Foto:RTP)
A ASSEMBLEIA DA
REPÚBLICA TRANSFORMOU-SE NUM ANTRO DE TRÁFICO DE INFLUÊNCIAS.
Em todas as
áreas.
Na COMISSÃO
PARLAMENTAR DE ECONOMIA, estão ligados a interesses privados, de forma muito
activa, os Deputados António Topa (PSD, Empri, Empreendimentos Imobiliários,
S.A.), Emídio Guerreiro (PSD, Garcia, Garcia S.A.), Fátima Ramos (PSD, Hotel
Parque Serra da Lousã), Hortense Martins (PS, Associação dos Hotéis de Portugal), Joel Sá (PSD, Edibarcelos,
S.A.), Hugo Pires (PS, CRIAT), Paulo Rios de Oliveira (PSD, ENOFORUM - Comércio
e Exportação de Vinhos, S.A.), Luís Moreira Testa (PS, Fundação Renal
Portuguesa), Pedro Coimbra (PS, Delta 2014 - Investimentos e Consultoria).
NA
COMISSÃO PARLAMENTAR DE SAÚDE, estão ligados a interesses privados os Deputados
António Sales (PS, “Grupo Sanfil”), Fátima Ramos (PSD, “ADFP”), Isabel Galriça
Neto (CDS, “LUZ Saúde”), Isaura Pedro (PSD, “Clínica Doutor Benjamim Pedro”),
José António Silva (PSD, “João, Pedro & José António Silva”), Maria Antónia
Almeida Santos (PS, “Fundação Renal Portuguesa”), Ricardo Baptista Leite (PSD,
“Fundação Renal Portuguesa”).
Na
COMISSÃO DE AGRICULTURA E MAR, a lista de deputados promíscuos (com negócios
nas áreas que tutelam) é extensa: Joaquim Barreto está ligado à "Rural
Basto" e à "Mútua de Basto", Pedro do Ó Ramos à
"Robocork" e à "Valor Inevitável", Norberto Patinho à
"Fundação Alentejo", Maurício Marques à "MRV - Equipav" e
"MRV-Construction"; já António Lima Costa serve os interesses da
"Caixa de Crédito Agrícola Douro e Côa" e Nuno Serra os da "Mar
e Rio Empreendimentos Marinhos".
Há
mais! Mais empresas, alguns outros deputados, muitos são advogados e defendem
interesse de todo o tipo de empresas!
Estes
deputados tratam do interesse dos portugueses ou os interesses privados das
empresas a que estão profissionalmente ligados? Defendem, em primeiro lugar, o
interesse de alguns portugueses, o deles próprios e dos seus parceiros de
negócios. Que anda o Presidente do Parlamento a fazer para não detectar esta
vergonha?
E a subcomissão de Ética do Parlamento ainda existe? E quem permite
esta promiscuidade, este conflito de interesses, real e permanente?
O tráfico
de influências institucionalizou-se, a Democracia definha. E porque não
dissolveu o Presidente da República esta Assembleia?
Que interesses o
impediram?
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