No dia 6 de Janeiro de 1881, aproveitando a comemoração do Dia de Reis, Rafael Bordalo Pinheiro faz uma ilustração no jornal O Antonio Maria com a representação de Zé Povinho deitado, com a cabeça pousada numa albarda, sustentando os reis de Portugal.Para identificar o conde D. Henrique, os trinta e três reis de Portugal e ainda o príncipe herdeiro, desenhados por Bordalo até ao ano de 1881, passe o cursor sobre cada elemento da gravura.
Mesmo com
tanta arte e influência de Rafael Bordalo
Pinheiro espalhada pelo país (e pelas casas de tantos
portugueses), nada se compara a uma visita àquele que se apresenta como “o
museu mais divertido de Lisboa”. Pode estar fechado, mas a diversão continua –
agora à distância.
Para colmatar o período de encerramento temporário (as portas fecharam
a 13 de Março e têm reabertura anunciada para 18 de Maio), o Museu Bordalo Pinheiro acaba de abrir
ao público um inventário online com cerca de 13.200 registos de peças do
artista — e também do filho, Manuel Gustavo.
Construído
a partir do acervo privado de Ernesto Cruz Magalhães, fundador do museu, o
espólio tem crescido e enriquecido ao longo de mais de um século.
A plataforma colecao.museubordalopinheiro.pt permite
pesquisar, partilhar e até guardar os itens favoritos numa colecção virtual
construída por cada visitante.
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