todas!).
            A solução está na escolha representativa dos homens bons, íntegros, capazes e desprendidos, que sejam pelo bem comum e que sejam colocados nos lugares de responsabilidade. Quando, raramente, isso acontece os povos prosperam, a justiça aperfeiçoa-se, a vida melhora.
            No fundo, trata-se da eterna luta entre o Bem e o Mal. Luta essa que nenhuma religião, também, conseguiu “resolver”, sem embargo das teologias existentes – que também lutam entre si – e que, sem excepção postergam a solução final para o que acontecer depois da morte…
            Verificando-se que a vida na terra – inserida no cosmos – consubstanciada nas leias da natureza, o que engloba os seres vivos e inanimados, a geografia, o clima, etc., vivem em equilíbrio e geram o equilíbrio, não deixa de ser assaz perturbador constatar que o homem constituiu-se no único e extraordinário perturbador das leis naturais. É o único ser vivo que pratica a guerra; depreda até à exaustão os recursos naturais; altera o clima; quer mudar as leis genéticas; é capaz de matar a sua descendência ainda antes  desta nascer e mesmo não acreditando em Deus intenta desafiá-lo no seus poderes e competências…
            E passou a estar de tal modo centrado no seu “eu” que deixou de perceber porque é que uma zebra fêmea não se satisfaz sexualmente com outra fêmea até porque isso representa romper com o equilíbrio da espécie.
            E não se querer perceber, ainda, a gravidade que um comportamento semelhante tem numa Instituição Militar é algo de que já não me ocuparei hoje. Já filosofei demais.
   João José Brandão Ferreira
  TCor/Pilav (Ref.)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Uma historieta de encantar...e chorar por mais.

 Apanhada na net...nem sei a quem pertence, mas que é poupadinho lá isso é.

A casinha do Algarve e os 800 de reforma.
É claro que isto são dados pessoais e ninguém teria nada que meter o bedelho, não fosse o caso do candidato ter pública e explicitamente referido a situação de a esposa "só" auferir 800 eur de reforma.
Difamação, não é?
Mas estranho é...
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS DE???????????????:
- CONTA À ORDEM NO BCP xx2022 (1ª TITULAR) 21.297,61 EUROS;
- ACÇÕES NO BPI 6287;
- ACÇÕES NO BCP 70.475;
- BRISA 500;
- COMUNDO 12;
- ZON 436;
- JERONIMO MARTINS 15.000;
- DEPOSITO A PRAZO 350.000,00 EUROS VENCIMENTO 04/04/2011;
- OBRIGAÇÕES - BCP FINANCE 330 UNIDADES JUROS PERPÉTUA 4.239%;
- FUNDOS DE INVESTIMENTO FUNDO AVACÇÕES DE PORTUGAL 2.340 UNIDADES;
- MILLENIUM EURO CARTEIRA 4.324.138 UNIDADES;
- POJRMF FUNDES EURO BAND EQUITY FUND 118.841.510 UNIDADES;
- PPR 52.588,65 EUROS;
- BPI CONTA Nº 60933.5 DEPÓSITO À ORDEM 6.557 EUROS;
- DEPÓSITO A PRAZO 140.000,00 JURO 2,355% VENCIMENTO 21/02/2011;
- 70.000.00 EUROS JUROS 2.355% VENCIMENTO 20.03.2011.
Para uma reformada de 800 euros esta poupança é bestial, 
QUEM SABE UM DOS ANÓNIMOS AINDA VEM A CASAR COM ESTA POSSIVEL VIUVA RICA? GRANDES MENTIROSOS, A CADA CAVADELA SAI UMA MENTIRA.

Soares dos Santos acusa Governo de mentir ao dizer que Portugal não está em recessão

18.02.2011 - 16:01 Por Lusa



O presidente da Jerónimo Martins, Alexandre Soares dos Santos, acusou hoje o Governo de mentir ao negar que Portugal está em recessão económica, considerando que “estamos em recessão”.
“Não vale a pena continuarmos a mentir. Não vale a pena pedir sacrifícios às pessoas sem lhes dizer a verdade. As pessoas têm de saber para que estão a fazer os sacrifícios e não adianta negar que estamos em recessão, porque estamos”, afirmou aquele responsável durante a apresentação de resultados do grupo em 2010.

Questionado sobre o segredo do sucesso do grupo, que aumentou os lucros em mais de 40 por cento no ano passado, Alexandre Soares dos Santos respondeu: “Os truques é para o [primeiro-ministro] Sócrates. Eles [os políticos] é que gostam de truques. O nosso sucesso assenta em trabalho”.


O GOVERNO RESPONDE
Recessão

Primeiro-ministro responde a Soares dos Santos: “não basta ser rico para ser bem educado”

18.02.2011 - 23:21 Por Lusa

O primeiro-ministro, José Sócrates, respondeu esta quinta-feira ao presidente da Jerónimo Martins, afirmando que “não basta ser rico para ser bem-educado”, na sequência de o empresário ter acusado o Governo de mentir sobre a situação do país.
<p>José Sócrates está de visita ao Norte do país</p> José Sócrates está de visita ao Norte do país
 (Pedro Cunha)
“Nem merece comentário e só prova que não basta ser rico para ser bem-educado”, afirmou o primeiro-ministro, escusando-se a fazer mais considerações sobre o assunto. 

Para os que são de 60/70

     
Situação: O fim das férias.
Ano 1978:
Depois de passar 15 dias com a família atrelada numa caravana puxada por um Fiat 600 pela costa de Portugal, terminam as férias. No dia seguinte vai-se trabalhar.
Ano 2010:
Depois de voltar de Cancún de uma viagem com tudo pago, terminam as férias. As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão, seborreia e caganeira.



Situação:
Chega o dia de mudança de horário de Verão para Inverno.

Ano 1978:
Não se passa nada.

Ano 2010:
As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão e caganeira.



Situação: O Pedro está a pensar ir até ao monte depois das aulas, assim que entra no colégio mostra uma navalha ao João, com a qual espera poder fazer uma fisga.

Ano 1978:
O director da escola vê, pergunta-lhe onde se vendem, mostra-lhe a sua, que é mais antiga, mas que também é boa.

Ano 2010:
A escola é encerrada, chamam a Polícia Judiciária e levam o Pedro para um reformatório. A SIC e a TVI apresentam os telejornais desde a porta da escola.



Situação:
O Carlos e o Quim trocam uns socos no fim das aulas.

Ano 1978:
Os companheiros animam a luta, o Carlos ganha. Dão as mãos e  acabam por ir juntos jogar matrecos.

Ano 2010:
A escola é encerrada. A SIC proclama o mês anti-violência escolar, O Jornal de Notícias faz uma capa inteira dedicada ao tema, e a TVI insiste em colocar a Moura Guedes à porta da escola a apresentar o telejornal, mesmo debaixo de chuva.



Situação:
O Jaime não pára quieto nas aulas, interrompe e incomoda os colegas.

Ano 1978:
Mandam o Jaime ir falar com o Director, e este dá-lhe uma bronca de todo o tamanho. O Jaime volta à aula, senta-se em silêncio e não interrompe mais.

Ano 2010:
Administram ao Jaime umas valentes doses de Ritalin.
O Jaime parece um Zombie. A escola recebe um apoio financeiro por terem um aluno incapacitado.



Situação:
O Luis parte o vidro dum carro do bairro dele. O pai caça um cinto e espeta-lhe umas chicotadas com este.

Ano 1978:
O Luis tem mais cuidado da próxima vez. Cresce normalmente, vai à universidade e converte-se num homem de negócios bem sucedido.

Ano 2010:
Prendem o pai do Luís por maus-tratos a menores. Sem a figura paterna, o Luís junta-se a um gang de rua. Os psicólogos convencem a sua irmã que o pai abusava dela e metem-no na cadeia para sempre. A mãe do Luís começa a namorar com o psicólogo. O programa da Fátima Lopes mantém durante meses o caso em estudo, bem como o Você na TV do Manuel Luís Goucha.



Situação:
O Zézinho cai enquanto praticava atletismo, arranha um joelho. A sua professora Maria encontra-o sentado na berma da pista a chorar. Maria abraça-o para o consolar.

Ano 1978:
Passado pouco tempo, o Zézinho sente-se melhor e continua a correr.

Ano 2010:
A Maria é acusada de perversão de menores e vai para o desemprego.
Confronta-se com 3 anos de prisão. O Zézinho passa 5 anos de terapia em terapia. Os seus pais processam a escola por negligência e a Maria por trauma emocional, ganhando ambos os processos. Maria, no desemprego e cheia de dívidas suicida-se atirando-se de um prédio. Ao aterrar, cai em cima de um carro, mas antes ainda parte com o corpo uma varanda. O dono do carro e do apartamento processam os familiares da Maria por destruição de propriedade. Ganham. A SIC e a TVI produzem um filme baseado neste caso.



Situação:
Um menino branco e um menino negro andam à batatada por um ter chamado 'chocolate' ao outro.

Ano 1978:
Depois de uns socos esquivos, levantam-se e cada um para sua casa.
Amanhã são colegas.

Ano 2010:
A TVI envia os seus melhores correspondentes. A SIC prepara uma grande reportagem dessas com investigadores que passaram dias no colégio a averiguar factos. Emitem-se programas documentários sobre jovens problemáticos e ódio racial. A juventude Skinhead finge revolucionar-se a respeito disto. O governo oferece um apartamento à família do miúdo negro.



Situação:
Fazias uma asneira na sala de aula.

Ano 1978:
O professor espetava duas valentes lostras bem merecidas. Ao chegar a casa o teu pai dava-te mais duas porque 'alguma deves ter feito.

Ano 2010:
Fazes uma asneira. O professor pede-te desculpa. O teu pai pede-te desculpa e compra-te uma Playstation 3.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O País encontra-se a beira do: "Abismo"

Do fundo do abismo onde caí,deste abismo que sempre pressenti que seria a voragem derradeira
Do meu caminho levanto o pensamento
E nenhum céu vislumbro lá no alto
Que me sirva de alento
Miguel Torga in Maldição

Deputados com o nosso dinheiro em vez de arranjarem soluções para crise perdem tempo com passagens e devaneios  como nada estivesse mal.
Importante mas fora do contexto nacional, onde seria necessário deputados com sentido de responsabilidade que legislassem nos cortes astronómicos de alguns gestores. Que procurassem soluções de trabalho, não, andam a passear-se em diplomas e regulamentos que neste momento bem podiam esperar.
vejam só horas dos nossos impostos colocadas nas mãos de quem vive há grande;

Parlamento reconfirma diploma sobre transexuais vetado por Cavaco

Ontem

A Assembleia da República confirmou esta quinta-feira o diploma que simplifica para os transexuais a mudança de nome próprio no registo civil, o mesmo que foi vetado pelo presidente da República, Cavaco Silva.
A reconfirmação do diploma vetado pelo presidente da República dividiu a bancada social-democrata, com sete deputados a votarem a favor, incluindo os deputados José Eduardo Martins e Vânia de Jesus, e dez deputados a absterem-se, entre os quais Pedro Duarte e Luís Menezes.
O PSD tinha dado liberdade de voto aos seus deputados quando o diploma foi votado pela primeira vez na Assembleia da República, tendo sido depois vetado por Cavaco Silva.
A reconfirmação necessitava da aprovação de uma maioria absoluta de deputados em efectividade de funções - 116 deputados - tendo sido aprovada com os votos favoráveis das bancadas do PS, BE e PCP e sete deputados do PSD, os votos contra do PSD e do CDS e abstenção de dez deputados do PSD.

Não cumprimento dos cortes salariais decretados pelo Governo leva à demissão...e os outros?


Administração da CP Carga demitida por não respeitar cortes salariais

Administração da CP Carga demitida por não respeitar cortes salariais00h05m

A administração da CP Carga foi demitida pelo "accionista principal", a holding CP. Os motivos apontados são o não cumprimento dos cortes salariais decretados pelo Governo.

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