Número total de visualizações de páginas

sexta-feira, 16 de março de 2012

As teias "mafiosas" de Sócrates na mira da justiça nacional e estrangeira.

socrates milhoes
O indigente...
 
 
Embrenhados em complexos emaranhados de negócios e empresas com ligações difíceis de deslindar pelo fisco e pela justiça, foi assim que se encontrou o rasto de muitos milhões de euros relacionados com a família Sócrates.
Fraudes fiscais que já prescreveram, investigações que foram impedidas de avançar, paraísos fiscais, rol infindável de empresas onde detêm sociedades, é este o enredo que se segue... Talvez se perca a meio, mas pelo menos fica com a percepção de como a nossa justiça é impotente perante a "esperteza saloia" dos que nos saqueiam.

Acesse o Artigo Original:

1 - 383 milhões de euros, número astronómico, é o valor dos movimentos bancários de uma empresa com sede em Caimão, cujos gestores são um tio, uma tia e primos de Sócrates. A escritura da empresa foi feita em Gibraltar em 2000.
Os documentos da empresa  foram entregues pelo advogado de Mário Machado, que se encontra na cadeia, à Procuradoria-Geral da República, em Junho do ano passado. E sustentam um processo cuja investigação parece agora ganhar novo fôlego e em que se pretende apurar a forma como os familiares do ex-primeiro-ministro conseguiram juntar tão avultadas fortunas.

2 - FRAUDE FISCAL PRESCREVEU
Júlio Monteiro, outro tio de José Sócrates, declarou, entre 2000 e 2004, 62 mil euros ao Fisco. Mas nas suas contas foram depositados mais 1,277 milhões de euros no mesmo período, sendo que a eventual fraude fiscal tinha prescrito quando foi detectada. Os valores foram apurados pela investigação do caso Freeport, em que o tio de Sócrates nunca chegou a ser constituído arguido.

3 - ORDENS SUPERIORES MANDAM PARAR 
Os procuradores do processo Freeport assinaram a acusação, dizendo que gostariam de ter ouvido José Sócrates. Os magistrados argumentaram na altura que não o puderam fazer porque receberam determinações superiores para encerrar a investigação, o que impossibilitou a inquirição do então primeiro-ministro. "Confirma a recepção, na sua residência, de uma carta que lhe terá sido dirigida por Manuel Pedro, tratando-o por "Caro amigo?" Outra questão que ficou sem resposta foi se o primeiro-ministro confirmava "ter havido um apoio efectivo da família Carvalho Monteiro [tio e primos de Sócrates] ao licenciamento do Freeport". Também não perguntaram se encontrava "alguma explicação" para o teor das declarações produzidas nos autos pelo seu primo Hugo. fonte 
4 - AS TEIAS DE SÓCRATES ESTENDEM-SE POR MUITOS OUTROS CANTOS.
Investigadores do caso Freeport atentos às ligações das empresas da família  Pinto de Sousa.
Até ao momento nem a PJ nem as autoridades inglesas encontraram algo que possa tramar Sócrates. Mas a familia negoceia bastante…
A carta anónima que a Policia Judiciária recebeu e que acusa José Paulo Bernardo Pinto de Sousa, primo de José Sócrates, de ter sido o intermediário nos alegados pagamentos de “luvas” a Sócrates, no caso Freeport relançou o interesse dos investigadores, portugueses e ingleses, nas empresas da família do primeiro-ministro.
5 - A Mecaso é outra empresa da família e do anglo-indiano Matt Merzougui, um dos fundadores da holding Mecaso.

É uma sociedade gestora de participações sociais que a mãe de José Sócrates criou em 1999 com o sobrinho José Paulo Bernardo, o filho e irmão de Sócrates, António Pinto de Sousa, e Matt Merzougui, era dirigida pelo irmão do primeiro-ministro.
A lista de accionistas e sócios da empresa revela que o tio de Sócrates tem 74,80% do capital, contra 24% para Bernardo e três participações de 0,30% pertencentes a Ana Cristina Esteves Sarreira, Pedro Bernardo Pinto de Sousa e Joaquim Pires Gil.
De acordo com os investigadores da PJ, a Mecaso é apenas o ponto de partida para uma verdadeira teia de aranha” de empresas em Portugal, com interesses no estrangeiro, onde se encontram repetidas vezes os nomes da família de José Sócrates.
6 - 4 dessas empresas estão directamente ligadas à Mecaso, mas muitas outras aparecem com os nomes do tio, António Pinto de Sousa, e dos dois primos: José Paulo Bernardo Pinto de Sousa e Pedro Bernardo Pinto de Sousa.
A Mecaso tem uma participação maioritária de 50,9% na Fictícia – Confecções Lda., empresa criada em Julho de 2001 e que tem como dois outros sócios os mesmos António Pinto de Sousa e Ana Cristina Esteves Sarreira.
7 -  A António Pinto de Sousa, Lda., é uma empresa oficialmente inactiva, é detida em partes iguais pela Mecaso e pela MANZEP – SGPS, SA (esta com duas outras participações de empresas da família), que é gerida pelo próprio António em conjunto com José Paulo Bernardo Pinto de Sousa, Pedro Bernardo Pinto de Sousa e por uma outra empresa, a António Ribeiro & Irmão, Lda., como sócio-gerente.

8 -A Mecaso detém ainda 50% da Merzougui & Sousa, Gestão Hoteleira, Lda. – com os restantes 47% nas mãos de Matt Merzougui e 3% pertencentes a José Paulo Bernardo Pinto de Sousa – e 50% da Coutada – Artigos de Caça e Pesca, Lda.

A partir daqui os negócios da família perdem-se numa autêntica “teia de aranha”…
Se as ligações entre as empresas do tio e dos sobrinhos de Sócrates se têm revelado complicadas para os investigadores, quer em Portugal quer no Reino Unido, a participação de Matt Merzougui nos negócios da família é um verdadeiro ponto de interrogação. Merzougui é um cidadão britânico de origem indiana que se apresenta como um profissional independente nos sectores do petróleo e energia.
Fonte ligada à investigação do caso Freeport adiantou ao 24horas que o cidadão inglês é citado em relatórios financeiros de empresas britânicas mas também em documentos bancários detectados em paraísos fiscais onde as autoridades portuguesas e inglesas se têm deparado com inúmeras dificuldades.
“Temos conhecimento de movimentos financeiros em entidades bancárias no Mónaco com ligação a Lisboa, a Londres, ao Luxemburgo e a paraísos fiscais onde estão empresas offshore da família do primeiro-ministro,” adiantou a fonte ao 24horas.
“Até ao momento, não existem documentos que impliquem directamente José Sócrates,” sublinhou. DN

9 -Ex-funcionária do Ambiente diz que Sócrates "recebeu 500 mil contos"
Fernanda Guerreiro, que trabalhou na Direcção Regional do Ambiente e Ordenamento do Território, afirmou em tribunal, que presenciou uma conversa onde Manuel Pedro, um dos arguidos do caso Freeport, admitiu que Sócrates teria recebido "500 mil" para a aprovação do projecto Freeport. CM
Não existem documentos mas existem vários comportamentos que evidenciam uma vida de luxo nunca permitida pelo salário de ex- Primeiro Ministro, desde as compras de casas de luxo, para ele e para a mãe a pronto pagamento, e a vida desafogada que tem em Paris como se conta no video abaixo.
Não há forma de colocar um fim ao desfalque dos dinheiros públicos e esse é o o único facto que conseguimos apurar deste enredo da família Sócrates. 
Actualizado 16/3/12-  "Sócrates gasta 15 mil euros por mês em Paris -A vida milionária do ex-primeiro-ministro" CM

Os luxos de Sócrates neste video sustentado por que dinheiro?    
          
Negócios no governo de Sócrates onde descaradamente se oferece dinheiro do estado a empresas... A troco de quê? Quem foi o beneficiado neste negócio  claramente ruinoso para os portugueses? 


Sem comentários:

Flag Counter

Pesquisar neste blogue

Seguidores