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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Metro de Lisboa chega ao Aeroporto dia 17 de julho

 Este não é contudo o primeiro adiamento, no entanto, tudo leva a crer que será a 17 de julho que o metropolitano de Lisboa chegará finalmente ao Aeroporto Internacional de Lisboa bem como ao bairro da Encarnação e a Moscavide.
Quem entra ou pretende sair de Lisboa por via aérea, em particular se viajar com pouca bagagem, passa assim a contar com mais uma alternativa de acesso ao Aeroporto, Aeroporto esse que parece estar de pedra e cal no sítio onde está por mais um bom punhado de anos, pelo menos, sem prejuízo de vir a ser complementado por uma outra estrutura aeroportuária cuja localização se discute presentemente.
Lisboa será assim, se a memória não nos falha, a segunda cidade portuguesa com acesso direto via metropolitano entre o seu aeroporto e os vários pólos do centro de negócios da respetiva cidade.
No próximo dia 17de julho, o metropolitano de Lisboa e, em particular, a linha vermelha, contará com mais três estações de metro: 
  • Moscavide  (Rua João Pinto Ribeiro);
  • Encarnação (Rua General Silva Freire);
  • Aeroporto (Próximo do edifício cilindrico da aerogare).
Entre o Eixo Alameda (linha verde)-Saldanha (linha amarela)-São Sebastião (linha azul) e o Aeroporto, a viagem deverá demorar cerca de 20 minutos.
O metropolitano tem ainda em curso obras na linha azul prevendo-se a extensão da linha que atualmente termina em Amadora Este passando a ter como estação terminal a Reboleira. Sublinhe-se que esta nova estação estará integrada com a estação dos comboios suburbanos da linha de Sintra passando a ser assim uma alterativa de acesso ao centro da cidade até Santa Apolónia.
Os restantes projetos de expansão do metro de Lisboa estarão em “banho maria” fruto da atual crise financeira.
O primeiro projeto de um sistema de caminhos-de-ferro subterrâneo para Lisboa data de 1888, é da autoria do engenheiro militar Henrique de Lima e Cunha. Publicado na revista “Obras Públicas e Minas”, previa já um sistema completo de linhas, formando uma rede. Mais tarde, nos anos 20 do século XX, dão entrada na Câmara Municipal de Lisboa dois projetos, respetivamente, de Lanoel d’Aussenac e Abel Coelho (1923) e de José Manteca Roger e Juan Luque Argenti (1924), que não tiveram seguimento.
Somente a partir da 2ª Guerra Mundial com a retoma da economia e no seguimento das políticas de eletrificação e aproveitamento dos fundos do Plano Marshall, surge com plena vitalidade a decisão de se construir um metropolitano para Lisboa. A sociedade é constituída a 26 de janeiro de 1948 e tinha como objetivo o estudo técnico e económico, em regime de exclusivo, de um sistema de transportes coletivos fundado no aproveitamento do subsolo da cidade. A concessão para a instalação e exploração do respetivo Serviço Público veio a ser outorgada em 1 de julho de 1949.
Os trabalhos de construção iniciaram-se em 7 de agosto de 1955 e, quatro anos depois, em 29 de dezembro de 1959, o novo sistema de transporte foi inaugurado.

Cronologia

1948
janeiro, 26 Constituição da Sociedade Metropolitano de Lisboa, SARL.
 
1949
junho, 14 Aprovação do Caderno de Encargos da concessão.
 
1955
agosto, 7 Início das obras de construção da rede.
 
1959
dezembro, 29 Inauguração oficial. A rede em exploração compreendia 11 estações formando uma linha em “Y” com os dois ramos, “Entre Campos - Rotunda (*)“ e “Sete Rios (*) - Rotunda“, concorrentes nesta estação, constituindo em seguida um troço comum “Rotunda (*) - Restauradores“. A exploração era realizada com comboios de duas carruagens, ambas motoras.
 
1963
janeiro, 27 Entrada em exploração do troço “Restauradores - Rossio“.
 
 
1964
maio, 31 Inundação do troço “Restauradores – Rossio“ motivada por forte intempérie que se fez sentir na região de Lisboa.
 
1966
setembro, 28 Entrada em exploração do átrio Nascente da estação Rossio e do troço “Rossio - Anjos“.
 
1967
novembro, 25 Inundação do troço “Sete Rios (*) - Palhavã (*)“ em consequência da ocorrência de uma tromba de água na região de Lisboa.
 
1972
junho, 18 Entrada em exploração do troço “Anjos – Alvalade“.
 
1975
junho, 5 Nacionalização do Metropolitano de Lisboa (Dec. Lei nº 280-A/75).
setembro, 1
Início da exploração com composições de 4 carruagens.
 

Fotografia dos membros do Conselho de Administração do Metro. Da esquerda para a direita Luís Ribeiro, Carlos Nunes, Francisco Cardoso dos Reis, Jorge Jacob e António Ventura.

O atual Conselho de Administração do Metropolitano de Lisboa foi nomeado por Resolução do Conselho de Ministros de 17 de Junho de 2010, para o triénio 2010/2012, tendo a seguinte composição (na foto da esquerda para a direita):

Vogal | Luís Miguel Silva Ribeiro
Vogal | Carlos José Bento Nunes
Presidente | Francisco José Cardoso dos Reis - 66.536,00 € Anuais + despesas de representação
Vogal | Jorge Manuel Quintela de Brito Jacob
Vogal |  António Gregório Ventura
Transportes de Lisboa poderá passar a pagar o mesmo salário do primeiro-ministro, ou seja, 6850,24 euros brutos por mês (incluindo despesas de representação).

Para inglês ver:

Ordenado dos Gestores Portugueses 1 ano, 11 meses passados

ORDENADO SERVIÇO CARGO NOME
420.000,00 € TAP Administrador Fernando Pinto
371.000,00 € CGD Administrador Faria de Oliveira
365.000,00 € PT Administrador Henrique Granadeiro
250.040,00 € RTP Administrador Guilherme Costa
249.448,00 € Banco Portugal Administrador Vítor Constâncio
247.938,00 € ISP Administrador Fernando Nogueira
245.552,00 € CMVM Presidente Carlos Tavares
233.857,00 € ERSE Administrador Vítor Santos
224.000,00 € ANACOM Administrador Amado da Silva
200.200,00 € CTT Presidente Mata da Costa
134.197,00 € Parpública Administrador José Plácido Reis
133.000,00 € ANA Administrador Guilhermino Rodrigues
126.686,00 € ADP Administrador Pedro Serra
96.507,00 € Metro Porto Administrador António Oliveira Fonseca
89.299,00 € LUSA Administrador Afonso Camões
69.110,00 € CP Administrador Cardoso dos Reis
66.536,00 € REFER Administrador Luís Pardal
66.536,00 € Metro Lisboa Administrador Joaquim Reis
58.865,00 € CARRIS Administrador José Manuel Rodrigues
58.859,00 € STCP Administrador Fernanda Meneses
_____________________________________________
3.706.630,00 € Total mensal dos 20 Gestores Públicos

51.892.820,00 € Valor do ordenado anual (12 meses + subs Natal + subs férias)
926.657,50 € Média de Prémios
52.819.477,50 € Total Ordenados+Prémios SEM muitos OUTROS Benefícios

Média do Ordenado de um Funcionário Público = 900,00 €

Número de Funcionários Públicos aos quais dá para pagar o Ordenado com o mesmo dinheiro dos 20 Gestores Públicos = 58.688,31 (cinquenta e oito mil, seiscentos e oitenta e oito) !!!

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