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Posted: 15 Apr 2011 02:20 AM PDT
A intransigência da União Europeia em forçar um acordo definitivo para sustentar um empréstimo de longo prazo num momento em que o país está a ser gerido por um governo de cuidados primários (caretaker em inglês) é um assunto que indigna o New Times que dedicou ontem um editorial à situação portuguesa e europeia. Infelizmente, por cá, podemos verificar que tal secundarização pelas instâncias democráticas é apenas mais um episódio da estranha relação entre a União Europeia e a democracia. Segundo o New York Times tudo se resolvia com um pequeno empréstimo parcelar que garantisse a amortização da dívida de Junho, permitindo assi maos portugueses votarem livremente nas melhores opções apresentadas pelos partidos que surgiriam plenamente capacitados e comprometidos para acordar com a União Europeia e FMI.
Adicionalmente, o NYT junta-se às vozes de bom senso que teimam em não conseguir mexer os cordelinhos, constatando que a necessidade de reestruturação ontem admitida para a dívida grega ter mais a ver com o tipo de contrato de dor-permanente-em-todo- o lado (“all-pain-all-the-time“) do que propriamente com o grau de comprometimento e a capacidade de sacrifício demonstrada pelos gregos desde que receberam o apoio.
A ler, na íntegra e em inglês: “Portugal Undemocratical bailout” no New York Times.
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