Caíram as paredes tingidas de sangue
Soltaram-se os medos na minha garganta
Deus queira que eu não me engane
Mas a Democracia vai de banda
Criei dentro de mim cravos vermelhos
E tantas musicas que eu ouvi
Deus queira que não me engane
Que morra surdo sem certeza
Voltaram os Melos,
Amorins e tantos outros
Que não chegaria para aqui descrever
Deus queira que me engane
Talvez não esteja cá para os ver
E nesta mordaça que nos deixaram
Gritam por ai (D)EMOCRACIA
Uns tantos putos quem nem sabem
O sonho de ouvir o hino da alegria
Com Grândola arrancou a madrugada
Com homens hoje despojados
Sem direito de se sentarem
No lugar porque lutaram
Mas historia essa não morre
E por muito que roubem a memória
Ficaram marcadas na calçada
Esse dia da nova alvorada.
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