
A arte da guerra, segundo Zeinal Bava
24/05/10 00:06 Económico
24/05/10 00:06 Económico
Liderar um gigante como a Portugal Telecom (PT) não obriga nenhum gestor a perceber de estratégia militar – mas é bom que esteja preparado para entrar em guerra a qualquer momento.
E a oferta de 5,7 mil milhões da Telefónica pela compra da posição portuguesa na Vivo fez isso mesmo: convocou de novo a PT para a batalha.
Só que, desta vez, a defesa de Zeinal Bava contra a investida espanhola não será fácil. A proposta da Telefónica - que muitos investidores já consideram generosa -, poderá tornar-se irrecusável se chegar aos 8,5 mil milhões,como divulgou a imprensa espanhola no fim-de-semana. E, se tal acontecer, é bom que Zeinal tenha uma táctica sólida para explicar aos accionistas como se recusa uma oferta que permitiria à PT saldar a sua dívida de 5,6 mil milhões de euros e ainda ficar comtrês mil milhões de sobra para novos investimentos ou dividendos.
Para já, Zeinal Bava parece seguir uma regra elementar de
"A Arte da Guerra", manual de estratégia militar de Sun Tzu. "Quando não há qualquer chance de vitória, assuma uma posição defensiva. Mas, se houver uma hipótese, lance um ataque".Zeinal acredita que pode derrotar a investida espanhola. E, talvez por isso, a sua prioridade esteja em reunir munições e conquistar aliados. Resta saber se uma boa estratégia chegará para vencer um preço alto.
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