Os documentos do Wikileaks revelaram que a polícia inglesa tinha prova contra o casal McCann
A Procuradoria Geral da República (PGR) considera que não existem factos "novos, credíveis e relevantes" para reabrir a investigação relacionada com Madeleine McCann, a criança inglesa desaparecida no Algarve em 2007
A Procuradoria Geral da República (PGR) considera que não existem factos "novos, credíveis e relevantes" para reabrir a investigação relacionada com Madeleine McCann, a criança inglesa desaparecida no Algarve em 2007
Numa resposta enviada à agência Lusa, a PGR lembra que "tem sido repetidamente afirmado que o inquérito pode ser reaberto se surgirem factos novos, credíveis e relevantes". Porém, "até agora só se conheceram opiniões, teses em abstracto, divagações, raciocínios infundados e manobras publicitárias, o que não é bastante para reabrir o inquérito", lê-se na nota.
Um telegrama da embaixada dos EUA em Lisboa, datado de Setembro de 2007 e divulgado na segunda-feira, refere o desaparecimento da criança inglesa em Maio daquele ano, apontando que foi a polícia inglesa que descobriu provas contra os pais.
O documento refere-se a um encontro entre os embaixadores norte-americano e britânico em Lisboa que decorreu a 21 de Setembro de 2007. Entre váos outros temas, incluindo a Rússia e o Zimbabué, os diplomatas discutiram o desaparecimento de Madeleine McCann, numa altura em que se mantinha grande atenção mediática sobre o assunto.
"Sem aprofundar nos detalhes do caso, Ellis [embaixador britânico] admitiu que a polícia inglesa tinha desenvolvido as provas atuais contra os pais McCann, destacando que as autoridades dos dois países estavam a cooperar", escreve o embaixador norte-americano no telegrama.
O porta-voz dos pais da menina, Clarence Mitchell, já desvalorizou a referência do então embaixador britânico em Portugal de que tinha sido a polícia inglesa a encontrar provas contra o casal, considerando-a uma "nota completamente histórica" e desactualizada.

Sem comentários:
Enviar um comentário