Brasil "Austeridade vai levar a uma recessão brutal", diz Dilma
A Presidente brasileira atacou, sábado, as
políticas europeias de austeridade para enfrentar a crise e defendeu a
adopção de medidas de estímulo ao crescimento e à inclusão social. Numa
entrevista ao El País, Dilma Rousseff afirmou que “as receitas que estão
a aplicar levarão a uma recessão brutal”.
El País [en la senda del crecimiento, estará centrado en el crecimiento de este país en educación e innovación, infraestructuras y energía, de la mano de diferentes líderes políticos y empresarios españoles y brasileños.]
El Mundo [La presidenta brasileña señaló en su intervención en Cádiz que la confianza en la economía de un país "no se construye sólo con sacrificios" de sus ciudadanos y que la austeridad tiene sus límites. ]
Noticias ao Minuto [Para Dilma, as medidas de austeridade não são a solução e garantiu já o tem repetido a Merkel, em todas as reuniões o G-20. Na sua opinião “as receitas que estão a aplicar levarão a uma recessão brutal. Sem investimento é impossível sair da crise”, pode ler-se na entrevista do El País.](...)
No seu discurso na cimeira Ibero-Americana, em Espanha, Dilma insistiu no tema e lembrou que a primeira cimeira Ibero-Americana, em 1991, foi realizada num momento em que os países latino-americanos ainda estavam afundados na "crise da dívida" e que, aconselhados pelo FMI, passaram duas décadas a fazer um ajuste fiscal rigoroso para digerir as dificuldades.Como resultado, "o Brasil estancou, parou de crescer e tornou-se um exemplo de desigualdade social”, afirmou. "Os nossos esforços só se converteram em soluções quando voltamos a crescer", disse Dilma, numa mensagem directa aos líderes espanhóis e portugueses.
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