Orlando Figueira, o procurador que estava a investigar o caso BES Angola, vai desempenhar funções no Banco BIC, lê-se hoje na edição do "Correio da Manhã". Uma "troca" que terá gerado mal-estar no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIPA). O Banco BIC tem fortes ligações a Angola.
Orlando Figueira solicitou uma licença sem vencimento de longa duração para ocupar funções de jurista no sector privado.
Os cortes salariais impostos pelo Governo ditaram a sua saída da procuradoria, justificou o responsável ao "Correio da Manhã", adiantando que no BIC estará ligado à prevenção do branqueamento de capitais.
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O presidente do BES Angola, Álvaro Sobrinho, foi ilibado em Portugal principalmente porque o ofício recebido da Procuradoria-Geral da República de Angola, afirma que Álvaro Sobrinho «nada tem a ver» com o julgamento do processo que decorre em Angola,esta notícia vem esclarecer tudo,” procurador do caso BES Angola troca o DCIAP por trabalho naquele país. “Investiga milhões angolanos e acaba contratado pelo BIC”.
Procurador que investigava BES em Angola contratado por banco africano,decisão de Orlando Figueira provocou mal-estar no Departamento Central de Investigação e Acção Penal.
O procurador que investigava o caso «Bes Angola» vai ingressar no Banco Internacional de Crédito (BIC), uma instituição de capitais luso-angolanos.
O procurador do caso BES Angola troca o DCIAP por trabalho naquele país. “Investiga milhões angolanos e acaba contratado pelo BIC”
De acordo com o «Correio da Manhã», a decisão de Orlando Figueira provocou mal-estar no Departamento Central de Investigação e Acção Penal.
Em declarações ao CM, o magistrado confirmou que pediu uma licença sem vencimento e que vai trabalhar numa empresa do sector financeiro com ligações à Europa e a África. A actividade insere-se no âmbito da prevenção do branqueamento de capitais.
O presidente do Bes Angola, Álvaro Sobrinho, foi constituído arguido num processo de associação criminosa e branqueamento de capitais e, agora,o Procurador-geral da República entregou o inquérito a outro magistrado.
A capa do Correio da Manhã deste domingo dá destaque ao facto de Orlando Figueira, até aqui o procurador que investigava o caso BES Angola, ter pedido a licença da função para trabalhar como jurista no banco BIC.
Fonte CMA "justiça" Portuguesa tem destas coisas, nada que ao longo desta "democracia" não estejamos habituados, ex.ministros para cargos de empresas que tutelavam, espiões para empresas que faziam "trabalhinhos" magistrados para clubes de futebol ou bancos enfim até quando isto vai durar. Já para não esquecer dos processos arquivados e outros que tardam em chegar ao fim com políticos como cartaz.
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