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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Desistir de "Portugal"

Hoje na comunicação social aparece um artigo que me deixou triste.
"Muitos emigrantes portugueses estão a “desistir do país” e a pedir a naturalização nos países de destino. Em 2010, quase cinco mil portugueses pediram nacionalidade francesa. Na Suíça, foram 2200 os portugueses a tornaram-se naturais daquele país."
No estudo efectuado pelo "Pedro Góis, do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra." alerta, "Andamos todos a dizer que os emigrantes que estão a sair estão apenas a aproveitar oportunidades de trabalho momentâneas lá fora, mas, se nada for feito, esta emigração pode tornar-se permanente e isso terá consequências muito negativas para o país em termos económicos e demográficos”
Fazer uma breve resenha sobre a escolha de Portugal e depois falar um pouco da descrença que atinge os portugueses em geral incentivada pelo próprio 1º Ministro.

Pode-se analisar o seguinte quadro e tirar algumas conclusões. Só em 2008 dados do SEF e do INE o total da população estrangeira situava-se entre os 440227 dos quais 24,3 % Brasileiros.
 Góis, Pedro; Marques, José Carlos; Padilla, Beatriz; Peixoto, João (2009), "Segunda ou terceira vaga? As características da imigração brasileira recente em Portugal", Migrações, 5, 111-133.

Nos finais de 2011/12 este ciclo está a tornar-se completamente diferente com agravante de existirem mais Portugueses a emigrar e mais imigrantes a regressar ou escolherem novos países.

Mais de 10 mil portugueses abandonaram o país nos últimos quatro meses

Atendendo a degradação do sistema de saúde e à falta de trabalho, muitos emigram para não voltar inclusive conforme o estudo de "Pedro Góis"  uma vasta emigração Portuguesa esta a pedir dupla nacionalidade com o intuito de não voltar.
O investimento enorme feito nestes últimos anos no ensino não está a dar os seus frutos e neste momento em que o número de desempregados licenciados já supera os 100 mil em Portugal.
Muitos destes licenciados caíram nas malhas das Universidades que abriram cursos que não tem procura de mercado (como se diz ter um canudo é bonito) simplesmente alimentaram essas Universidades algumas com graves problemas de certificação como o caso (Relvas

Portugal sempre foi um País de emigrantes e o mundo pode comprova-lo nos sete cantos existe sempre uma bandeira (verde/vermelha) nem que seja virada ao contrário.
Nos anos 60 a fuga teve como origem a guerra, nos anos 70 a liberdade de viajar, hoje a procura de trabalho.
Portugal com fome, com os valores e auto estima muito em baixo dentro de uma panela de pressão ninguém poderá dizer o dia de amanhã, não acreditando nas palavras do (Otelo) ou (Mário Soares)

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