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terça-feira, 22 de abril de 2014

Tudo o que precisas de saber sobre o vinho. 1/6

O termo casta tem a sua origem no latim significando pura, sem misturas. A casta é uma característica comum de um conjunto de videiras provenientes de uma ou várias plantas morfologicamente semelhantes. Ou seja, no que respeita à videira, a espécie é sempre a mesma, vitis vinífera, a variedade é que difere.

Em todo o mundo existem entre dez a vinte mil castas, no entanto, destas apenas cerca de quinhentas foram isoladas, cultivadas e reproduzidas pelo Homem.

Castas
Noção de Terroir
Ao agregado de características transmitidas pelo solo e pelo clima às videiras, os franceses deram o nome de "terroir" e não podemos falar de castas de videiras, sem fazer a sua associação ao terroir, pois conforme o local onde se encontra plantada, uma mesma casta reage de forma diferente originando diferenças no produto final, o vinho.
O aroma varietal da casta
A mesma casta em solos e climas diferentes origina vinhos diferenciados, embora algumas componentes aromáticas próprias da casta se mantenham; a esta componente que se mantém chamamos o aroma varietal da casta. Existem castas autorizadas e recomendadas nas várias regiões demarcadas. Nesta secção irá encontrar as castas mais utilizadas em Portugal, bem como outras de interesse. As castas estão classificadas em brancas e tintas, em função da cor da sua película.
Nenhuma casta é totalmente perfeita em componentes pelo que, por norma e tradição, nos países do Velho Mundo, os vinhos sempre se fizeram a partir de várias castas.

 Alvarinho

A casta Alvarinho é uma das mais notáveis castas brancas portuguesas. É uma casta muito antiga e de baixa produção que é sobretudo plantada na zona de Monção e Melgaço (região dos Vinhos Verdes). Pode adquirir duas formas distintas: cacho pequeno, pouco compacto e bagos pequenos e dourados ou cacho médio e de bagos maiores que permanecem esverdeados quando maduros. Esta casta é responsável pelo sucesso dos primeiros vinhos portugueses "monovarietais" (uma só casta), pois em Portugal os vinhos de lote (mistura de várias castas) são mais comuns. A casta Alvarinho produz vinhos bastante aromáticos e que atingem graduações alcoólicas elevadas conservando uma acidez muito equilibrada.



A casta Alvarinho é uma das mais notáveis castas brancas portuguesas. É uma casta muito antiga e de baixa produção que é sobretudo plantada na zona de Monção e Melgaço (região dos Vinhos Verdes). Pode adquirir duas formas distintas: cacho pequeno, pouco compacto e bagos pequenos e dourados ou cacho médio e de bagos maiores que permanecem esverdeados quando maduros. Esta casta é responsável pelo sucesso dos primeiros vinhos portugueses "monovarietais" (uma só casta), pois em Portugal os vinhos de lote (mistura de várias castas) são mais comuns. A casta Alvarinho produz vinhos bastante aromáticos e que atingem graduações alcoólicas elevadas conservando uma acidez muito equilibrada.
Antão Vaz

A casta Antão Vaz é umas das castas mais importantes da zona do Alentejo. Oriunda da Vidigueira, no sul alentejano, é bastante resistente à seca e às doenças. Apresenta cachos de tamanho médio com bagos pequenos e uniformes que são de cor verde amarelada e que no fim da maturação passam a ser de cor amarela. Os vinhos produzidos por esta casta são bastante aromáticos (predominam os aromas a frutos tropicais) e têm, geralmente, cor citrina.



A casta Antão Vaz é umas das castas mais importantes da zona do Alentejo. Oriunda da Vidigueira, no sul alentejano, é bastante resistente à seca e às doenças. Apresenta cachos de tamanho médio com bagos pequenos e uniformes que são de cor verde amarelada e que no fim da maturação passam a ser de cor amarela. Os vinhos produzidos por esta casta são bastante aromáticos (predominam os aromas a frutos tropicais) e têm, geralmente, cor citrina.
Arinto

Sinonimias: PEDERNÃ
Uma das castas portuguesas mais antigas e de grande tradição, especialmente na região de Bucelas. Encontra-se difundida na maioria das regiões vitivinícolas, uma vez que uma das suas características é a capacidade de adaptação a diferentes terrenos e climas. A Arinto, que na região dos Vinhos Verdes é conhecida por Pedernã, tem na boa acidez um dos seus maiores trunfos, a que se junta uma estrutura de qualidade e um toque aveludado. O aroma é relativamente discreto, sobressaindo notas minerais, de maçã verde e limão. Casta de grande nobreza, com bagos de coloração amarelada que amadurecem tardiamente, produz vinhos que evoluem muito bem em garrafa, ganhando elegância e complexidade.



Sinonimias: PEDERNÃ
Uma das castas portuguesas mais antigas e de grande tradição, especialmente na região de Bucelas. Encontra-se difundida na maioria das regiões vitivinícolas, uma vez que uma das suas características é a capacidade de adaptação a diferentes terrenos e climas. A Arinto, que na região dos Vinhos Verdes é conhecida por Pedernã, tem na boa acidez um dos seus maiores trunfos, a que se junta uma estrutura de qualidade e um toque aveludado. O aroma é relativamente discreto, sobressaindo notas minerais, de maçã verde e limão. Casta de grande nobreza, com bagos de coloração amarelada que amadurecem tardiamente, produz vinhos que evoluem muito bem em garrafa, ganhando elegância e complexidade.
Avesso

A casta Avesso é cultivada na região dos Vinhos Verdes, contudo a sua plantação concentra-se próxima da região do Douro, especificamente nas sub-regiões de Baião, Resende e Cinfães. Aí, encontra as condições favoráveis para se desenvolver, uma vez que prefere solos mais secos e menos férteis do que aqueles que habitualmente existem em outras zonas da região dos Vinhos Verdes. Os cachos da casta Avesso são de tamanho médio e os seus bagos são grandes e verde-amarelados. Esta casta origina vinhos aromáticos, bastante saborosos e harmoniosos. As qualidades da casta Avesso são verdadeiramente apreciadas quando as condições de maturação permitem elaborar vinhos com, pelo menos, 11% de álcool.



A casta Avesso é cultivada na região dos Vinhos Verdes, contudo a sua plantação concentra-se próxima da região do Douro, especificamente nas sub-regiões de Baião, Resende e Cinfães. Aí, encontra as condições favoráveis para se desenvolver, uma vez que prefere solos mais secos e menos férteis do que aqueles que habitualmente existem em outras zonas da região dos Vinhos Verdes. Os cachos da casta Avesso são de tamanho médio e os seus bagos são grandes e verde-amarelados. Esta casta origina vinhos aromáticos, bastante saborosos e harmoniosos. As qualidades da casta Avesso são verdadeiramente apreciadas quando as condições de maturação permitem elaborar vinhos com, pelo menos, 11% de álcool.
Azal

A casta Azal Branco é uma casta de qualidade cultivada na região dos Vinhos Verdes, principalmente nas sub-regiões de Penafiel, Amarante e Basto. No início do século XX, era a principal casta para a produção do vinho branco da região. Os cachos da Azal Branco são de tamanho médio e constituídos por bagos grandes de disposição compacta. É uma casta muito produtiva, de maturação tardia e os seus bagos apresentam uma cor esverdeada mesmo no final de maturação. Os vinhos que possuem a casta Azal Branco na sua composição apresentam aromas frutados pouco intensos. São vinhos bastante acidulados, por isso são raros os monovarietais de Azal Branco.



A casta Azal Branco é uma casta de qualidade cultivada na região dos Vinhos Verdes, principalmente nas sub-regiões de Penafiel, Amarante e Basto. No início do século XX, era a principal casta para a produção do vinho branco da região. Os cachos da Azal Branco são de tamanho médio e constituídos por bagos grandes de disposição compacta. É uma casta muito produtiva, de maturação tardia e os seus bagos apresentam uma cor esverdeada mesmo no final de maturação. Os vinhos que possuem a casta Azal Branco na sua composição apresentam aromas frutados pouco intensos. São vinhos bastante acidulados, por isso são raros os monovarietais de Azal Branco.
Bical

Sinonímias: Borrado das Moscas
A casta Bical é típica da região das Beiras, nomeadamente da zona da Bairrada e do Dão (onde se denomina "Borrado das Moscas", devido às pequenas manchas castanhas que surgem nos bagos maduros). Aquando da época da revolução tecnológica na Bairrada, nos anos 80, foi possível conhecer todas as qualidades da casta Bical. Assim, a par da casta Maria Gomes, a Bical é uma das mais importantes castas da região. Esta casta é de maturação precoce, por isso os seus bagos conservam bastante acidez. É muito resistente à podridão, contudo particularmente sensível ao oídio. Os vinhos produzidos com esta casta são muito aromáticos, frescos e bem estruturados. Na Bairrada a casta Bical é muito utilizada na produção de espumante.






Sinonímias: Borrado das Moscas
A casta Bical é típica da região das Beiras, nomeadamente da zona da Bairrada e do Dão (onde se denomina "Borrado das Moscas", devido às pequenas manchas castanhas que surgem nos bagos maduros). Aquando da época da revolução tecnológica na Bairrada, nos anos 80, foi possível conhecer todas as qualidades da casta Bical. Assim, a par da casta Maria Gomes, a Bical é uma das mais importantes castas da região. Esta casta é de maturação precoce, por isso os seus bagos conservam bastante acidez. É muito resistente à podridão, contudo particularmente sensível ao oídio. Os vinhos produzidos com esta casta são muito aromáticos, frescos e bem estruturados. Na Bairrada a casta Bical é muito utilizada na produção de espumante.
Cercial

Sinonimias: Esgana Cão; Cerceal; Sercial
A casta Cercial é cultivada em diferentes regiões vitícolas. De acordo com a região pode adoptar diferentes grafias e apresentar características ligeiramente diferentes. São conhecidas a Cercial do Douro e do Dão, a Cerceal da Bairrada e a Sercial da Madeira, também denominada de Esgana Cão no Douro. As principais características das variedades da Cercial são a elevada produção e boa acidez. Esta casta produz o famoso vinho generoso Cercial da Madeira, um vinho seco que depois de envelhecer adquire características excepcionais. Os vinhos monovarietais desta casta são geralmente um pouco desequilibrados, por isso é costume lotar a Cercial com outras castas como a Bical, Fernão Pires ou Malvasia Fina. Nestes vinhos, a característica herdada da Cercial são a acidez elevada e os aromas delicados.



Sinonimias : Esgana Cão; Cerceal; Sercial
A casta Cercial é cultivada em diferentes regiões vitícolas. De acordo com a região pode adoptar diferentes grafias e apresentar características ligeiramente diferentes. São conhecidas a Cercial do Douro e do Dão, a Cerceal da Bairrada e a Sercial da Madeira, também denominada de Esgana Cão no Douro. As principais características das variedades da Cercial são a elevada produção e boa acidez. Esta casta produz o famoso vinho generoso Cercial da Madeira, um vinho seco que depois de envelhecer adquire características excecionais. Os vinhos monovarietais desta casta são geralmente um pouco desequilibrados, por isso é costume lotar a Cercial com outras castas como a Bical, Fernão Pires ou Malvasia Fina. Nestes vinhos, a característica herdada da Cercial são a acidez elevada e os aromas delicados.
Chardonnay

A casta Chardonnay é vinificada em praticamente todo o mundo vinícola. À semelhança do que acontece mundo fora, em Portugal, esta casta encontra-se também um pouco por todo país, mas tendo maior incidência nas regiões das Beiras, Estremadura e Trás-os-Montes. Sendo uma das principais castas da região de Champagne, é muito utilizada para fazer vinhos espumantes e brancos doces. Os bagos têm uma coloração verde-amarelada, e tendem a amadurecer precocemente. Origina vinhos equilibrados e com uma acidez razoável. Na boca são encorpados e persistentes. Adaptam-se bem ao envelhecimento. Os seus aromas característicos são: torrados, amanteigados e frutados, mas com alguma complexidade (maçã, melão, manga, ananás e frutos secos).



A casta Chardonnay é vinificada em praticamente todo o mundo vinícola. À semelhança do que acontece mundo fora, em Portugal, esta casta encontra-se também um pouco por todo país, mas tendo maior incidência nas regiões das Beiras, Estremadura e Trás-os-Montes. Sendo uma das principais castas da região de Champagne, é muito utilizada para fazer vinhos espumantes e brancos doces. Os bagos têm uma coloração verde-amarelada, e tendem a amadurecer precocemente. Origina vinhos equilibrados e com uma acidez razoável. Na boca são encorpados e persistentes. Adaptam-se bem ao envelhecimento. Os seus aromas característicos são: torrados, amanteigados e frutados, mas com alguma complexidade (maçã, melão, manga, ananás e frutos secos).
Encruzado

É considerada por alguns enólogos, uma das grandes castas portuguesas, capaz de dar origem a excelentes vinhos brancos. Com bagos de coloração verde-amarelada, é cultivada quase exclusivamente na região do Dão e requer particulares cuidados e atenções para dela se possa extrair os seus melhores aromas. Bem tratada, resulta em vinhos elegantes e complexos, com sugestões aromáticas minerais, de pimento verde, rosas, violetas e citrinos. O tempo dá-lhe aromas e sabores de avelã e resina e, com fermentação em barricas de carvalho, sobressaem aromas de baunilha e uma boa envolvência e untuosidade na boca. A sua nobreza proporciona vinhos de grande longevidade, evoluindo bem durante décadas.



É considerada por alguns enólogos uma das grandes castas portuguesas, capaz de dar origem a excelentes vinhos brancos. Com bagos de coloração verde-amarelada, é cultivada quase exclusivamente na região do Dão e requer particulares cuidados e atenções para dela se possa extrair os seus melhores aromas. Bem tratada, resulta em vinhos elegantes e complexos, com sugestões aromáticas minerais, de pimento verde, rosas, violetas e citrinos. O tempo dá-lhe aromas e sabores de avelã e resina e, com fermentação em barricas de carvalho, sobressaem aromas de baunilha e uma boa envolvência e untuosidade na boca. A sua nobreza proporciona vinhos de grande longevidade, evoluindo bem durante décadas.
Fernão Pires

Sinonímias: MARIA GOMES
Uma das castas portuguesas mais antigas e, de longe, a mais cultivada das castas brancas. Está espalhada por praticamente todas as regiões vitícolas, com destaque para o Ribatejo e a Bairrada, onde é mais conhecida por Maria Gomes. De grande capacidade produtiva, é também uma casta polémica, havendo quem a critique por dar vinhos demasiado planos, por falta de acidez, e de estar muito sujeita à oxidação. Mas, com o mesmo vigor, gabam-lhe os extraordinários dotes aromáticos e a capacidade de, bem tratada, proporcionar a obtenção de vinhos distintos e de forte personalidade. Apresenta aromas cítricos maduros (laranja) e notas de mimosa, tília e laranjeira, integrando-se na família de castas aromáticas como o Alvarinho, o Loureiro e o Moscatel.



Sinonímias: MARIA GOMES
Uma das castas portuguesas mais antigas e, de longe, a mais cultivada das castas brancas. Está espalhada por praticamente todas as regiões vitícolas, com destaque para o Ribatejo e a Bairrada, onde é mais conhecida por Maria Gomes. De grande capacidade produtiva, é também uma casta polémica, havendo quem a critique por dar vinhos demasiado planos, por falta de acidez, e de estar muito sujeita à oxidação. Mas, com o mesmo vigor, gabam-lhe os extraordinários dotes aromáticos e a capacidade de, bem tratada, proporcionar a obtenção de vinhos distintos e de forte personalidade. Apresenta aromas cítricos maduros (laranja) e notas de mimosa, tília e laranjeira, integrando-se na família de castas aromáticas como o Alvarinho, o Loureiro e o Moscatel.
Fonte cal

A casta Fonte Cal é oriunda da Beira Interior, sendo essencialmente aí plantada, particularmente na zona de Pinhel. É uma casta de boa produção e de adaptação fácil a quaisquer condições climáticas. Apresenta cachos médios e muito compactos com bagos verde amarelados. Nos vinhos produzidos a partir desta casta dominam os aromas florais e frutados, a boa acidez e um sabor agradável e bem estruturado. Todavia, a casta Fonte Cal é mais utilizada como casta de lote, especialmente com a casta Arinto.



A casta Fonte Cal é oriunda da Beira Interior, sendo essencialmente aí plantada, particularmente na zona de Pinhel. É uma casta de boa produção e de adaptação fácil a quaisquer condições climáticas. Apresenta cachos médios e muito compactos com bagos verde amarelados. Nos vinhos produzidos a partir desta casta dominam os aromas florais e frutados, a boa acidez e um sabor agradável e bem estruturado. Todavia, a casta Fonte Cal é mais utilizada como casta de lote, especialmente com a casta Arinto.
Gouveio

A casta Gouveio é cultivada na região do Douro, onde é também conhecida por Verdelho, por isso é muitas vezes confundida com a casta Verdelho cultivada nos Açores e Madeira. É uma casta com bom amadurecimento e de boa produção. Apresenta cachos médios e compactos que produzem uvas pequenas de cor verde-amarelada. Os vinhos produzidos com Gouveio apresentam um excelente equilíbrio entre acidez e açúcar, caracterizando-se pela sua elevada graduação, boa estrutura e aromas intensos. Além disso, são vinhos que possuem excelentes condições para envelhecimento em garrafa



A casta Gouveio é cultivada na região do Douro, onde é também conhecida por Verdelho, por isso é muitas vezes confundida com a casta Verdelho cultivada nos Açores e Madeira. É uma casta com bom amadurecimento e de boa produção. Apresenta cachos médios e compactos que produzem uvas pequenas de cor verde-amarelada. Os vinhos produzidos com Gouveio apresentam um excelente equilíbrio entre acidez e açúcar, caracterizando-se pela sua elevada graduação, boa estrutura e aromas intensos. Além disso, são vinhos que possuem excelentes condições para envelhecimento em garrafa.
Loureiro

Cultivada sobretudo no Alto Minho, em terras do vale do Lima, é uma casta com um já longo historial e uma das principais responsáveis, nas últimas décadas, pela afirmação dos vinhos verdes brancos. Aromaticamente exuberante, há quem a considere, a par do Moscatel, a mais perfumada das castas portuguesas, sugerindo loureiro (e daí lhe virá o nome), tília, acácia, laranja e pêssego. Tal como acontece com o Alvarinho, o Loureiro é uma casta de grande tipicidade, usada também em vinhos de casta única. As suas excepcionais qualidades aromáticas constroem, com outras uvas da região, alguns dos melhores vinhos brancos portugueses.






Cultivada sobretudo no Alto Minho, em terras do vale do Lima, é uma casta com um já longo historial e uma das principais responsáveis, nas últimas décadas, pela afirmação dos vinhos verdes brancos. Aromaticamente exuberante, há quem a considere, a par do Moscatel, a mais perfumada das castas portuguesas, sugerindo loureiro (e daí lhe virá o nome), tília, acácia, laranja e pêssego. Tal como acontece com o Alvarinho, o Loureiro é uma casta de grande tipicidade, usada também em vinhos de casta única. As suas excecionais qualidades aromáticas constroem, com outras uvas da região, alguns dos melhores vinhos brancos portugueses.
Malvasia – Fina

Sinonimias: Boal Branco; Boal; Assario Branco; Arinto Galego
A Malvasia Fina é essencialmente plantada no interior do norte de Portugal, na região do Douro e na sub-região Távora-Varosa. Contudo, é também cultivada na zona de Portalegre (onde se denomina Arinto Galego), Dão (onde é conhecida por Assario Branco) e na Madeira (onde adquire o nome de Boal). É uma casta que não tolera temperaturas muito altas, por isso é necessário estudar a época ideal para realizar a vindima de modo a evitar a deterioração dos bagos. É particularmente sensível à podridão e a algumas doenças e pragas da vinha, como oídio e o desavinho. A Malvasia Fina produz vinhos de acidez moderada e de aromas e sabores delicados e pouco complexos. Esta casta é de produção regular e constituída por cachos e bagos de tamanho médio.



Sinonimias: Boal Branco; Boal; Assario Branco; Arinto Galego
A Malvasia Fina é essencialmente plantada no interior do norte de Portugal, na região do Douro e na sub-região Távora-Varosa. Contudo, é também cultivada na zona de Portalegre (onde se denomina Arinto Galego), Dão (onde é conhecida por Assario Branco) e na Madeira (onde adquire o nome de Boal). É uma casta que não tolera temperaturas muito altas, por isso é necessário estudar a época ideal para realizar a vindima de modo a evitar a deterioração dos bagos. É particularmente sensível à podridão e a algumas doenças e pragas da vinha, como oídio e o desavinho. A Malvasia Fina produz vinhos de acidez moderada e de aromas e sabores delicados e pouco complexos. Esta casta é de produção regular e constituída por cachos e bagos de tamanho médio.
Moscatel

Sinonimias: Moscatel Galego; Moscatel de Setúbal
A casta Moscatel é originária do Médio Oriente e terá sido introduzida em terras nacionais na época do Império Romano. Sofreu muitas transformações ao longo dos séculos e hoje, existem três variedades da casta Moscatel em Portugal. A variedade Moscatel de Setúbal é a mais plantada em Portugal, e a sua produção concentra-se na Península de Setúbal, cujo clima ameno permite a maturação ideal dos bagos. Esta casta é imprescindível na elaboração do vinho generoso "Moscatel de Setúbal", contudo também é utilizada para enriquecer aromaticamente outros vinhos brancos da região, uma vez que é uma casta primária (marca o paladar e aroma dos vinhos). Na região do Douro, na zona de Favaios e Alijó, é cultivada a variedade branca Moscatel Galego utilizada na produção de um vinho licoroso.



Sinonimias: Moscatel Galego; Moscatel de Setúbal
A casta Moscatel é originária do Médio Oriente e terá sido introduzida em terras nacionais na época do Império Romano. Sofreu muitas transformações ao longo dos séculos e hoje, existem três variedades da casta Moscatel em Portugal. A variedade Moscatel de Setúbal é a mais plantada em Portugal, e a sua produção concentra-se na Península de Setúbal, cujo clima ameno permite a maturação ideal dos bagos. Esta casta é imprescindível na elaboração do vinho generoso "Moscatel de Setúbal", contudo também é utilizada para enriquecer aromaticamente outros vinhos brancos da região, uma vez que é uma casta primária (marca o paladar e aroma dos vinhos). Na região do Douro, na zona de Favaios e Alijó, é cultivada a variedade branca Moscatel Galego utilizada na produção de um vinho licoroso.
Rabo-de-Ovelha

nonimias: Rabigato
A casta Rabo de Ovelha é cultivada na região do Douro, especialmente na zona do Douro Superior. É plantada em pequenas quantidades na região dos Vinhos Verdes sob o nome de Rabigato e nas zonas vitícolas do sul do país (Estremadura, Ribatejo e Alentejo) onde é mais divulgada. A casta Rabo de Ovelha apresenta cachos médios e bagos pequenos de cor verde amarelada. É uma casta muito sensível ao oídio e ao míldio. O vinho elaborado a partir desta casta é mais utilizado para produzir vinhos de lote. As principais qualidades da casta Rabo de Ovelha nos vinhos são o alto teor alcoólico, boa longevidade e elevada acidez. Os vinhos que incluem esta casta na sua composição apresentam aromas discretos, com notas florais, vegetais e até minerais.



Sinonimias: Rabigato
A casta Rabo de Ovelha é cultivada na região do Douro, especialmente na zona do Douro Superior. É plantada em pequenas quantidades na região dos Vinhos Verdes sob o nome de Rabigato e nas zonas vitícolas do sul do país (Estremadura, Ribatejo e Alentejo) onde é mais divulgada. A casta Rabo de Ovelha apresenta cachos médios e bagos pequenos de cor verde amarelada. É uma casta muito sensível ao oídio e ao míldio. O vinho elaborado a partir desta casta é mais utilizado para produzir vinhos de lote. As principais qualidades da casta Rado de Ovelha nos vinhos são o alto teor alcoólico, boa longevidade e elevada acidez. Os vinhos que incluem esta casta na sua composição apresentam aromas discretos, com notas florais, vegetais e até minerais.
SauvignonBlanc

De película verde, a uva Sauvignon é originária da região de Bordeaux, em França. É hoje plantada em muitas das regiões vinícolas mundiais, produzindo vinhos monovarietais atrevidos e frescos. Esta casta é também muito utilizada em vinhos de sobremesa como os Sauternes. Dependendo do clima, o sabor pode variar de um vegetal agressivo a um tropical adocicado. Juntamente com os vinhos da casta Riesling, os vinhos monovarietaisSauvignonBlanc foram dos primeiros vinhos serem engarrafados com o tipo de vedação "screwcap" em quantidades comerciais, especialmente pelos produtores da Nova Zelândia.



De película verde, a uva Sauvignon é originária da região de Bordeaux, em França. É hoje plantada em muitas das regiões vinícolas mundiais, produzindo vinhos monovarietais atrevidos e frescos. Esta casta é também muito utilizada em vinhos de sobremesa como os Sauternes. Dependendo do clima, o sabor pode variar de um vegetal agressivo a um tropical adocicado. Juntamente com os vinhos da casta Riesling, os vinhos monovarietais Sauvignon Blanc foram dos primeiros vinhos serem engarrafados com o tipo de vedação "screwcap" em quantidades comerciais, especialmente pelos produtores da Nova Zelândia.
Síria

Sinonimias: Côdega; Roupeiro; Alvadurão; Crato Branco
A casta Síria é cultivada nas regiões do interior de Portugal. Já foi a casta branca mais plantada na região alentejana, onde é denominada Roupeiro, contudo, verificou-se que as temperaturas demasiado elevadas do Alentejo não eram benéficas para esta casta: os vinhos não tinham frescura, boa acidez e perdiam os aromas rapidamente. Assim, desenvolveu-se o cultivo da Síria nas terras mais altas e frescas da Beira Interior (nomeadamente na zona de Castelo Rodrigo) e Dão (onde a casta é conhecida por Alvadurão, Côdega ou Crato Branco). A Síria é uma casta muito produtiva de cachos e bagos pequenos. Apesar de ser bem resistente ao oídio e ao míldio é bastante sensível à podridão. Os vinhos produzidos com esta casta são delicados, frescos e elegantes.



Sinonimias: Côdega; Roupeiro; Alvadurão; Crato Branco
A casta Síria é cultivada nas regiões do interior de Portugal. Já foi a casta branca mais plantada na região alentejana, onde é denominada Roupeiro, contudo, verificou-se que as temperaturas demasiado elevadas do Alentejo não eram benéficas para esta casta: os vinhos não tinham frescura, boa acidez e perdiam os aromas rapidamente. Assim, desenvolveu-se o cultivo da Síria nas terras mais altas e frescas da Beira Interior (nomeadamente na zona de Castelo Rodrigo) e Dão (onde a casta é conhecida por Alvadurão, Côdega ou Crato Branco). A Síria é uma casta muito produtiva de cachos e bagos pequenos. Apesar de ser bem resistente ao oídio e ao míldio é bastante sensível à podridão. Os vinhos produzidos com esta casta são delicados, frescos e elegantes.
Terrantez

Sinonimias: Folgasão
A casta Terrantez é originária do Dão, onde é conhecida como Folgasão. É também cultivada nos Açores, nomeadamente na zona do Pico e Biscoitos e na Madeira, onde é considerada uma casta nobre para a produção de vinho generoso. A Terrantez é uma casta rara e, neste momento, encontra-se quase extinta. Uma das razões para a sua extinção é a grande tendência que a Terrantez tem para a podridão (muitas vezes não resiste até à época da vindima). Os cachos da Terrantez são pequenos, compactos e constituídos por bagos pequenos de cor verde-amarelada. Os vinhos produzidos pela Terrantez são bastante perfumados, encorpados e de sabor persistente.



Sinonimias: Folgasão
A casta Terrantez é originária do Dão, onde é conhecida como Folgasão. É também cultivada nos Açores, nomeadamente na zona do Pico e Biscoitos e na Madeira, onde é considerada uma casta nobre para a produção de vinho generoso. A Terrantez é uma casta rara e, neste momento, encontra-se quase extinta. Uma das razões para a sua extinção é a grande tendência que a Terrantez tem para a podridão (muitas vezes não resiste até à época da vindima). Os cachos da Terrantez são pequenos, compactos e constituídos por bagos pequenos de cor verde-amarelada. Os vinhos produzidos pela Terrantez são bastante perfumados, encorpados e de sabor persistente.
Trajadura

A casta Trajadura é oriunda da região dos Vinhos Verdes, particularmente da sub-região de Monção, apesar de ter alguma expressão na Galiza (Espanha). Rapidamente foi difundida para as outras sub-regiões, sendo cultivada em quase toda a região dos Vinhos Verdes. A casta Trajadura apresenta uma boa produção. Os seus cachos são muito compactos e de tamanho médio, compostos por bagos verde-amarelados de grandes dimensões. Os vinhos produzidos com a casta Trajadura apresentam aromas pouco intensos e normalmente, são um pouco desequilibrados. É comum lotar a casta Trajadura com a casta Loureiro ou, por vezes, com a Alvarinho (castas da mesma região e mais aromáticas), para atribuir maior grau alcoólico e melhor equilíbrio aos vinhos.


A casta Trajadura é oriunda da região dos Vinhos Verdes, particularmente da sub-região de Monção, apesar de ter alguma expressão na Galiza (Espanha). Rapidamente foi difundida para as outras sub-regiões, sendo cultivada em quase toda a região dos Vinhos Verdes. A casta Trajadura apresenta uma boa produção. Os seus cachos são muito compactos e de tamanho médio, compostos por bagos verde-amarelados de grandes dimensões. Os vinhos produzidos com a casta Trajadura apresentam aromas pouco intensos e normalmente, são um pouco desequilibrados. É comum lotar a casta Trajadura com a casta Loureiro ou, por vezes, com a Alvarinho (castas da mesma região e mais aromáticas), para atribuir maior grau alcoólico e melhor equilíbrio aos vinhos.
Verdelho (da Madeira)

Sinonimias: Gouveio
A casta Verdelho ficou famosa por ser uma das castas utilizadas na produção do vinho generoso da Madeira. Depois da época da filoxera, o seu cultivo decresceu na ilha, no entanto ainda hoje continua a ser utilizada na produção de vinhos de mesa e generosos. A casta Verdelho é também cultivada nos Açores. Ultimamente, a casta Verdelho tem sido utilizada na produção de vinhos Australianos. Os vinhos produzidos com Verdelho são bastante aromáticos, equilibrados. Os vinhos da Madeira elaborados a partir da casta Verdelho são meio secos e de aromas delicados. A casta Verdelho apresenta cachos pequenos e compactos compostos por bagos pequenos de cor verde amarelada



Sinonimias: Gouveio
A casta Verdelho ficou famosa por ser uma das castas utilizadas na produção do vinho generoso da Madeira. Depois da época da filoxera, o seu cultivo decresceu na ilha, no entanto ainda hoje continua a ser utilizada na produção de vinhos de mesa e generosos. A casta Verdelho é também cultivada nos Açores. Ultimamente, a casta Verdelho tem sido utilizada na produção de vinhos Australianos. Os vinhos produzidos com Verdelho são bastante aromáticos, equilibrados. Os vinhos da Madeira elaborados a partir da casta Verdelho são meio secos e de aromas delicados. A casta Verdelho apresenta cachos pequenos e compactos compostos por bagos pequenos de cor verde amarelada.
Viosinho

A casta Viosinho é apenas cultivada nas regiões do Douro e de Trás-os-Montes, onde já é utilizada desde o século XIX. É uma casta de boa qualidade e indicada para a produção de vinho tranquilo e de vinho do Porto, todavia apresenta uma produção fraca e por isso é pouco cultivada. A Viosinho apresenta cachos e bagos pequenos de maturação precoce e bastante sensíveis à podridão. Esta casta desenvolve-se melhor em solos pouco secos. A casta produz vinhos bem estruturados, frescos e de aromas florais complexos. Normalmente são também alcoólicos e capazes de permanecer em garrafa durante alguns anos
Alfrocheiro

Sinonímias: Alfrocheiro Preto
É na região do Dão que a casta Alfrocheiro tem maior expressão. Presente em muitos dos vinhos da região, é considerada uma casta de elevada qualidade por vários enólogos. O cultivo desta casta, também conhecida por Alfrocheiro Preto na zona do Douro, estendeu-se com sucesso às regiões do Alentejo, Ribatejo e à zona de Palmela. A casta Alfrocheiro é bastante fértil, daí a necessidade de controlar a sua produção, para que os bagos não percam qualidades, como a cor. É também importante controlar a vindima desta casta, pois apresenta uma maturação precoce e é bastante suscetível a doenças, nomeadamente à podridão. Esta casta produz vinhos de cor muito intensa e com aromas que recordam flores silvestres, amoras maduras e especiarias.



Sinonímias: Alfrocheiro Preto
É na região do Dão que a casta Alfrocheiro tem maior expressão. Presente em muitos dos vinhos da região, é considerada uma casta de elevada qualidade por vários enólogos. O cultivo desta casta, também conhecida por Alfrocheiro Preto na zona do Douro, estendeu-se com sucesso às regiões do Alentejo, Ribatejo e à zona de Palmela. A casta Alfrocheiro é bastante fértil, daí a necessidade de controlar a sua produção, para que os bagos não percam qualidades, como a cor. É também importante controlar a vindima desta casta, pois apresenta uma maturação precoce e é bastante suscetível a doenças, nomeadamente à podridão. Esta casta produz vinhos de cor muito intensa e com aromas que recordam flores silvestres, amoras maduras e especiarias.
Alicante Bouschet

Casta tinta criada por Henry Bouschet, entre 1865 e 1885 em França, resultante do cruzamento entre as castas Petit Bouschet e a Grenache. É uma casta “tintureira” (com polpa vermelha), apresentando bagos redondos de cor negra e cachos grandes. Plantada no sul da França, principalmente na região do Languedoc, localmente nunca foi uma casta de renome. Em Portugal ganhou notoriedade pela produção de vinhos de muito boa qualidade, nomeadamente no Alentejo, onde o "terroir" local (Invernos frios e Verões quentes e secos, solos profundos e não muito pobres, com disponibilidade de água ao longo de todo o ciclo) lhe transmite as condições necessárias para o seu desenvolvimento pleno. Esta casta produz vinhos de cor densa, aromas ligeiramente vegetais, grande concentração de taninos, bom equilíbrio de acidez e enorme capacidade de envelhecimento



Casta tinta criada por Henry Bouschet, entre 1865 e 1885 em França, resultante do cruzamento entre as castas Petit Bouschet e a Grenache. É uma casta “tintureira” (com polpa vermelha), apresentando bagos redondos de cor negra e cachos grandes. Plantada no sul da França, principalmente na região do Languedoc, localmente nunca foi uma casta de renome. Em Portugal ganhou notoriedade pela produção de vinhos de muito boa qualidade, nomeadamente no Alentejo, onde o "terroir" local (Invernos frios e Verões quentes e secos, solos profundos e não muito pobres, com disponibilidade de água ao longo de todo o ciclo) lhe transmite as condições necessárias para o seu desenvolvimento pleno. Esta casta produz vinhos de cor densa, aromas ligeiramente vegetais, grande concentração de taninos, bom equilíbrio de acidez e enorme capacidade de envelhecimento.
Aragonês

Sinonímias: Tinta Roriz
Casta tinta de grande nobreza e de extraordinária qualidade, vigorosa, mas de rendimento irregular. Os bagos têm coloração negro-azulada e tendem a amadurecer precocemente, pelo que a vindima não deve atrasar-se. Com a designação Aragonês, já é conhecida e cultivada há séculos nas terras do Alentejo, sendo mais conhecida por Tinta Roriz na região Norte do país, nomeadamente o Douro e Dão. Em bons anos, produz vinhos encorpados, retintos e muito aromáticos. Os aromas da casta, finos e elegantes, sugerem pimenta e flores silvestres. Tem boa capacidade produtiva e é indispensável na elaboração de vinhos do Porto de qualidade. A produção de vinhos monovarietais, tem dado bons resultados, designadamente na região do Dão






Sinonímias: Tinta Roriz
Casta tinta de grande nobreza e de extraordinária qualidade, vigorosa, mas de rendimento irregular. Os bagos têm coloração negro-azulada e tendem a amadurecer precocemente, pelo que a vindima não deve atrasar-se. Com a designação Aragonês, já é conhecida e cultivada há séculos nas terras do Alentejo, sendo mais conhecida por Tinta Roriz na região Norte do país, nomeadamente o Douro e Dão. Em bons anos, produz vinhos encorpados, retintos e muito aromáticos. Os aromas da casta, finos e elegantes, sugerem pimenta e flores silvestres. Tem boa capacidade produtiva e é indispensável na elaboração de vinhos do Porto de qualidade. A produção de vinhos monovarietais, tem dado bons resultados, designadamente na região do Dão.
Baga

Sinonimias: Tinta-da-Bairrada
Uma das castas portuguesas mais produtivas, e muito utilizada nas regiões da Bairrada e do Dão. Casta com vigor médio e bom rendimento, a Baga divide opiniões, com alguns a criticarem-lhe a susceptibilidade para o apodrecimento fácil e a produção de vinhos pouco intensos e desinteressantes. Mas, quando bem maduras, as uvas da casta mostram todas as suas potencialidades, proporcionando vinhos de cor concentrada e grande estrutura, com taninos poderosos e com condições para evoluir muito bem em garrafa. O aroma começa por sugerir bagas e frutos silvestres, evoluindo depois para ameixa preta, tabaco e café, num crescendo de complexidade e nobreza. Em vinhos com mais de dez anos, surge o aroma a madeira, mesmo que não tenha passado por ela.



Sinonimias: Tinta-da-Bairrada
Uma das castas portuguesas mais produtivas, e muito utilizada nas regiões da Bairrada e do Dão. Casta com vigor médio e bom rendimento, a Baga divide opiniões, com alguns a criticarem-lhe a suscetibilidade para o apodrecimento fácil e a produção de vinhos pouco intensos e desinteressantes. Mas, quando bem maduras, as uvas da casta mostram todas as suas potencialidades, proporcionando vinhos de cor concentrada e grande estrutura, com taninos poderosos e com condições para evoluir muito bem em garrafa. O aroma começa por sugerir bagas e frutos silvestres, evoluindo depois para ameixa preta, tabaco e café, num crescendo de complexidade e nobreza. Em vinhos com mais de dez anos, surge o aroma a madeira, mesmo que não tenha passado por ela.
Borraçal

Sinonímias: Esfarrapa; Bogalhal
A casta Borraçal é uma das castas tintas mais cultivadas na região dos Vinhos Verdes. É plantada em quase toda a região, onde é também conhecida por Esfarrapa ou Bogalhal, entre outras designações. Os cachos desta casta são pequenos e de formato cónico. Os bagos são de tamanho médio, não uniformes e de cor negro-azulada. Os vinhos elaborados a partir da casta Borracal apresentam cor rubi e um elevado grau de acidez.



Sinonímias: Esfarrapa; Bogalhal
A casta Borraçal é uma das castas tintas mais cultivadas na região dos Vinhos Verdes. É plantada em quase toda a região, onde é também conhecida por Esfarrapa ou Bogalhal, entre outras designações. Os cachos desta casta são pequenos e de formato cónico. Os bagos são de tamanho médio, não uniformes e de cor negro-azulada. Os vinhos elaborados a partir da casta Borracal apresentam cor rubi e um elevado grau de acidez.
Castelão

Sinonímias: João de Santarém, Periquita
A casta tinta mais cultivada em Portugal. Casta vigorosa, mas de rendimento irregular, muito dependente do clima e das técnicas de condução das videiras. Tem um grande poder de adaptação a diferentes condições climáticas, o que lhe dá uma notável versatilidade e permite aos enólogos elaborar vinhos muito distintos, consoante a região: por vezes encorpados, pouco corados (coloração rubi), de graduação alcoólica pouco elevada, bons para beber jovens; outras vezes, muito corados e aromáticos, equilibrados na acidez e de graduação alcoólica mais elevada. Adapta-se melhor às terras da Península de Setúbal, de onde saem os vinhos mais carnudos e intensos, com aromas de frutos vermelhos e plantas silvestres, que se integram bem com a madeira de carvalho francês.



Sinonímias: João de Santarém, Periquita
A casta tinta mais cultivada em Portugal. Casta vigorosa, mas de rendimento irregular, muito dependente do clima e das técnicas de condução das videiras. Tem um grande poder de adaptação a diferentes condições climáticas, o que lhe dá uma notável versatilidade e permite aos enólogos elaborar vinhos muito distintos, consoante a região: por vezes encorpados, pouco corados (coloração rubi), de graduação alcoólica pouco elevada, bons para beber jovens; outras vezes, muito corados e aromáticos, equilibrados na acidez e de graduação alcoólica mais elevada. Adapta-se melhor às terras da Península de Setúbal, de onde saem os vinhos mais carnudos e intensos, com aromas de frutos vermelhos e plantas silvestres, que se integram bem com a madeira de carvalho francês.
CabernetSauvignon

As principais regiões onde é plantada são: Alentejo, Estremadura, Ribatejo e Terras do Sado. Trata-se de uma casta francesa também cultivada em Portugal. É vigorosa e de produtividade média. Os bagos são negro-azulados e de maturação tardia. Dá origem a vinhos ricos em matéria corante e taninos, que tendem a melhorar com o envelhecimento. Esta é uma das castas cujo aroma varia substancialmente consoante as condições em que cresce; regiões mais quentes, traduzem-se em aromas frutados (groselha-preta, mirtilo, amora, cereja e ameixa); em zonas mais húmidas e frescas, os aromas vegetais (pimento-verde) e balsâmicos (eucalipto e cedro) evidenciam-se.



As principais regiões onde é plantada são: Alentejo, Estremadura, Ribatejo e Terras do Sado. Trata-se de uma casta francesa também cultivada em Portugal. É vigorosa e de produtividade média. Os bagos são negro-azulados e de maturação tardia. Dá origem a vinhos ricos em matéria corante e taninos, que tendem a melhorar com o envelhecimento. Esta é uma das castas cujo aroma varia substancialmente consoante as condições em que cresce; regiões mais quentes, traduzem-se em aromas frutados (groselha-preta, mirtilo, amora, cereja e ameixa); em zonas mais húmidas e frescas, os aromas vegetais (pimento-verde) e balsâmicos (eucalipto e cedro) evidenciam-se.
Espadeiro

Sinonímias Espadão; Espadal
A casta Espadeiro é cultivada na região dos Vinhos Verdes e produz vinho muito apreciado na região. Pode adoptar outras denominações de acordo com o local onde é cultivada: Espadão, Espadal, entre outras designações. Esta casta é muito produtiva e apresenta cachos de grande dimensão, compactos e constituídos por bagos médios e uniformes. Os vinhos produzidos com esta casta são acídulos e de cor rosada clara ou rubi muito aberta (quando submetidos ao processo de curtimenta prolongada). Algumas adegas produzem vinho rosé a partir da casta Espadeiro.



Sinonímias Espadão; Espadal
A casta Espadeiro é cultivada na região dos Vinhos Verdes e produz vinho muito apreciado na região. Pode adotar outras denominações de acordo com o local onde é cultivada: Espadão, Espadal, entre outras designações. Esta casta é muito produtiva e apresenta cachos de grande dimensão, compactos e constituídos por bagos médios e uniformes. Os vinhos produzidos com esta casta são acídulos e de cor rosada clara ou rubi muito aberta (quando submetidos ao processo de curtimenta prolongada). Algumas adegas produzem vinho rosé a partir da casta Espadeiro.
Jaen

A casta Jaen é cultivada em terras lusas desde a segunda metade do século XIX. É uma casta muito comum no Dão e pensa-se que terá sido trazida para a região através dos peregrinos que rumavam a Santiago de Compostela. A Jaen além de produzir generosamente é também uma casta de maturação precoce. É bastante sensível ao míldio e à podridão. Os vinhos produzidos a partir da casta Jaen são essencialmente caracterizados pela sua cor intensa, baixa acidez e aromas intensos a frutos vermelhos



A casta Jaen é cultivada em terras lusas desde a segunda metade do século XIX. É uma casta muito comum no Dão e pensa-se que terá sido trazida para a região através dos peregrinos que rumavam a Santiago de Compostela. A Jaen além de produzir generosamente é também uma casta de maturação precoce. É bastante sensível ao míldio e à podridão. Os vinhos produzidos a partir da casta Jaen são essencialmente caracterizados pela sua cor intensa, baixa acidez e aromas intensos a frutos vermelhos.
Moreto

A casta Moreto é característica da zona do Alentejo, sendo bastante cultivada nas zonas de Reguengos, Redondo e Granja-Amareleja. Pensa-se que terá sido introduzida na região, por volta do século XIX, quando se assistiu a um grande desenvolvimento da viticultura no Alentejo. Esta casta apresenta cachos de tamanho pequeno e bagos de tamanho médio e arredondados. É uma casta bastante produtiva e de maturação tardia. Os vinhos produzidos com a casta Moreto são normalmente pouco encorpados e apresentam pouca cor, por isso é utilizada em vinhos de lote. Normalmente é lotada com as castas Trincadeira, Aragonez e Tinta Caiada.



A casta Moreto é característica da zona do Alentejo, sendo bastante cultivada nas zonas de Reguengos, Redondo e Granja-Amareleja. Pensa-se que terá sido introduzida na região, por volta do século XIX, quando se assistiu a um grande desenvolvimento da viticultura no Alentejo. Esta casta apresenta cachos de tamanho pequeno e bagos de tamanho médio e arredondados. É uma casta bastante produtiva e de maturação tardia. Os vinhos produzidos com a casta Moreto são normalmente pouco encorpados e apresentam pouca cor, por isso é utilizada em vinhos de lote. Normalmente é lotada com as castas Trincadeira, Aragonez e Tinta Caiada.
Moscatel Galego Roxo

Sinonímias: Moscatel Roxo
A casta tinta Moscatel Galego Roxo existe em pequena quantidade na Península de Setúbal e produz um vinho generoso semelhante ao "Moscatel de Setúbal", contudo de aromas e sabores mais complexos. A Moscatel Galego Roxo é muitas vezes atacada por pássaros, devido ao aroma e doçura dos seus bagos. O aspecto desta casta é bastante diferente da casta Moscatel: os cachos e bagos são mais pequenos e apresentam uma cor rosada. Os vinhos produzidos por esta casta apresentam um elevado grau de doçura, são muito aromáticos e de sabor persistente. A casta Moscatel Galego Roxo é uma das castas "primárias", por isso é determinante no aroma e paladar de um vinho.



Sinonímias: Moscatel Roxo
A casta tinta Moscatel Galego Roxo existe em pequena quantidade na Península de Setúbal e produz um vinho generoso semelhante ao "Moscatel de Setúbal", contudo de aromas e sabores mais complexos. A Moscatel Galego Roxo é muitas vezes atacada por pássaros, devido ao aroma e doçura dos seus bagos. O aspeto desta casta é bastante diferente da casta Moscatel: os cachos e bagos são mais pequenos e apresentam uma cor rosada. Os vinhos produzidos por esta casta apresentam um elevado grau de doçura, são muito aromáticos e de sabor persistente. A casta Moscatel Galego Roxo é uma das castas "primárias", por isso é determinante no aroma e paladar de um vinho.
Petit Verdot

O nome “petitverdot” ("verde pequeno") refere-se a um dos principais problemas desta casta; muitas vezes os bagos não se desenvolvem adequadamente se o clima não for o correto durante a floração. Petit Verdot é uma casta tinta utilizada principalmente em lote nos Bordeaux clássicos. Amadurece tardiamente (em Bordéus, muito mais tarde que as outras variedades caindo assim em desgraça). Quando amadurece, é adicionada ao lote em pequenas quantidades para acrescentar taninos, cor e sabor. A Petit Verdot tem mais uma particularidade que é a de muitas vezes dar dois cachos por rebento.



O nome “petit verdot” ("verde pequeno") refere-se a um dos principais problemas desta casta; muitas vezes os bagos não se desenvolvem adequadamente se o clima não for o correto durante a floração. Petit Verdot é uma casta tinta utilizada principalmente em lote nos Bordeaux clássicos. Amadurece tardiamente (em Bordéus, muito mais tarde que as outras variedades caindo assim em desgraça). Quando amadurece, é adicionada ao lote em pequenas quantidades para acrescentar taninos, cor e sabor. A Petit Verdot tem mais uma particularidade que é a de muitas vezes dar dois cachos por rebento.
Ramisco

A casta Ramisco é característica da zona de Colares. O seu cultivo é muito peculiar e trabalhoso, uma vez que esta casta é plantada em "chão de areia" e sem porta-enxertos ("pé-franco"). As vinhas situam-se muito próximas do mar e numa zona próxima de grandes cidades, por isso a pressão urbanística, a falta de mão-de-obra e a fraca rentabilidade do cultivo quase extinguiram esta casta. A casta Ramisco tem uma maturação tardia. Os seus cachos são médios e compactos constituídos por bagos pequenos e arredondados. Os vinhos têm uma gradação alcoólica relativamente baixa (por volta dos 11º), acidez elevada e taninos intensos. Porém, depois de envelhecerem em garrafa, tornam-se mais suaves e muito aromáticos.



A casta Ramisco é característica da zona de Colares. O seu cultivo é muito peculiar e trabalhoso, uma vez que esta casta é plantada em "chão de areia" e sem porta-enxertos ("pé-franco"). As vinhas situam-se muito próximas do mar e numa zona próxima de grandes cidades, por isso a pressão urbanística, a falta de mão-de-obra e a fraca rentabilidade do cultivo quase extinguiram esta casta. A casta Ramisco tem uma maturação tardia. Os seus cachos são médios e compactos constituídos por bagos pequenos e arredondados. Os vinhos têm uma gradação alcoólica relativamente baixa (por volta dos 11º), acidez elevada e taninos intensos. Porém, depois de envelhecerem em garrafa, tornam-se mais suaves e muito aromáticos.
Rufete

Sinonímias: Tinta Pinheira
A casta Rufete, também conhecida por Tinta Pinheira, é essencialmente cultivada nas regiões do Douro e do Dão, sobretudo nas sub-regiões de Pinhel, Figueira de Castelo Rodrigo e Cova da Beira. É uma casta produtiva e os seus cachos e bagos são de tamanho médio. É particularmente sensível ao oídio e ao míldio. Esta casta raramente produz vinhos de elevada qualidade, no entanto, se atingir o tempo de maturação ideal (sensivelmente no fim de Outubro) consegue produzir vinhos encorpados, aromáticos e capazes de permanecer muitos anos em garrafa. A casta Rufete só produz bons vinhos em microclimas específicos, como por exemplo o de Pinhel, por isso é utilizada, a maioria das vezes, na produção de vinhos de lote.




Sinonímias: Tinta Pinheira
A casta Rufete, também conhecida por Tinta Pinheira, é essencialmente cultivada nas regiões do Douro e do Dão, sobretudo nas sub-regiões de Pinhel, Figueira de Castelo Rodrigo e Cova da Beira. É uma casta produtiva e os seus cachos e bagos são de tamanho médio. É particularmente sensível ao oídio e ao míldio. Esta casta raramente produz vinhos de elevada qualidade, no entanto, se atingir o tempo de maturação ideal (sensivelmente no fim de Outubro) consegue produzir vinhos encorpados, aromáticos e capazes de permanecer muitos anos em garrafa. A casta Rufete só produz bons vinhos em microclimas específicos, como por exemplo o de Pinhel, por isso é utilizada, a maioria das vezes, na produção de vinhos de lote.
Syrah

Casta muito plantada nas regiões do Alentejo e Estremadura. Casta francesa, muito plantada mundialmente. Os seus bagos são negros-azulados, e dá origem a vinhos encorpados, ricos em matéria corante, e com elevada acidez e grande longevidade. Os seus aromas varietais lembram especiarias (pimenta-preta), violetas, frutos silvestres (groselha-preta, framboesa e amora-preta).



Casta muito plantada nas regiões do Alentejo e Estremadura. Casta francesa, muito plantada mundialmente. Os seus bagos são negros-azulados, e dá origem a vinhos encorpados, ricos em matéria corante, e com elevada acidez e grande longevidade. Os seus aromas varietais lembram especiarias (pimenta-preta), violetas, frutos silvestres (groselha-preta, framboesa e amora-preta).
Tinta Barroca

A casta Tinta Barroca é plantada quase exclusivamente na região do Douro e muito utilizada na produção de vinhos de lote. É uma das castas que compõe alguns vinhos do Porto, contudo os seus vinhos monovarietais não são muito célebres. A Tinta Barroca é bastante popular entre os produtores, pois é fácil de cultivar e muito produtiva. É uma casta muito regular na produção e resistente a doenças e pragas. Além disso, tem uma maturação precoce e os seus bagos concentrados de açúcar originam vinhos com elevada concentração alcoólica. Os vinhos produzidos a partir da casta Tinta Barroca são fáceis de beber e de taninos suaves. Contudo, a maior parte das vezes, não são muito equilibrados nem concentrados.



A casta Tinta Barroca é plantada quase exclusivamente na região do Douro e muito utilizada na produção de vinhos de lote. É uma das castas que compõe alguns vinhos do Porto, contudo os seus vinhos monovarietais não são muito célebres. A Tinta Barroca é bastante popular entre os produtores, pois é fácil de cultivar e muito produtiva. É uma casta muito regular na produção e resistente a doenças e pragas. Além disso, tem uma maturação precoce e os seus bagos concentrados de açúcar originam vinhos com elevada concentração alcoólica. Os vinhos produzidos a partir da casta Tinta Barroca são fáceis de beber e de taninos suaves. Contudo, a maior parte das vezes, não são muito equilibrados nem concentrados.
Tinta Caiada

A casta Tinta Caiada encontra-se em várias regiões vitícolas portuguesas e tem uma baixa qualidade vitícola e enológica, por isso não tem sido uma aposta nos novos encepamentos. A Tinta Caiada apresenta cachos e bagos de tamanho médio. É muito sensível à podridão e precisa de climas muito quentes para amadurecer convenientemente. É no Alentejo que a casta Tinta Caiada tem produzido vinhos mais interessantes, devido ao clima quente e elevado número de horas de sol, propício à correta maturação dos bagos. Estes vinhos têm cor intensa, boa acidez e aromas agradáveis a fruta madura e vegetais.



A casta Tinta Caiada encontra-se em várias regiões vitícolas portuguesas e tem uma baixa qualidade vitícola e enológica, por isso não tem sido uma aposta nos novos encepamentos. A Tinta Caiada apresenta cachos e bagos de tamanho médio. É muito sensível à podridão e precisa de climas muito quentes para amadurecer convenientemente. É no Alentejo que a casta Tinta Caiada tem produzido vinhos mais interessantes, devido ao clima quente e elevado número de horas de sol, propício à correta maturação dos bagos. Estes vinhos têm cor intensa, boa acidez e aromas agradáveis a fruta madura e vegetais.
Tinta Negra

Sinonímias: Negra Mole
A casta Tinta Negra ou apenas Negra Mole é a variedade tinta mais plantada na ilha da Madeira. Também é cultivada no Algarve, embora não atinja as qualidades daquela que é cultivada na Madeira, devido às condições climáticas. Os cachos da Tinta Negra Mole variam entre o tamanho médio e grande e são formados por bagos de coloração não uniforme (variam entre o negro-azulado a rosado). Esta casta produz um vinho tinto muito doce e foi muito utilizada para produzir vinho da Madeira. Contudo, os produtores chegaram à conclusão que independentemente da qualidade desta casta, os vinhos generosos elaborados com Tinta Negra seriam sempre inferiores àqueles elaborados a partir das castas Boal, Sercial e Malvasia.



Sinonímias: Negra Mole
A casta Tinta Negra ou apenas Negra Mole é a variedade tinta mais plantada na ilha da Madeira. Também é cultivada no Algarve, embora não atinja as qualidades daquela que é cultivada na Madeira, devido às condições climáticas. Os cachos da Tinta Negra Mole variam entre o tamanho médio e grande e são formados por bagos de coloração não uniforme (variam entre o negro-azulado a rosado). Esta casta produz um vinho tinto muito doce e foi muito utilizada para produzir vinho da Madeira. Contudo, os produtores chegaram à conclusão que independentemente da qualidade desta casta, os vinhos generosos elaborados com Tinta Negra seriam sempre inferiores àqueles elaborados a partir das castas Boal, Sercial e Malvasia.
Tinto Cão

A casta Tinto Cão é cultivada na zona do Douro desde o século XVIII, contudo como era pouco produtiva nunca foi muito apreciada pelos agricultores. Por volta dos anos 80 descobriu-se que a Tinto Cão possui óptimas características para a produção de vinho do Porto. O cultivo desta casta alargou-se a outras regiões, como o Dão, Estremadura e Península de Setúbal, onde existe em pequenas quantidades. A Tinto Cão possui cachos muito pequenos e de maturação tardia. É muito resistente a doenças e à podridão, além de suportar temperaturas muito elevadas. A casta Tinto Cão é frequentemente lotada com as castas Touriga Nacional, Aragonez, entre outras. Produz vinhos de carregados de cor e de aromas delicados e florais.



A casta Tinto Cão é cultivada na zona do Douro desde o século XVIII, contudo como era pouco produtiva nunca foi muito apreciada pelos agricultores. Por volta dos anos 80 descobriu-se que a Tinto Cão possui ótimas características para a produção de vinho do Porto. O cultivo desta casta alargou-se a outras regiões, como o Dão, Estremadura e Península de Setúbal, onde existe em pequenas quantidades. A Tinto Cão possui cachos muito pequenos e de maturação tardia. É muito resistente a doenças e à podridão, além de suportar temperaturas muito elevadas. A casta Tinto Cão é frequentemente lotada com as castas Touriga Nacional, Aragonez, entre outras. Produz vinhos de carregados de cor e de aromas delicados e florais.
Touriga Franca

Mais conhecida por Touriga Francesa, é a casta tinta mais cultivada na região onde se produzem os vinhos do Douro e do Porto. Amiga do viticultor, é de cultivo fácil, pouco sujeita a doenças da vide e tem boa capacidade produtiva. Apresenta aromas finos e intensos, com notas de frutos pretos e flores silvestres, a que se juntam um bom corpo e cor. É uma das castas utilizadas na elaboração dos vinhos generosos durienses, associada a outras castas nobres da região, como a Tinta Roriz e a Touriga Nacional. Mas tem também capacidade para se afirmar por si só, como o provam algumas experiências bem-sucedidas de vinhos varietais.



Mais conhecida por Touriga Francesa, é a casta tinta mais cultivada na região onde se produzem os vinhos do Douro e do Porto. Amiga do viticultor, é de cultivo fácil, pouco sujeita a doenças da vide e tem boa capacidade produtiva. Apresenta aromas finos e intensos, com notas de frutos pretos e flores silvestres, a que se juntam um bom corpo e cor. É uma das castas utilizadas na elaboração dos vinhos generosos durienses, associada a outras castas nobres da região, como a Tinta Roriz e a Touriga Nacional. Mas tem também capacidade para se afirmar por si só, como o provam algumas experiências bem sucedidas de vinhos varietais.
Touriga Nacional

Foi, em tempos idos, a casta dominante na região do Dão e a responsável quase exclusiva pela fama dos seus vinhos. É, hoje, uma das mais utilizadas no Douro e tida como uma das mais nobres castas tintas portuguesas. A Touriga Nacional é uma casta muito vigorosa e de rendimentos elevados. Dá origem a vinhos retintos, encorpados, poderosos e com excepcionais qualidades aromáticas. Tem frequentemente notas de amora, mirtilo, caruma de pinheiro e flores silvestres (esteva e rosmaninho). A sua fama tem vindo a espalhá-la por quase todas as regiões vitícolas, do extremo Norte até ao Algarve, e está mesmo a aguçar a curiosidade de viticultores estrangeiros. Envelhece bem e ganha em complexidade aromática com estágio em madeira de carvalho.



Foi, em tempos idos, a casta dominante na região do Dão e a responsável quase exclusiva pela fama dos seus vinhos. É, hoje, uma das mais utilizadas no Douro e tida como uma das mais nobres castas tintas portuguesas. A Touriga Nacional é uma casta muito vigorosa e de rendimentos elevados. Dá origem a vinhos retintos, encorpados, poderosos e com excecionais qualidades aromáticas. Tem frequentemente notas de amora, mirtilo, caruma de pinheiro e flores silvestres (esteva e rosmaninho). A sua fama tem vindo a espalhá-la por quase todas as regiões vitícolas, do extremo Norte até ao Algarve, e está mesmo a aguçar a curiosidade de viticultores estrangeiros. Envelhece bem e ganha em complexidade aromática com estágio em madeira de carvalho.
Trincadeira

Sinonímias: TINTA AMARELA
Uma das castas portuguesas mais espalhadas pelo território. As suas qualidades revelam-se, contudo, em zonas quentes, secas e de grande luminosidade, adaptando-se muito bem ao interior alentejano. É uma casta difícil, de produtividade irregular e algo susceptível a bolores nefastos, mas, nos melhores anos, dá origem a grandes vinhos. Tem uma excelente acidez, taninos suaves e abundantes e aromas intensos de ameixa e amora, e especiarias quando jovens; quando amadurecem desenvolvem aromas de compotas. No seu todo, resultam vinhos elegantes e equilibrados. Do lote da Trincadeira com outras castas, como a Aragonês alentejana ou a Touriga Nacional no Douro, resultam vinhos de grande qualidade.



Sinonímias: TINTA AMARELA
Uma das castas portuguesas mais espalhadas pelo território. As suas qualidades revelam-se, contudo, em zonas quentes, secas e de grande luminosidade, adaptando-se muito bem ao interior alentejano. É uma casta difícil, de produtividade irregular e algo suscetível a bolores nefastos, mas, nos melhores anos, dá origem a grandes vinhos. Tem uma excelente acidez, taninos suaves e abundantes e aromas intensos de ameixa e amora, e especiarias quando jovens; quando amadurecem desenvolvem aromas de compotas. No seu todo, resultam vinhos elegantes e equilibrados. Do lote da Trincadeira com outras castas, como a Aragonês alentejana ou a Touriga Nacional no Douro, resultam vinhos de grande qualidade.
Vinhão

Sinonímias: Sousão
A casta Vinhão é essencialmente apreciada pelas suas qualidades corantes, pois origina vinhos de cor vermelha intensa e opacos à luz. Pensa-se que será oriunda da zona do Minho e terá sido levada para a região do Douro, onde é conhecida por Sousão. Esta casta apresenta cachos de tamanho médio compostos por bagos médios e uniformes de cor negro-azulada. Na região dos Vinhos Verdes, a Vinhão é a casta tinta mais cultivada da região. Os vinhos produzidos com a casta Vinhão apresentam também elevada acidez e por vezes, ficam muito acídulos. No Douro esta casta é essencialmente utilizada para conferir boa cor ao vinho, incluindo o vinho do Porto.

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