Nasce em Lisboa, filho de João Lopes Soares e de Elisa Nobre Soares
MAIO 1943
Início da vida política
Integra o movimento de Unidade Anti-fascista (MUNAF)
8 DE OUTUBRO DE 1945
Integra o MUD
Fundador do Movimento de Unidade Democrática (MUD) juvenil. Preso pela PIDE
MANUEL MENDES/MNAC - MUSEU DO CHIADO
Reunião de constituição do MUD no Centro Escolar Republicano Almirante Reis. Destacam-se, entre outros, Maria Palmira Tito de Morais, Maria Isabel Aboim Inglês, Manuel Valadares, Luís Navarro Soeiro, Avelino Cunhal, Vasco da Gama Fernandes e Mário de Castro
1947
Prisão
Preso pela PIDE
1949
Com Norton de Matos
Secretário da Comissão Central da Candidatura do General Norton de Matos à Presidência da República. Preso pela quarta vez pela PIDE
1950
Sai do PCP
Detido pela PIDE. Afasta-se do PCP juntamente com Fernando Piteira Santos e Francisco Ramos de Almeida
1951
Licenciatura
Conclui licenciatura em Ciências Histórico-Filosóficas
1953
Resistência
Funda com Manuel Mendes, Piteira Santos, Gustavo Soromenho e Ramos da Costa a Resistência Republicana e Socialista
AMS - ARQUIVO MÁRIO SOARES
1956
Directório
Integra o Directório Democrático-Social, dirigido por António Sérgio, Jaime Cortesão e Azevedo Gomes, em representação da Resistência Republicana e Socialista
SAM PAYO/AMS - ARQUIVO MÁRIO SOARES
1957
Advogado
Conclui licenciatura em Direito
CLAUDINO MADEIRA/AMS - ARQUIVO MÁRIO SOARES
Mário Soares, o general Humberto Delgado durante a romagem do 5 de Outubro de 1958 ao Alto de S. João
1958
Com Delgado Pertence à Comissão da Candidatur do General Humberto Delgado à Presidência da República
AMS - ARQUIVO MÁRIO SOARES
1959
Revolta
Envolvido na “Revolta da Sé”, conspiração desmantelada pela PIDE. Participa nas iniciativas das Juntas de Acção Patriótica
1960
Prisão
Preso pela PIDE
1961
Democratização
Redactor e signatário do Programa para a Democratização da República com José Ribeiro dos Santos, Ramos da Costa e Piteira Santos
1963
“Tempo e o Modo”
Colaborador do “Tempo e o Modo”, revista fundada e dirigida por António Alçada Baptista
DR
Os três fundadores da ASP, em Genebra, em Abril de 1964. Mário Soares, Francisco Ramos da Costa (ao centro) e Manuel Tito de Morais
ABRIL 1964
Acção Socialista
Funda em Genebra a Acção Socialista Popular, com Manuel Tito de Morais e Ramos da Costa
1965
Oposição Democrática
Candidato a deputado pela Oposição Democrática
Humberto Delgado
1965
Prisão
Mário Soares e Fernando Abranches Ferrão são constituídos advogados da viúva e dos três filhos do General Humberto Delgado assassinado pela PIDE em Espanha. Soares é preso pela PIDE com Abranches Ferrão, Raul Rego, Pires de Lima e Catanho de Menezes quando saiam para Espanha a fim de assistir às exéquias do General Delgado
13 DE DEZEMBRO DE 1967
Prisão
Preso em 13 de Dezembro pela PIDE acusado de prestar “informações falsas e difamatórias à imprensa internacional susceptíveis de prejudicar o bom nome de Portugal”
19 DE MARÇO DE 1968
Deportação
Preso pela PIDE a 19 de Março é-lhe anunciada a sua deportação por tempo indeterminado para São Tomé. Com a substituição de Oliveira Salazar por Marcelo Caetano é-lhe fixado um ano de exílio a contar da data de prisão
1969
Candidato da CEUD
Candidato a deputado nas listas da Comissão Eleitoral de Unidade Democrática (CEUD).
MAIO 1969
Congresso
Participa no II Congresso Republicano de Aveiro
1970
Exílio
Forçado ao exílio em França
1973
"Portugal Amordaçado"
Publica em França “Portugal Baillonnè” [Portugal Amordaçado]
Fundação do PS em Bad Munstereifel
19 DE ABRIL DE 1973
Fundação do PS
Participa no Congresso da fundação do PS, na Alemanha
MAIO 1973
I Congresso
No I Congresso, Mário Soares é eleito secretário-geral
28 DE ABRIL DE 1974
25 de Abril
Após a “Revolução dos Cravos” chega a Portugal de comboio vindo de Paris, acompanhado por Maria Barroso, tito de Morais, Ramos da Costa e Fernando Oneto
2 DE MAIO DE 1974
Mudanças
Em avião da TAP fretado pela Junta de Salvação Nacional, Soares desloca-se às capitais europeias dos países membros da então Comunidade Económica Europeia, e ao Vaticano, para explicar as mudanças ocorridas em Portugal
16 DE MAIO DE 1974
Negociações com o PAIGC
Como ministro recém-empossado, Soares parte para Dakar para as primeiras negociações com o PAIGC (Partido Africano para a Independência de Guiné e Cabo Verde)
Tomada de posse do I Governo Provisório
16 DE MAIO DE 1974 — 17 DE JULHO DE 1974
Ministro
É ministro dos Negócios Estrangeiros do Iº Governo Provisório, chefiado por Adelino da Palma Carlos
17 DE JULHO DE 1974 — 1 DE OUTUBRO DE 1974
II Governo Provisório
Ministro dos Negócios Estrangeiros do IIº Governo Provisório, chefiado por Vasco Gonçalves
SETEMBRO 1974
PS e PCP
Delegações do Comité Central do PCP e do Conselho Directivo do PS reúnem-se em Paris
AMS
Encontro de Mário Soares com Samora Machel em Lusaca
5 DE SETEMBRO DE 1974
Com Melo Antunes e Almeida Santos, Mário Soares assina, em Lusaca, com Samora Machel, o cessar-fogo com a FRELIMO
1 DE OUTUBRO DE 1974 — 26 DE MARÇO DE 1975
III Governo Provisório
Ministro dos Negócios Estrangeiros do III Governo Provisório de Vasco Gonçalves
IN MÁRIO SOARES - UMA FOTOBIOGRAFIA (ARQUIVO MÁRIO SOARES)
Alegre, Soares e Zenha num desfile em Maio de 75
14 DE JANEIRO DE 1975
Com Salgado Zenha e Manuel Alegre
Soares é, com Francisco Salgado Zenha e Manuel Alegre, um dos oradores do comício no Pavilhão dos Desportos de Lisboa contra a Unicidade Sindical.
Acordo de Alvor
15 DE JANEIRO DE 1975
Cimeira de Alvor
Termina a Cimeira de Alvor com a assinatura do acordo entre Portugal a FNLA, MPLA e UNITA que fixa em 11 de Novembro a independência de Angola
Vasco Gonçalves
26 DE MARÇO DE 1975 — 8 DE AGOSTO DE 1975
IVº Governo Provisório
É ministro sem Pasta do IVº Governo Provisório, chefiado por Vasco Gonçalves.
25 DE ABRIL DE 1975
Deputado PS
Eleito deputado pelo PS à Assembleia Constituinte.
RÁDIO RENASCENÇA
Militares ocupam estúdios da Rádio Renascença
10 DE JULHO DE 1975
Abandona Governo Provisório
Na sequência da ocupação do Diário República e da ocupação da Rádio Renascença, Mário Soares e os ministros socialistas abandonam o IVº Governo Provisório.
19 DE JULHO DE 1975
Contra o PREC
Soares é o principal orador do discurso na Fonte Luminosa, de Lisboa, contra o denominado PREC [Processo Revolucionário em Curso]
Fonte Luminosa, Alameda, 1975
19 DE JULHO DE 1975
Discurso na Fonte Luminosa
Soares é o principal orador do discurso na Fonte Luminosa, de Lisboa, contra o denominado PREC [Processo Revolucionário em Curso]
1 DE AGOSTO DE 1975
Contra o PREC
Mário Soares escreve duas cartas abertas ao então Presidente daRepública, Costa Gomes, criticando os acontecimentos do PREC. A primeira carta coincide com a divulgação, a 6 de Agosto, do “Documento dos Nove”, de um grupo de militares liderados por Melo Antunes apresentado a Costa Gomes, no qual se instava à instauração de uma democracia pluralista e à continuação dos trabalhos da Assembleia Constituinte para a redacção da Constituição da República
Francisco da Costa Gomes
8 DE AGOSTO DE 1975 — 1 DE SETEMBRO DE 1975
Cartas Abertas
Mário Soares escreve duas cartas abertas ao então Presidente da República, Costa Gomes, criticando os acontecimentos do PREC. A primeira carta coincide com a divulgação, a 6 de Agosto, do “Documento dos Nove”, de um grupo de militares liderados por Melo Antunes apresentado a Costa Gomes, no qual se instava à instauração de uma democracia pluralista e à continuação dos trabalhos da Assembleia Constituinte para a redacção da Constituição da República
6 DE NOVEMBRO DE 1975
Soares vs Cunhal
Frente a frente na RTP entre Mário Soares e Álvaro Cunhal, secretário-geral do PCP.
1976
Internacional Socialista
Soares é eleito vice-presidente da Internacional Socialista.
25 DE ABRIL DE 1976
Primeiro-ministro
PS ganha as eleições e Mário Soares é primeiro-ministro do I.º Governo Constitucional de 23 de Julho a 23 de Janeiro de 1978.
Mário Soares e Freitas do Amaral assinam o Acordo PS/CDS para a Constituição do II Governo Constitucional
23 DE JANEIRO DE 1978
II Governo Constitucional
Soares é primeiro-ministro do II Governo Constitucional até 29 de Agosto, em coligação com o CDS.
1983
Conselho de Estado
Eleito membro do Conselho de Estado pela Assembleia da República.
Mário Soares com Mota Pinto
8 DE JUNHO DE 1983
IX Governo constitucional
Com base nos resultados das eleições de 25 de Abril, Mário Soares é primeiro-ministro do IX Governo constitucional até 6 de Novembro de 1983, em coligação pós-eleitoral com o PSD.
ALFREDO CUNHA/ARQUIVO
12 DE JUNHO DE 1985
CEE
Como primeiro-ministro, Soares assina o tratado de adesão à CEE no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.
1986
IS
Nomeado Presidente Honorário da Internacional Socialista.
CARLOS LOPES/ARQUIVO Comício das presidenciais
26 DE JANEIRO DE 1986
Presidente da República
Candidata-se a Presidente da República e, apesar de vários candidaturas à esquerda – Francisco Salgado Zenha e Maria de Lurdes Pintassilgo, passa à segunda volta, na qual derrota o candidato Freitas do Amaral. Mário Soares passa a ser o primeiro Presidente da República civil eleito directamente.
BRUNO PORTELA Com Basílio Horta
13 DE JANEIRO DE 1991
Primeira Volta
Eleito à primeira volta para Presidente da República
1996
Conselho de Estado
Membro do Conselho de Estado por inerência, como antigo Presidente da República.
MANUEL ROBERTO
Campanha para as Europeias
1999
PE
Eleito deputado ao Parlamento Europeu.
PAULO PIMENTA
Campanha das Presidenciais 2006
21 DE AGOSTO DE 2005
Terceiro Mandato
Apresenta no hotel Altis, em Lisboa, o manifesto eleitoral da sua terceira candidatura à Presidência da República.
SÉRGIO AZENHA/ARQUIVO
21 DE JANEIRO DE 2006
Derrota
Mário Soares obtém cerca de 14% dos votos nas Presidenciais ganhas à primeira volta por Aníbal Cavaco Silva.
6 DE ABRIL DE 2011
Resgate
José Sócrates pede ajuda externa. Soares contou em 2012 que teve uma "discussão gravíssima" com o então primeiro-ministro para o convencer. "Discutimos brutalmente, mas amigavelmente, eu sempre a convencê-lo e ele a não estar convencido. E depois o ministro das Finanças interveio, mais tarde, e ele acabou por ceder perante a evidência das coisas", contou Soares na apresentação do livro "Um Político Assume-se"
NUNO FERREIRA SANTOS
30 DE MAIO DE 2014
Apoio a Costa
Numa prova de que manteve sempre influência no PS, Mário Soares escreve um artigo no Público em que declara apoio a António Costa na corrida contra António José Seguro. "António Costa é uma nova esperança para todo o povo que tem sofrido tanto com este Governo. E basta isso para que todos nos disponhamos a lutar ao lado dele. É o que farei."
Sem comentários:
Enviar um comentário