O
ministro das Finanças do anterior Governo, Teixeira dos Santos, o anterior
secretário de Estado do Tesouro e Finanças Carlos Costa Pina, e Almerindo
Marques, antigo presidente da Estradas de Portugal, foram alvo de buscas
domiciliárias e nos locais de trabalho pela Polícia Judiciária, noticia a TVI.
A
operação foi realizada pela Polícia Judiciária no âmbito do inquérito às
parcerias público-privadas (PPP) no sector rodoviário que corre no Departamento
Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
Segundo a TVI, o Ministério Público procura eventuais indícios
criminais na negociação feita em 2010 em relação à Concessão Norte e à
Concessão Grande Lisboa, em que a concessionária Ascendi (Mota-Engil e Banco
Espírito Santo) detém a esmagadora maioria do capital.
Também no quadro da operação Buraco no Asfalto, diz a TVI,
foram objecto de buscas da JP membros da comissão de negociações nomeada pelo
anterior Governo de José Sócrates.
Almerindo Marques, que presidiu à Estradas de Portugal entre 2007
e 2011, confirmou à TVI que foi alvo de buscas. Não foi possível ao
PÚBLICO contactar, até ao momento, Teixeira dos Santos e Costa Pina.
De acordo com um estudo encomendado pelo actual Governo à Ernst
& Young com uma análise aos contratos das PPP, que a TVI cita, “o aspecto
mais lesivo do benefício financeiro para a Estradas de Portugal deu-se com as
concessões Norte e Grande Lisboa”.
“O esforço financeiro do Estado passou de uma situação de ausência
de encargos para encargos líquidos de 895 milhões à data das negociações.”Três
antigos governantes socialistas foram alvo de buscas domiciliárias em Setembro
no âmbito do inquérito às PPP: os ex-ministros das Obras
Públicas Mário Lino e António Mendonça, e o ex-secretário de
Estado Paulo Campos.
"O ministro das Finanças do anterior Governo, Teixeira dos Santos, o anterior secretário de Estado do Tesouro e Finanças Carlos Costa Pina, e Almerindo Marques, antigo presidente da Estradas de Portugal (EP), foram alvo de buscas domiciliárias e nos locais de trabalho pela Polícia Judiciária, noticiou na terça-feira a TVI."
O ministro das Finanças já reagiu à notícia e garantiu que «quem não deve não teme».
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