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quarta-feira, 15 de março de 2017

“Assalto ao aeroporto” na base de Beja treina capacidades da Força Aérea





Durante o RT17 serão executadas as seguintes missões:
• Defesa do espaço aéreo

• Proteção a helicópteros e viaturas terrestres de transporte em missão humanitária

• Apoio aéreo próximo a forças terrestres e operações especiais

• Extração de elementos militares ou civis, com e sem ameaça aérea

• Lançamento de carga e de Pára-quedistas

• Busca e Salvamento em zonas de combate

• Evacuações aeromédicas

• Operações CIMIC ( Cooperação civil – militar)

• Defesa de meios aéreos de importância estratégica

• Ataque convencional com armamento guiado e de alta precisão a alvos fixos e móveis

• Ataque convencional a forças marítimas

Ao longo de 12 dias, o exercício reúne 3500 militares de seis países e da NATO
JOÃO RELVAS/LUSA
Um "assalto" ao aeroporto conduzido com sucesso foi o cenário escolhido pela Força Aérea Portuguesa (FAP) para o exercício desta terça-feira na base de Beja, reunindo forças nacionais e estrangeiras.Um “assalto” ao aeroporto conduzido com sucesso foi o cenário escolhido pela Força Aérea Portuguesa (FAP) para o exercício desta terça-feira na base de Beja, reunindo forças nacionais e estrangeiras que treinaram capacidades e experiências comuns.

Designado “Real Thaw 2017”, o exercício anual da FAP reuniu na Base Aérea n.º 11, Beja, aeronaves portuguesas, dos EUA, da Bélgica, da NATO e de Espanha, numa demonstração de meios e capacidades, a que assistiram o chefe do Estado-Maior da Força Aérea, Manuel Rolo, e o secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello.Seis caças F-16, 3 F-18, 3 aviões C-130, uma aeronave C-295, um aviocar, dois caça-bombardeiros Alpha-Jet e um DA-20, aeronave de guerra eletrónica, descolaram na base de Beja, numa operação coordenada pelo tenente-coronel João Rosa, que desenhou o programa dos 12 dias do exercício. A missão consistia no resgate de um prisioneiro por uma equipa do Destacamento de Ações Especiais da Marinha, que entrou em ação após as aeronaves garantirem o “controlo aéreo” da zona e assegurarem um “corredor livre” para a libertação.Um cenário “muito próximo” do que acontece nos teatros de operações onde os militares portugueses e dos países aliados estão empenhados, disse. “Isso acontece frequentemente no Afeganistão, na Líbia ou na Síria em que nós temos tropas amigas muito perto de tropas inimigas. Para as aeronaves lá em cima é muito difícil saber quem é quem e então nós temos controladores aéreos tático avançados que garantem que o piloto emprega o seu armamento no sítio certo e não no sítio errado”, disse.As aeronaves empregues esta terça-feira “são caças cujo trabalho é proteger de ameaças aéreas direcionados ao solo”, explicou, frisando que são também treinadas operações como recolha de pessoal não militar em território hostil, largada de carga e evacuações médicas. “Isto na prática traduz-se em capacidade, a aviação não é uma coisa que se vai ao `Google´ aprender como se faz, e a melhor maneira de o fazer é mesmo aprender com outros, partilhando a informação”, defendeu João Rosa.Para o governo, afirmou por seu lado o secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello, o “Real Thaw” é um exercício “fundamental que treina atividades que as Forças Armadas treinam e praticam todos os dias nos cenários em que estão empenhadas”. “São essenciais para a capacidade de resposta, para o nível de prontidão e para a qualidade do produto operacional das nossas Forças Armadas que é reconhecida pelos nossos aliados”, disse.Ao longo de 12 dias, o exercício, que termina dia 17, reúne 3500 militares de seis países e da NATO.

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