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domingo, 30 de junho de 2019

O PARLAMENTO PORTUGUÊS ENVERGONHA O PAÍS


Foto:RTP)


A ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA TRANSFORMOU-SE NUM ANTRO DE TRÁFICO DE INFLUÊNCIAS.
Em todas as áreas.
Na COMISSÃO PARLAMENTAR DE ECONOMIA, estão ligados a interesses privados, de forma muito activa, os Deputados António Topa (PSD, Empri, Empreendimentos Imobiliários, S.A.), Emídio Guerreiro (PSD, Garcia, Garcia S.A.), Fátima Ramos (PSD, Hotel Parque Serra da Lousã), Hortense Martins (PS, Associação dos Hotéis de Portugal), Joel Sá (PSD, Edibarcelos, S.A.), Hugo Pires (PS, CRIAT), Paulo Rios de Oliveira (PSD, ENOFORUM - Comércio e Exportação de Vinhos, S.A.), Luís Moreira Testa (PS, Fundação Renal Portuguesa), Pedro Coimbra (PS, Delta 2014 - Investimentos e Consultoria).
NA COMISSÃO PARLAMENTAR DE SAÚDE, estão ligados a interesses privados os Deputados António Sales (PS, “Grupo Sanfil”), Fátima Ramos (PSD, “ADFP”), Isabel Galriça Neto (CDS, “LUZ Saúde”), Isaura Pedro (PSD, “Clínica Doutor Benjamim Pedro”), José António Silva (PSD, “João, Pedro & José António Silva”), Maria Antónia Almeida Santos (PS, “Fundação Renal Portuguesa”), Ricardo Baptista Leite (PSD, “Fundação Renal Portuguesa”).
Na COMISSÃO DE AGRICULTURA E MAR, a lista de deputados promíscuos (com negócios nas áreas que tutelam) é extensa: Joaquim Barreto está ligado à "Rural Basto" e à "Mútua de Basto", Pedro do Ó Ramos à "Robocork" e à "Valor Inevitável", Norberto Patinho à "Fundação Alentejo", Maurício Marques à "MRV - Equipav" e "MRV-Construction"; já António Lima Costa serve os interesses da "Caixa de Crédito Agrícola Douro e Côa" e Nuno Serra os da "Mar e Rio Empreendimentos Marinhos".
Há mais! Mais empresas, alguns outros deputados, muitos são advogados e defendem interesse de todo o tipo de empresas!
Estes deputados tratam do interesse dos portugueses ou os interesses privados das empresas a que estão profissionalmente ligados? Defendem, em primeiro lugar, o interesse de alguns portugueses, o deles próprios e dos seus parceiros de negócios. Que anda o Presidente do Parlamento a fazer para não detectar esta vergonha? 
E a subcomissão de Ética do Parlamento ainda existe? E quem permite esta promiscuidade, este conflito de interesses, real e permanente? 
O tráfico de influências institucionalizou-se, a Democracia definha. E porque não dissolveu o Presidente da República esta Assembleia? 
Que interesses o impediram?

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