"
Surpreendentemente o Brasileiro acordou...
...Por cá o "tuga" dorme profundamente á espera de(telejornais
desportivos)2013/14,enquanto esta gente faz de nós contribuintes o novo
3ºMundo.
Tenho dito :)"
Anónimo
25 Julho 2013
"Maria Luís Albuquerque meteu-se numa trapalhada política absolutamente desnecessária por causa dos contratos ‘swap', embrulhou-se em explicações, conseguiu ser desmentida por cinco pessoas no último mês, entre as quais Teixeira dos Santos, e começa um novo ciclo político a olhar para o espelho retrovisor."
Swap: Maria Luís Albuquerque admite ter recebido emails
A
ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, admitiu esta
quinta-feira ter recebido emails com informação sobre swap, do
ex-diretor-geral do Tesouro e Finanças Pedro Felício, mas que esta era
“insuficiente” para conhecer a “total dimensão do problema”
“Tenho memória [da receção dos emails]. Continuo a dizer que não menti”, afirmou Maria Luís Albuquerque, em entrevista à SIC, no dia em que a agência Lusa noticiou que Pedro Felício enviou à atual ministra das Finanças, em junho e julho de 2011, emails que já continham informação sobre swap e indicavam uma perda potencial de 1,5 mil milhões de euros.
Reiterando
que a informação sobre os swap não constava na pasta de transição que
recebeu do anterior Governo, Maria Luís Albuquerque negou ter
desvalorizado o problema, defendendo que só foram tomadas medidas em
2013, porque antes tinha que “ser conhecido no seu conjunto”.
“Tínhamos
conhecimento de 146 ou 147 operações e acabaram por ser analisadas mais
de 250, porque foi preciso ir à procura do histórico”, exemplificou.
“Com
certeza que não andei a empurrar com a barriga”, garantiu a ministra,
adiantando que o Governo começou a tratar do problema ainda em 2011, mas
que só em janeiro deste ano teve acesso ao relatório do IGCP-Agência de
Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, que permitiu “tomar
decisões”.
Em entrevista à SIC, Maria Luís Albuquerque realçou a recomendação do IGCP para “evitar decisões casuísticas antes de conhecer o todo, que poderia impedir encontrar a melhor solução”.
O
PCP requereu hoje uma nova audição, com caráter de urgência, da
ministra de Estado e das Finanças, na comissão parlamentar de inquérito
aos contratos swap para esclarecer “novos dados e informações obtidas”.
Maria
Luís Albuquerque disse que regressará “à comissão de inquérito pelo
menos mais uma vez para prestar esclarecimentos”, reiterando que mantém
“inteiramente” o que disse na primeira audição, a 25 de junho.
PASTA DE TRANSIÇÃO SEM DOCUMENTAÇÃO SOBRE O TEMA
Albuquerque
afirmou então que na pasta de transição nada constava sobre o tema e
que “não havia qualquer documentação, nem nada de novo a transmitir,
porque a informação tinha sido solicitada e apenas isso”.
Depois
de o anterior ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, ter
garantido à Lusa ter informado o seu sucessor, Vítor Gaspar, de "toda a
informação necessária" sobre os contratos swap envolvendo empresas
públicas, o Governo admitiu que a questão dos contratos swap “foi
abordada na reunião de transição” entre ambos, a 18 de junho de 2011,
mas alegou que a informação disponibilizada foi insuficiente.
“Mais
uma vez não havia qualquer documentação, nem nada de novo a transmitir,
porque a informação tinha sido solicitada e apenas isso”, disse
Albuquerque a 1 de julho, acrescentando que “aquilo que existia era um
pedido de informação às empresas feito através da DGTF”, Direção Geral
do Tesouro e Finanças, e que deveria passar a ser incluída nos
relatórios periódicos desta entidade.
Nos
emails trocados entre o ex-diretor-geral do Tesouro e Maria Luís
Albuquerque, a que a Agência Lusa teve hoje acesso, no verão de 2011 é
feito em primeiro lugar um ponto de situação sobre o valor a preço de
mercado dos contratos swap nas principais empresas (Metro de Lisboa,
Metro do Porto, CP e Refer).
A troca de emails a que a Lusa teve acesso diz respeito aos dias 29 de junho, 18 de julho, 26 de julho e 01 de agosto.
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