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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

“Dinheiro, Influência, Poder: Proteger a Democracia dos Riscos da Corrupção”

Estado não protege denunciantes de crimes de corrupção

A crítica surge num dos relatórios que serão debatidos a partir desta quinta-feira na Conferência “Dinheiro, Influência, Poder: Proteger a Democracia dos Riscos da Corrupção”, promovida pela TIAC a propósito da apresentação dos resultados do Sistema Nacional de Integridade, que o PÚBLICO analisa na edição desta quinta-feira.

No estudo “A denúncia da corrupção, uma alternativa segura ao silêncio?”, o investigador David Marques faz um retrato sombrio da realidade prática dos cidadãos portugueses que decidem a título individual participar às autoridades competentes indícios de crimes de corrupção.
Além das conclusões do relatório “A denúncia da corrupção, uma alternativa segura ao silêncio?”, também no jornal serão publicados os depoimentos de três portugueses – João Dias Pacheco, Paulo Morais e Ricardo Sá Fernandes – sobre as consequências para as suas vidas de terem denunciado suspeitas de crimes de corrupção.
A acusação atinge políticos, tribunais e polícias. Os primeiros por serem responsáveis por criarem legislação“defeituosa e enganadora” que pouco mais fornece que um “escudo de papelão para os denunciantes” contra represálias daqueles que denunciaram. Leis que não estipulam adequadamente  o “tipo de protecção” prevista. O investigador cita como exemplo o número dois do artigo 4º da lei 19/2008, que apesar de proibir qualquer sanção disciplinar da entidade empregadora contra um denunciante, limita essa proibição até um ano após a participação, “um período demasiado curto quando se tem em conta que as investigações podem demorar vários anos”.
Os tribunais e polícias são visados por não procurarem proteger activamente aqueles que são uma das suas mais importantes – em temos estatísticos – fontes em casos deste tipo. O investigador reporta que os denunciantes relataram terem sido alvo de “ameaças”, “arrombamentos” e de “despedimento”. “E contudo, em nenhum destes casos, nem as autoridades judiciais nem a polícia ligou estas consequências com o processo. Tão pouco, foi feita qualquer tentativa para activamente proteger os denunciantes nestas questões.”
A conferência que decorre até sexta-feira é ponto final do projecto “Sistema Nacional de Integridade”. Um estudo feito em 26 países, incluindo 24 Estados-Membros da União Europeia. E que em Portugal foi levado a cabo por uma equipa de sete investigadores, dois coordenadores científicos, um de promoção e ainda uma gestora de projecto.

O presidente da TIAC, Luís de Sousa, e a saga da limitação de mandatos: "resta esperar que o Tribunal Constitucional venha oportunamente pôr fim a esta tramóia deplorável. Se tal não acontecer, não resta aos cidadãos alternativa senão associarem-se livremente e impugnarem os resultados eleitorais". A ler, hoje, no Público.
A república a saque »
As últimas notícias, opinião, fotos e vídeos de Lisboa, Porto, Portugal, Europa e do Mundo. A melhor fonte de informação de economia, política, cultura, ciência, tecnologia, life&style e viagens.

Proteger quem denuncia a corrupção, limpar o financiamento político, tornar mais transparente a atividade dos responsáveis eleitos e dar aos cidadãos acesso à informação. Quatro prioridades em cima da mesa da conferência "Dinheiro, Influência, Poder: Proteger a Democracia dos Riscos da Corrupção, no Instituto de Ciências Sociais, em Lisboa, dias 29 e 30 de novembro.

Os processos de contrapartidas nas compras da Defesa são uma área histórica de suspeitas e opacidades.
Novas contrapartidas dos submarinos são “muito más”, diz especialista em tribunal »
Segunda sessão do julgamento do caso dos submarinos decorre esta segunda-feira em Lisboa. Miguel Horta e Costa fala em mau negócio para o Estado português.


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Uma decisão útil para os "dinossauros" autárquicos, que deita fora a prevenção dos abusos de poder, do tráfico de influências e da corrupção no poder local.
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Comissão Nacional de Eleições esclarece que a lei de limitação de mandatos não impede que autarcas concorram a concelhos vizinhos. | Notícias sobre economia actualizadas ao minuto, informação de merca...

Faltam menos de duas semanas para o lançamento do Índice de Perceção da Corrupção. Que lugar terá Portugal no ranking dos países mais transparentes?

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A Transparency International, a organização global da sociedade civil que lidera o combate contra a corrupção em todo o mundo, lança no próximo ...

Onde vão os partidos políticos buscar o seu dinheiro? E a troco de quê? A transparência do financiamento político, em debate na nossa conferência, dias 29 e 30 de novembro.

Como garantir que os políticos representam o bem público, e não interesses privados? Um dos temas em cima da mesa da nossa conferência, dias 29 e 30 de novembro.
Transparência e Integridade partilhou originalmente este evento:
Todas as pessoas estão convidadas para este evento público.
Dinheiro, Influência, Poder: Proteger a Democracia dos Riscos da Corrupção
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Conferência Final do Projeto Sistema Nacional de Integridade

Responsáveis da Política, Justiça e Administração Pública discutem as reformas necessários em quatro áreas:
- Regulação de conflitos de interesses dos eleitos;
- Proteção dos denunciantes de corrupção;
- Financiamento partidário;
- Acesso dos cidadãos à informação

PROGRAMA

DIA 29 DE NOVEMBRO
9.30-10.00h Acreditação
10.00-10.45h Conferência de Abertura Luís de Sousa (ICS-UL, Presidente TIAC)
10.45-11.00h Pausa café
11.00-13.00h PAINEL 1 Novos desafios à regulação e supervisão do conflito de interesses e património dos eleitos.
Moderador: Thierry Dias Coelho (FCSH-UNL, TIAC)
Oradores: José Mendes Bota (Presidente da Comissão para a Ética, a Cidadania e a Comunicação da Assembleia da República); José Adelino Maltez (Professor Catedrático do ISCSP-UTL); Paulo Morais (Universidade Lusófona - Porto, Vice-Presidente TIAC); Ricardo Costa (Diretor do Expresso); José F.F. Tavares (Secretário Geral do Conselho de Prevenção da Corrupção)
13.00-14.30h Almoço
14.30-15.00h SEMINÁRIO Apresentação do relatório de avaliação sobre proteção de testemunhas, denunciantes e peritos em Portugal: (David Marques, TIAC)
15.00-16.45h MESA REDONDA A denúncia da corrupção, uma alternativa segura ao silêncio? – o relato de algumas experiências diretas.
Moderador: Luís de Sousa (ICS-UL)
Oradores: Paulo Morais (Universidade Lusófona - Porto, Vice-Presidente TIAC); Maria Teresa Goulão (Jurista); João Dias Pacheco (ex-diretor da Direção de Serviços de Recursos Humanos e Jurídicos da AC, Águas de Coimbra, E.E.M.); Inês Serra Lopes (Jornalista); Ricardo Sá Fernandes (Advogado)
16.45-17.00h Pausa café
17.00-18.00h Conferência de Encerramento: A proteção de denunciantes na Irlanda – um exemplo de boas práticas.
John Devitt (TI-Ireland)


DIA 30 DE NOVEMBRO
10.00-10.45h Conferência de Abertura Alfredo José de Sousa (Provedor de Justiça)
10.45-11.00h Pausa café
11.00-13.00h PAINEL 2 Novos desafios à regulação e supervisão do financiamento dos partidos políticos e campanhas eleitorais.
Moderador: Marcelo Moriconi (CIES/ISCTE-IUL, TIAC)
Oradores: Margarida Salema (Presidente da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos do Tribunal Constitucional); Manuel Meirinho (Presidente do ISCSP-UTL); João Semedo (Deputado do Bloco de Esquerda); José Luís Carneiro (Presidente da Câmara de Baião); Luís de Sousa (ICS-UL, TIAC)
13.00-14.30h Almoço
14h30-16.30h PAINEL 3 Novos desafios à regulação e supervisão do acesso à informação.
Moderador: Luís Bernardo (Universidade de Humbolt, TIAC)
Oradores: João Ricardo Vasconcelos (Agência para a Modernização Administrativa); António José Pimpão (Juiz Conselheiro e Presidente da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos); São José Almeida (Jornalista do Público); Bárbara Rosa (Má Despesa Pública).
16.30-17.00h Pausa café
17.00h–17.30h Conferência de Encerramento Joana Marques Vidal (Procuradora-Geral da República)

Inscrições (capacidade do auditório - 120 lugares): secretariado@transparencia.pt
Conferência Final do Projeto Sistema Nacional de Integridade

Responsáveis da Política, Justiça e Administração Pública discutem as reformas necessários em quatro áreas:
- Regulação de conflitos de interesses dos eleitos;
- Proteção dos denunciantes de corrupção;
- Financiamento partidário;
- Acesso dos cidadãos à informação

PROGRAMA

DIA 29 DE NOVEMBRO
9.30-10.00h Acreditação
10.00-10.45h Conferência de Abertura Luís de Sousa (ICS-UL, Presidente TIAC)
10.45-11.00h Pausa café
11.00-13.00h PAINEL 1 Novos desafios à regulação e supervisão do conflito de interesses e património dos eleitos.
Moderador: Thierry Dias Coelho (FCSH-UNL, TIAC)
Oradores: José Mendes Bota (Presidente da Comissão para a Ética, a Cidadania e a Comunicação da Assembleia da República); José Adelino Maltez (Professor Catedrático do ISCSP-UTL); Paulo Morais (Universidade Lusófona - Porto, Vice-Presidente TIAC); Ricardo Costa (Diretor do Expresso); José F.F. Tavares (Secretário Geral do Conselho de Prevenção da Corrupção)
13.00-14.30h Almoço
14.30-15.00h SEMINÁRIO Apresentação do relatório de avaliação sobre proteção de testemunhas, denunciantes e peritos em Portugal: (David Marques, TIAC)
15.00-16.45h MESA REDONDA A denúncia da corrupção, uma alternativa segura ao silêncio? – o relato de algumas experiências diretas.
Moderador: Luís de Sousa (ICS-UL)
Oradores: Paulo Morais (Universidade Lusófona - Porto, Vice-Presidente TIAC); Maria Teresa Goulão (Jurista); João Dias Pacheco (ex-diretor da Direção de Serviços de Recursos Humanos e Jurídicos da AC, Águas de Coimbra, E.E.M.); Inês Serra Lopes (Jornalista); Ricardo Sá Fernandes (Advogado)
16.45-17.00h Pausa café
17.00-18.00h Conferência de Encerramento: A proteção de denunciantes na Irlanda – um exemplo de boas práticas.
John Devitt (TI-Ireland)


DIA 30 DE NOVEMBRO
10.00-10.45h Conferência de Abertura Alfredo José de Sousa (Provedor de Justiça)
10.45-11.00h Pausa café
11.00-13.00h PAINEL 2 Novos desafios à regulação e supervisão do financiamento dos partidos políticos e campanhas eleitorais.
Moderador: Marcelo Moriconi (CIES/ISCTE-IUL, TIAC)
Oradores: Margarida Salema (Presidente da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos do Tribunal Constitucional); Manuel Meirinho (Presidente do ISCSP-UTL); João Semedo (Deputado do Bloco de Esquerda); José Luís Carneiro (Presidente da Câmara de Baião); Luís de Sousa (ICS-UL, TIAC)
13.00-14.30h Almoço
14h30-16.30h PAINEL 3 Novos desafios à regulação e supervisão do acesso à informação.
Moderador: Luís Bernardo (Universidade de Humbolt, TIAC)
Oradores: João Ricardo Vasconcelos (Agência para a Modernização Administrativa); António José Pimpão (Juiz Conselheiro e Presidente da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos); São José Almeida (Jornalista do Público); Bárbara Rosa (Má Despesa Pública).
16.30-17.00h Pausa café
17.00h–17.30h Conferência de Encerramento Joana Marques Vidal (Procuradora-Geral da República)

Inscrições (capacidade do auditório - 120 lugares): secretariado@transparencia.pt
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Transparência e Integridade


19/11/2012  -  Público
O ativista angolano Rafael Marques e as denúncias de corrupção nas relações económicas entre Portugal e Angola: "Eu não vou viver com medo. E não vou sofrer em silêncio. O medo não é uma forma de construir uma sociedade".
Público - Se há dinheiro público de Angola em negócios privados em Portugal, deve ser investigado »
METEO; |; Iniciativas; |; Classificados; |; Contactos; |; Assinaturas; |; Loja; |. Home · Mundo · Política · Economia · Desporto · Sociedade · Educação · Ciências · Ecosfera · Cultura · Local · Media ...


Começa hoje o julgamento do caso das contrapartidas na compra dos submarinos à Alemanha. O processo principal, sobre suspeitas de suborno aos responsáveis políticos, continua sob investigação.
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Começa nesta segunda-feira o julgamento das contrapartidas dos dois submarinos alemães adquiridos pelo Governo ao consórcio German Submarine Consortium (GSC). As defesas dos arguidos já começaram o at...



O número de denúncias de corrupção recebidas na Procuradoria-Geral da República duplicou. Espera-se que haja meios e vontade de investigar.
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Linha de Denúncias de Corrupção e Fraudes recebeu dobro das participações


Uma condenação, rara, por crimes cometidos no exercício de funções públicas. É fundamental responsabilizar os agentes públicos pela sua conduta.
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O ex-administrador do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) Ricardo Campos e Cunha foi hoje condenado a nove anos de prisão efetiva por peculato e falsificação de documentos, por decisão do Tribunal Crimi...
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Jornalista e activista angolano volta a criticar o regime de José Eduardo dos Santos mas especialmente Portugal pela sua relação especial com Luanda.


Faz falta mais transparência na interação entre agentes públicos e interesses privados.
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Lisboa, 13 nov (Lusa) -- O Conselho da Prevenção da Corrupção recomenda que sejam criados mecanismos de acompanhamento e de gestão dos conflitos de interesses no setor empresarial do Estado, como manu...

"Se estamos a investir esforços e recursos coletivos no combate à pobreza, à violação dos direitos humanos, às alterações climáticas ou a socorrer economias endividadas, precisamos de dar às pessoas uma razão para acreditar que a impunidade será travada".
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15ª IACC, 10 de novembro de 2012 Mais de 1.900 pessoas vindas de 140 países diferentes encontraram-se em Brasília para discutir uma das ...


A lei é clara, mas pode ter interpretações diversas, diz o professor Cândido de Oliveira. Para a TIAC, a limitação de mandatos só é eficaz se se aplicar aos autarcas, não às autarquias.
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Um presidente que esteja a cumprir o terceiro mandato numa câmara pode candidatar-se a outra autarquia? "Sim, pode", responde António Cândido de Oliveira. A lei é clara? "Para mim, é", diz ainda. Mas ...
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É imperativo que, desta vez, a elaboração da lei de enriquecimento ilícito seja acompanhada de um estudo da legislação já adotada noutros países e envolva no debate especialistas da sociedade civil. É isso que esperamos.
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Ministra já havia dito que pretendia «revisitar» o tema
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"Não é preciso ter nenhum curso de Direito, basta ter a quarta classe e saber ler para perceber que estas candidaturas são ilegais"
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