A verdade escondida sobre Cavaco Silva! Finalmente foi
revelada!
Vais ficar completamente impressionado quando leres este artigo! É o que
mais, e melhor, define o Presidente que temos. Quando tivemos um Primeiro
Ministro assim, e voltamos a ter novamente esta figura no poder, como
Presidente, que poderei pensar eu das cabeças que votam neste País…
Porque ainda tenho
memória! Quem ouvir Cavaco Silva e não o conhecer bem, ficará a pensar que está
perante alguém que nada teve a ver com a situação catastrófica em que se
encontra este país. Quem o ouvir e não o conhecer bem, ficará a pensar que está
perante alguém que pode efetivamente ser a solução para um caminho diferente
daquele até aqui seguido. Só que… Este senhor, ou sofre de amnésia, ou tem como
adquirido que nós portugueses temos todos a memória curta, eu diria mesmo,
muito curta.
Vejamos, então qual o
contributo de Cavaco Silva para que as coisas estejam como estão e não de outra
maneira:
Cavaco Silva foi
ministro das finanças entre 1980 e 1981 no governo da AD. Foi primeiro-ministro
de Portugal entre 1985 e 1995 (10 anos!!!). Cavaco Silva foi só a pessoa que
mais tempo esteve na liderança do governo neste país desde o 25 de Abril. É
presidente da República desde 2005 até hoje (5 anos) Por este histórico, logo
se depreende que este senhor nada teve a ver com o estado atual do país.
Mas vejamos quais
foram as marcas deixadas por Cavaco Silva nestes anos todos de andanças pelo
poder:
Cavaco Silva enquanto
primeiro-ministro alterou drasticamente as práticas na economia, nomeadamente
reduzindo o intervencionismo do Estado, atribuindo um papel mais relevante à
iniciativa privada e aos mecanismos de mercado.
Foi Cavaco Silva quem
desferiu o primeiro ataque sobre o ensino “tendencialmente gratuito”.
Foi Cavaco Silva o pai
do famoso MONSTRO com a criação de milhares de “jobs” para os “boys” do PPD/PSD
e amigos. Além de ter inserido outros milhares de “boys” a recibos verdes no
aparelho do Estado.
Foi no “consulado
Cavaquista” que começou a destruição do aparelho produtivo português. Em troca
dos subsídios diários vindos da então CEE, começou a aniquilar as Pescas, a
Agricultura e alguns sectores da Indústria. Ou seja: começou exatamente com
Cavaco Silva a aniquilação dos nossos recursos e capacidades.
Durante o “consulado
Cavaquista”, entravam em Portugal muitos milhões de euros diariamente como
fundos estruturais da CEE. Pode-se afirmar que foram os tempos das “vacas
gordas” em Portugal. Como foram aplicados esses fundos?
O que se investiu na
saúde? E na educação? E na formação profissional?
Que reforma se fez na
agricultura? O que foi feito para o desenvolvimento industrial?
A situação atual do
país responde a tudo isto! NADA!
Mas então como foi
gasto o dinheiro?
Simplesmente
desbaratado sem rigor nem fiscalização pela incompetência do governo de Cavaco
Silva.
Tal como eu, qualquer
habitante do Vale do Ave, minimamente atento, sabe como muitos milhões vindos
da CEE foram “surripiados” com a conivência do governo “Cavaquista”.
Basta lembrar que na
época, o concelho de Felgueiras era o local em Portugal com mais Ferraris por
metro quadrado.
Quando acabaram os
subsídios da CEE, onde estava a modernização e o investimento das empresas? Nos
carros topo de gama, nas casas de praia em Esposende, Ofir, etc. Etc.
Quanto às empresas…
Essas faliram quase todas. Os trabalhadores – as vítimas habituais destas
malabarices patronais – foram para o desemprego, os “chico-espertos” que
desviaram o dinheiro continuaram por aí como se nada se tivesse passado.
Quem foi o
responsável? Óbviamente, Cavaco Silva e os seus ministros!
Quanto à formação
profissional… Talvez ainda possamos perguntar a Torres Couto como se fartou de
ganhar dinheiro durante o governo Cavaquista, porque é que teve que ir a
tribunal justificar o desaparecimento de milhões de contos de subsídios para
formação profissional. Talvez lhe possamos perguntar: como, porquê e para quê,
Cavaco Silva lhe “ofereceu” esse dinheiro.
Foi também o
primeiro-ministro Cavaco Silva que em 1989 recusou conceder ao capitão de
Abril, Salgueiro Maia, quando este já se encontrava bastante doente, uma pensão
por “Serviços excepcionais e relevantes prestados ao país”, isto depois do
conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República ter aprovado o parecer
por unanimidade.
Mas foi o mesmo
primeiro-ministro Cavaco Silva que em 1992, assinou os pedidos de reforma de 2
inspetores da polícia fascista PIDE/DGS, António Augusto Bernardo, último e
derradeiro chefe da polícia política em Cabo Verde, e Óscar Cardoso, um dos
agentes que se barricaram na sede António Maria Cardoso e dispararam sobre a
multidão que festejava a liberdade.
Curiosamente, Cavaco
Silva, premiou os assassinos fascistas com a mesma reforma que havia negado ao
capitão de Abril Salgueiro Maia, ou seja: por “serviços excepcionais ou
relevantes prestados ao país”.
Como tenho memória,
lembro-me também que Cavaco Silva e o seu “amigo” e ministro Dias Loureiro
foram os responsáveis por um dos episódios mais repressivos da democracia
portuguesa. Quando um movimento de cidadãos, formado de forma espontânea, se
juntou na Ponte 25 de Abril, num “buzinão” de bloqueio, em protesto pelo
aumento incomportável das portagens. Dias Loureiro (esse mesmo do BPN e que
está agora muito confortavelmente em Cabo Verde), com a concordância do chefe,
Cavaco Silva, ordenou uma despropositada e desproporcional carga policial
contra os manifestantes. Nessa carga policial “irracional”, foi disparado um
tiro contra um jovem, que acabou por ficar tetraplégico.
Era assim nos tempos
do “consulado Cavaquista”, resolvia-se tudo com a repressão policial. Foi assim
na ponte, foi assim com os mineiros da Marinha Grande, foi assim com os
estudantes nas galerias do Parlamento…
Foi ainda no reinado
do primeiro-ministro Cavaco Silva, que o governo vetou a candidatura de José
Saramago a um prémio literário europeu por considerar que o seu romance “O
Evangelho segundo Jesus Cristo” era um ataque ao património religioso nacional.
Este veto levou José
Saramago a abandonar o país para se instalar em Lanzarote, na Espanha, onde
viveu até morrer. Considerou Saramago, que não poderia viver num país com
censura.
Cavaco Silva foi o
Presidente da República nos últimos 5 anos. Sendo ele o dono da famosa frase:
“nunca tenho dúvidas e raramente me engano”, como é que deixou Portugal chegar
até à situação em que se encontra?
Mais! Diz a sabedoria
popular: “diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.”
Bem… Alguns dos
ministros, amigos, apoiantes e financiadores das suas campanhas eleitorais não
abonam nada a seu favor. Embora, na minha opinião, esta gente reflete
exatamente a essência do Cavaquismo.
Oliveira e Costa –
Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais do governo Cavaquista entre 1985 e
1991. Ex-presidente do famoso BPN.
A história deste
fulano já é mais conhecida que os tremoços, nem vale a pena escrever mais nada.
Dias Loureiro – Ministro
dos governos Cavaquistas. Assuntos Parlamentares entre 1987 e 1991,
Administração Interna entre 1991 e 1995.
Associado aos crimes
financeiros do BPN, com ligações ainda não clarificadas ao traficante de armas
libanês, Abdul Rahman El-Assir, de quem é grande amigo.
Foi conselheiro de estado por nomeação direta de Cavaco Silva, função que ocupou com a “bênção” de Cavaco, até já não ser possível manter-se no lugar devido às pressões políticas e judiciais.
Foi conselheiro de estado por nomeação direta de Cavaco Silva, função que ocupou com a “bênção” de Cavaco, até já não ser possível manter-se no lugar devido às pressões políticas e judiciais.
Encontra-se
atualmente, muito confortavelmente a viver em Cabo Verde.
Ferreira do Amaral –
Ministro dos governos Cavaquistas. Comércio e Turismo, entre 1985 e 1990, Obras
Públicas, Transportes e Comunicações entre 1990 e 1995. Foi nesta condição
(ministro das obras públicas do governo Cavaquista) que assinou os contratos de
construção da Ponte Vasco da Gama com a Lusoponte, e a concessão
(super-vantajosa para a Lusoponte) de 40 anos sobre as portagens das duas
pontes de Lisboa.
Ferreira do Amaral é
atualmente presidente do conselho de administração da Lusoponte. (Apenas por
mera coincidência…)
Duarte Lima – Lider da
bancada do PPD/PSD durante o Cavaquismo.
Envolvido em
transações monetárias “estranhas” no caso Lúcio Tomé Feteira.
A juntar a isto tudo
(e que já não é pouco!), tenho ainda a opinião de que Cavaco Silva é demasiado
inculto e arrogante. O que na minha opinião são atributos dispensáveis para um
Presidente da República.
Por estas e por
outras, e porque ainda tenho memória, jamais votaria em Cavaco Silva.
Artigo de Rogério Leite Ferreira – bandeira-vermelha.blogs.sapo.pt
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