M186 - GUERRA
COLONIAL PORTUGUESA 1961 - 1974, GUERRA LEGÍTIMA COM VITÓRIA TRAÍDA
Mensagem de Afonso Sousa que esteve
na Guiné nos anos 1968/70, como Fur. Milº TRMS na CART 2412
Integrante no COP 3, Binta e Guidage.
GUERRA COLONIAL PORTUGUESA 1961 - 1974, GUERRA LEGÍTIMA COM VITÒRIA TRAÌDA
E ENTREGA PELO PCP À URSS
FINALMENTE ALGUÉM ESCREVE A VERDADE !!!!!!!
Glória aos ex- Combatentes !!! Aos meus "Companheiros de
Luta" cordiais saudações...
GUERRA
COLONIAL PORTUGUESA 1961 - 1974
Jonathan
Llewellyn
Espero que perdoem a um estrangeiro
intrometer-se neste grupo, mas é preciso que alguém diga certas verdades.
A insurgência nos territórios
ultramarinos portugueses não tinha nada a ver com movimentos nacionalistas.
Primeiro, porque não havia (como ainda não há) uma nação angolana, uma nação
moçambicana ou uma nação guineense, mas sim diversos povos dentro do mesmo
território. E depois, porque os movimentos de guerrilha foram criados e
financiados por outros países.
ANGOLA – A UPA, e depois a FNLA, de
Holden Roberto foram criadas pelos americanos e financiadas (diretamente) pela
bem conhecida Fundação Ford e (indiretamente) pela CIA.
O MPLA era um movimento de inspiração
soviética, sem implantação tribal, e financiado pela URSS. Agostinho Neto, que
começou a ser trabalhado pelos americanos. só depois se virando para a URSS,
tinha tais problemas de alcoolismo que já não era de confiança e acabou por
morrer num pós-operatório. Foi substituído pelo José Eduardo dos Santos,
treinado, financiado e educado pelos soviéticos.
A UNITA começou por ser financiada pela
China, mas, como estava mais interessada em lutar contra o MPLA e a FNLA,
acabou por ser tolerada e financiada pela África do Sul. Jonas Savimbi era um
pragmático que chegou até a um acordo com os portugueses.
MOÇAMBIQUE - A Frelimo foi criada por
conta da CIA. O controleiro do Eduardo Mondlane era a própria mulher, Janet,
uma americana branca que casou com ele por determinação superior. Mondlane foi
assassinado por não dar garantias de fiabilidade, e substituído pelo Samora
Machel, que concordou em seguir uma linha marxista semelhante à da vizinha
Tanzânia. Quando Portugal abandonou Moçambique, a Frelimo estava em tal estado
que só conseguiu aguentar-se com conselheiros do bloco de leste e tropas
tanzanianas.
GUINÉ –- O PAIGC formou-se à volta do
Amílcar Cabral, um engenheiro agrónomo vagamente comunista que teve logo o
apoio do bloco soviético. Era um movimento tão artificial que dependia de
quadros maioritariamente cabo-verdianos para se aguentar (e em Cabo Verde não
houve guerrilha). Expandiu-se sobretudo devido ao apoio da vizinha
Guiné-Konakry e do seu ditador Sékou Touré, cujo sonho era eventualmente
absorver a Guiné portuguesa.
Em resumo, territórios portugueses foram
atacados por forças de guerrilha treinadas, financiadas e armadas por países
estrangeiros. Segundo o Direito Internacional, Portugal estava a conduzir uma
guerra legítima. E ter combatido em três frentes simultâneas durante 13 anos,
estando próximo da vitória em Angola e Moçambique e com a situação
controlada na Guiné, é um feito que, militarmente falando, é único na História
contemporânea.
Então porque é que os portugueses
parecem ter vergonha de se orgulharem do que conseguiram?
Publicado a 01 de Junho 2013 por
Jonathan Llewellyn em "Publicações recentes de outras pessoas",
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