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domingo, 1 de agosto de 2010

Distribuição de "Diplomas" porta a porta.

A ministra da Educação promete ouvir pais, professores e escolas antes de tomar uma decisão

Chumbar custa 600 milhões

No dia 22 de Julho, os votos do PS e do CDS-PP permitiram aprovar o novo Estatuto do Aluno, documento que recupera a possibilidade de os alunos ficarem retidos num ano escolar se ultrapassarem o limite de faltas injustificadas.

Por:Edgar Nascimento

Ontem, 31 de Julho, a ministra da Educação, Isabel Alçada, afirmou que "os chumbos quase nunca são benéficos" e, em entrevista ao ‘Expresso’, adiantou que está a ponderar alterar as regras de avaliação durante o seu mandato. O chumbo, disse, "não tem contribuído para a qualidade do sistema" e, por isso, "a alternativa é ter outras formas de apoio, que devem ser potenciadas para ajudar os que têm um ritmo diferenciado". Segundo as contas da tutela, os chumbos custam todos os anos ao País 600 milhões de euros.

A ideia da ministra não agradou aos partidos da Oposição, sendo a reacção do CDS-PP a mais incisiva: a medida de Isabel Alçada é "um disparate" e "uma injustiça". "Portugal, dizem os populares, "necessita de valorizar a cultura do mérito".

De acordo com as estatísticas do ano lectivo 2008/09, a taxa de retenção e desistência foi de 7,6 por cento no ensino básico, sendo o 3º ciclo aquele em que há mais registo de chumbos: 13,8 por cento. No ensino secundário, a taxa de retenção/desistência cifrou-se nos 18,7 por cento.

Nota: Nova missão do professor;

"No futuro, devem evitar de os alunos irem à escola... os professores "devem distribuir os diplomas" gratuitamente, de porta à porta. "Viva a educação deste país de bandalheira"

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