Depois da polémicaprovocada no Parlamento, o presidente da Estradas de Portugal, António Ramalho,
pediu esclarecimentos à Inspecção-Geral das Finanças, que assegura que não
havia qualquer conflito de interesses entre as acções que possuía e o exercício
das funções públicas que exerce. Ainda assim, o responsável decidiu vender a
sua carteira de acções, avança o Diário Económico.
Hoje,
o Diário Económico conta que na nota interna da empresa é referido que o
documento da Inspecção-Geral das Finanças esclarecia de “forma inequívoca (…)
que não há qualquer conflito de interesses entre a posse de (…) acções, e o
exercício de funções públicas, designadamente a celebração de acordo com as
concessionárias”.
Estes não saem nos jornais...Depois deste acto que por si só diz quase tudo, fica no ar o jogo de interesses que existe no parlamento entre Governo / Deputados que usam e abusam do poder confiado para tratar dos seus gabinetes, legislar a favor dos mesmos e receberem milhões pagos por pareceres e estudos que são efectuados, havendo no Estado pessoas bem qualificadas mas que não são chamadas a fazer nem a dar qualquer parecerPodemos dizer que se implantou no parlamento dezenas de escritórios de advogados que são usurpadores dos dinheiros públicos com a convivência dos Deputados e Governantes.
Seria de bom gosto sabermos que pareceres/estudos e dinheiros envolvidos são dados a escritorios de deputados ou amigos dos mesmos.
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