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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Rede de prostituição...

Por Mariana Oliveira
Uma alegada rede de prostituição, que envolverá um repórter de imagem da RTP, que foi alvo de uma operação de busca da PSP, que o apanhou em meados de Outubro num estúdio a fotografar prostitutas para um site, tem sido noticiada abundantemente. Mas a investigação da Unidade Especial de Combate ao Crime Violento do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) não envolve apenas suspeitas do crime de lenocínio (favorecimento à prostituição), sujeito a uma pena de prisão entre os seis meses e os cinco anos. Em causa estarão também crimes como a associação criminosa e o tráfico de droga.

Neste momento, contudo, o processo, está numa fase embrionária, sabendo-se apenas que está ligado a um outro inquérito da mesma unidade do DIAP, conhecido como Máfia da Margem Sul, que já teve acusação.

Trata-se de um grupo muito violento e organizado ligado à segurança privada, que foi acusado de crimes de homicídio, extorsão, coacção, rapto e tráfico de droga. O líder seria Sandro Lima, conhecido como Sandro Bala, que fugiu para o Brasil com outro colega.

O Correio da Manhã noticiou que no computador pessoal do repórter de imagem da RTP, a PSP encontrou uma lista com detalhes sobre clientes VIP da alegada rede, que incluirão políticos, juízes e pelo menos um alto quadro da televisão pública. O PÚBLICO não conseguiu, contudo, confirmar a existência de tal lista.

A RTP não comenta o caso, nem adianta se foi aberto algum processo de averiguações ao seu funcionário.

A Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas que reúne amanhã deverá notificar o repórter para prestar declarações, com o propósito de aferir se foi violado algum dever profissional.

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