Rui Pedro desapareceu há 14 anos
22 Fev, 2012, 20:39
Já passaram quase 14 anos desde o desaparecimento de Rui Pedro. O caso chegou praticamente a cair ...
O camionista Afonso Dias foi esta quarta-feira absolvido do crime do rapto de Rui Pedro pelo tribunal de Lousada. O colectivo de juízes não deu como provado que o arguido levou a criança a uma prostituta.(…)
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"Fundamentalmente [a decisão] baseia-se em declarações de inspectores da PJ que não quiseram verter para os autos as afirmações que aqui fizeram. O tribunal não credibilizou as declarações de Alcina Dias, credibilizou as declarações de inspetores da PJ que não poderia credibilizar", afirmou Ricardo Sá Fernandes.
O advogado da família de Rui Pedro, a criança que desapareceu em Lousada a 04 de março de 1998, sublinhou que o tribunal "entendeu que seria verdade que Alcina Dias teria estado com o menor, mas que não havia meios suficientes para concluir que o menor era Rui Pedro".
"Deu como provado tudo o que acusação sempre sustentou e a defesa sempre negou (...), mas concluiu que o encontro [de Alcina Dias] pode ter sido com outro rapaz e outro homem", afirmou Sá Fernandes, realçando que esta decisão "desvalorizou em absoluto as declarações de Alcina Dias" e "baseou-se apenas nas declaraçoes de inspetores da PJ que fizeram o triste espectáculo que puderam presenciar, que é absolutamente ilegal e implicará a anulação do julgamento".
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Inspector da Judiciária desmente Armando Vara.
O inspector da Polícia Judiciária de Aveiro que ontem foi ouvido no julgamento da Face Oculta desmentiu Armando Vara, a propósito da prenda dada pelo sucateiro Manuel Godinho. O ex-ministro tinha assegurado que o empresário de Ovar lhe tinha oferecido um equipamento do Esmoriz para o filho e que quando viu a prenda até se rira da mesma. A PJ, por seu turno, defendia que Godinho tinha entregue um saco a Vara, que poderia ter dinheiro, para pagamento dos favores que aquele lhe tinha feito: designadamente na Refer, onde pressionara Mário Lino para que lhe entregassem concursos públicos; e na EDP Imobiliária, onde lhe abrira a porta para os contactos com Paiva Nunes, então administrador. (…)
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