O "Correio da Manhã"
escreve que Manuel de Almeida Damásio, presidente do conselho de
administração do Grupo Lusófona, desempenhou, desde meados da década de
2000, os cargos de presidente e de gerente em 36 sociedades dos mais
diversos setores de atividade. A presença de Damásio nos orgãos sociais
de tantas entidades, entre empresas e cooperativas, indicia que o Grupo
Lusófona seja o proprietário final dessas sociedades.
A sua filha Teresa, que foi deputada do PS na anterior legislatura, o seu filho Manuel José, o genro, Carlos Vieira, e a nora, Paula Alves, desempenham ou desempenharam também cargos nalgumas dessas entidades. A consulta dos documentos relativos a essas sociedades, através do Portal da Justiça, revela que Manuel de Almeida Damásio é o rosto principal da gestão de entidades que operam em setores tão diversos como o ensino, a saúde, os seguros, a agricultura, a produção animal, o turismo rural e a caça, o urbanismo, a formação profissional, a informática e o imobiliário.
Já o despacho n.º 1/2012 do Grupo Lusófona, assinado pelo seu presidente, Manuel Damásio, cria o Conselho Superior Académico com o objetivo de responder à estrutura do grupo universitário que está espalhado por vários países lusófonos. Esse despacho enuncia ainda os estatutos do novo organismo, lendo-se no artigo 4.º que Santos Neves é "nomeado presidente", "coadjuvado" por outros dois professores universitários, Fernando Campos e António Costa. Se algum destes se demitir das suas funções, os estatutos desta instituição terão de ser alterados.
Questionado sobre se considerava ter as condições e confiança necessárias para estar no Governo, Miguel Relvas não respondeu.
A sua filha Teresa, que foi deputada do PS na anterior legislatura, o seu filho Manuel José, o genro, Carlos Vieira, e a nora, Paula Alves, desempenham ou desempenharam também cargos nalgumas dessas entidades. A consulta dos documentos relativos a essas sociedades, através do Portal da Justiça, revela que Manuel de Almeida Damásio é o rosto principal da gestão de entidades que operam em setores tão diversos como o ensino, a saúde, os seguros, a agricultura, a produção animal, o turismo rural e a caça, o urbanismo, a formação profissional, a informática e o imobiliário.
Lusófona
Nuno Crato já admite auditar Universidade de Relvas
(se tiver tempo)
por Pedro Sousa TavaresHoje
Fotografia © Ricardo Estudante/Global Imagens
O Ministério da Educação e Ciência (MEC) admitiu ao DN ser "natural que a
Universidade Lusófona seja em breve novamente auditada", ainda que não
assumindo uma relação entre essa auditoria e o caso da licenciatura de
Miguel Relvas.
(...)
(...)
Questionado sobre uma possível investigação à Lusófona o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse hoje, em Paço de de Ferreira, que acha "muito bem" que isso aconteça para "aumentar a exigência", mas recusou-se também a abordar o caso concreto de Miguel Relvas.
Fotografia © Vítor Rios / Global Imagens
O novo Conselho Superior Académico do "Grupo Lusófona" que vai ser presidido pelo até aqui reitor da Universidade Lusófona do Porto foi criado há dois dias, de acordo com um despacho da instituição. Miguel Relvas garante estar de "consciência tranquila" (ver notícia relacionada).
Na ordem de serviço ontem divulgada pelo Grupo Lusófona lê-se que "considerando a nomeação do senhor professor doutor António Fernando Martins dos Santos Neves para presidente do Conselho Superior Académico do 'Grupo Lusófona' deixou vago o cargo de reitor da Universidade Lusófona do Porto", pelo que Santos Neves acabou substituído na reitoria por Isabel Lança.
Na ordem de serviço n.º 67/2012 da Cooperativa de Formação e Animação Cultural, proprietária da Universidade, agradece-se "a excelente colaboração prestada" e formulam-se "votos de muito sucesso" a Fernando dos Santos Neves.
Já o despacho n.º 1/2012 do Grupo Lusófona, assinado pelo seu presidente, Manuel Damásio, cria o Conselho Superior Académico com o objetivo de responder à estrutura do grupo universitário que está espalhado por vários países lusófonos. Esse despacho enuncia ainda os estatutos do novo organismo, lendo-se no artigo 4.º que Santos Neves é "nomeado presidente", "coadjuvado" por outros dois professores universitários, Fernando Campos e António Costa. Se algum destes se demitir das suas funções, os estatutos desta instituição terão de ser alterados.
Questionado sobre se considerava ter as condições e confiança necessárias para estar no Governo, Miguel Relvas não respondeu.
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