A Caixa Geral de Depósitos (CGD) questionou o Governo, por escrito, sobre a decisão de aplicar à instituição pública as medidas de austeridade inscritas no quadro do Orçamento do Estado para 2011.
A gestão alega que a CGD opera no mercado em concorrência com outros bancos privados e solicita que lhe seja aplicado o regime de excepção, à semelhança do que aconteceu este ano com o congelamento de salários.
A administração liderada do Faria de Oliveira enviou, há alguns dias, uma carta ao gabinete do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, a manifestar dúvidas sobre a decisão de estender aos cerca de 10.600 trabalhadores do banco o plano de contenção salarial e de recursos humanos que o Governo quer aplicar a todo o sector empresarial do Estado (SEE).
A missiva dirigida à tutela surge depois de Faria de Oliveira ter sido informado de que as medidas de austeridade abrangerão a CGD, facto que o levou a escrever ao ministro para lembrar que o banco público está no mercado, onde concorre com o sector privado em todas as áreas de actividade. Por esta razão, entende que a política de remunerações (salários, bónus, progressão na carreira) não pode ser equiparada à de outras empresas ou entidades do universo público. O CEO avisa que eventuais mexidas nas remunerações dos trabalhadores da CGD podem resultar numa sangria de quadros para a esfera privada. Ou seja, o banco público não pode ser equiparado a uma direcção-geral.
A administração liderada do Faria de Oliveira enviou, há alguns dias, uma carta ao gabinete do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, a manifestar dúvidas sobre a decisão de estender aos cerca de 10.600 trabalhadores do banco o plano de contenção salarial e de recursos humanos que o Governo quer aplicar a todo o sector empresarial do Estado (SEE).
A missiva dirigida à tutela surge depois de Faria de Oliveira ter sido informado de que as medidas de austeridade abrangerão a CGD, facto que o levou a escrever ao ministro para lembrar que o banco público está no mercado, onde concorre com o sector privado em todas as áreas de actividade. Por esta razão, entende que a política de remunerações (salários, bónus, progressão na carreira) não pode ser equiparada à de outras empresas ou entidades do universo público. O CEO avisa que eventuais mexidas nas remunerações dos trabalhadores da CGD podem resultar numa sangria de quadros para a esfera privada. Ou seja, o banco público não pode ser equiparado a uma direcção-geral.
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