Aung San Suu Kyi (em birmanês: , AFI: [àuɴ sʰáɴ sṵ tɕì]; MLCTS: aung hcan: cu. krany; Rangum, 19 de junho de 1945) é uma política de oposição birmanesa, ex-secretária geral da Liga Nacional pela Democracia. Durante a eleição geral de 1990, seu partido conquistou 59% dos votos em todo o país, e obteve 81% (392 de 485) dos assentos no parlamento.[1][2][3][4][5][6][7] Ela já havia, no entanto, sido detida e colocada sob prisão domiciliar, permanencendo nesta condição por quase 15 dos 21 anos que se passaram desde 1990 até sua libertação, em novembro de 2010.[8]
Aung San Suu Kyi recebeu o Prêmio Rafto e o Prêmio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, em 1990, e o Prêmio Nobel da Paz em 1991. No ano seguinte recebeu o Prêmio Jawaharlal Nehru para a Compreensão Internacional, concedido pelo governo da Índia, e o Prêmio Internacional Simón Bolívar, do governo da Venezuela. Aung San Suu Kyi é filha de Aung San, considerado o pai da Birmânia (ou Mianmar) atual.
"Esperamos que este seja o princípio de uma nova era, em que o papel das pessoas na política no quotidiano se vai acentuar", afirmou Aung San Suu Kyi.
(...)
"Este não é tanto o nosso triunfo como o daqueles que decidiram que devem participar no processo político deste país".
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Regime militar (1962-presente)
O regime democrático terminou em 1962, quando o General Ne Win comandou um golpe de Estado militar. Ele governou por quase 26 anos e suas políticas foram implementadas com o mote "o caminho birmanês para o socialismo". Em 1974, as forças armadas reprimiram com violência protestos contra o governo durante o funeral de U Thant.
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