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sábado, 13 de novembro de 2010

DIAP aposta tudo em três arguidos no caso BPP

DIAP aposta tudo em três arguidos no caso BPP

00h45m

Nelson Morais e Nuno Miguel Maia
Os investigadores do caso BPP continuam a apostar tudo num núcleo restrito de arguidos - João Rendeiro, Fezas Vital e Paulo Guichard -, apesar de outros ex-administradores terem sido alvo de buscas, anteontem. Não foram apreendidos valores significativos.
Essas diligências do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa incidiram sobre casas onde os arguidos residem, ainda que, nalguns casos, não estejam registadas em seu nome.
Numa das situações, pelo menos, o arguido já tinha visto uma casa sua ser alvo de buscas e, agora, as autoridades foram à habitação onde efectivamente reside, apesar de ser propriedade de um familiar. Levaram documentação variada, em suporte de papel e digital.
Em Cascais, as buscas foram realizadas numa moradia que é de João Rendeiro, mas está registada em nome de uma empresa sediada num offshore. Uma fonte judicial contou ao JN que foi a segunda vez que aquela habitação foi alvo daquele tipo de diligências. João Rendeiro não estava presente, pois encontrava-se no estrangeiro. Porém, aquela é a casa onde, habitualmente, o ex-fundador do Banco Privado Português reside.
Por outro lado, a fonte também assegurou que não foram apreendidos, nas diligências de quinta-feira, dinheiro ou objectos de valor patrimonial elevado, contrariamente ao que um jornal noticiou na sua edição de ontem.
De resto, segundo as informações recolhidas pelo JN, praticamente todos os ex-administradores foram alvos de busca, mas o DIAP de Lisboa continua a apontar baterias, sobretudo, a Rendeiro, Fezas Vital e Paulo Guichard, por suspeitas da prática de crimes de abuso de confiança, infidelidade, fraude fiscal e burla qualificadas, branqueamento de capitais e falsificação, entre outros. As buscas realizadas sobre dois escritórios de advogados também foram consideradas secundárias.
Tal como o JN também noticiou ontem, os três inquéritos do BPP estão na fase final, mas só deverão ser concluídos, com a eventual acusação dos responsáveis pela falência do BPP, no próximo ano.  O Estado já injectou no BPP cerca de 450 milhões de euros.

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