Face Oculta: Inspetora acusa Refer de negligência

Se tudo isto não estivesse acontecer no meu País, onde uma cambada de corruptos militantes dos vários quadrantes políticos, colocam a seu belo prazer familiares, amigos sem formação académica nos diversos lugares de grande responsabilidade do Estado onde nos roubam diariamente não só o dinheiro como já o nosso sono. Não basta dizer que foi o senhor anterior, ainda muito recentemente se demitiu uma irmã de uma ministra [A nomeação de Maria Manuel Teixeira da Cruz para subdiretora do recém-fundido Instituto do Território gerou tanta polémica, que a responsável cessou funções após 23 dias-]

que caiu sabe-se lá como neste IT para qual ainda não obtivemos resposta provavelmente por andar muito ocupada. A MMTC, Licenciada em arquitetura, Maria Manuel Teixeira da Cruz trabalhou mais de 11 anos no parque Expo, sendo sócia gerente da empresa Maria Manuel von Hafe - Arquitectos, Lda e integrando ainda o atelier Oschoa Arquitectos.

Segundo a noticia que veio a lume no JN onde refere que a;

 Inspectora da (IGOP), acusou hoje os responsáveis da Refer de "negligência grosseira" por terem conhecimento de infracções nos contractos com empresas de Manuel Godinho, principal arguido no processo 'Face Oculta', e nada ter sido feito.

Cristina Neves contou que foram detetadas infrações em quatro situações envolvendo as empresas SEF e O2, que pertencem ao sucateiro Manuel Godinho, em períodos que abrangem os mandatos de Francisco Cardoso dos Reis, Brancaamp Sobral e Luís Pardal.

"Não havia medição de trabalhos, documentos que demonstrassem que tinha havido acompanhamento dos trabalhos, nem documentos de fiscalização", afirmou.

A inspetora da IGOP que foi responsável pelo processo de averiguações disse ainda ter encontrado "pagamentos sem suporte" e "trabalhos que tinham sido pagos e que não tinham sido aprovados".

Em causa estão os contratos para a desobstrução da via e reforço de barreiras/taludes na linha do Douro, a limpeza de terras, o desmantelamento nas linhas do Tua e Tâmega e a revalorização de travessas de betão bi-bloco no Complexo da Refer do Entroncamento.

Esta inspecção foi efectuada em 2006, que ministros tiveram acesso a este inquérito e que nada fizeram a não ser camuflar até que se abriu o Face Oculta que ....para prescrever...ou não.