José Pinheiro avisa para limitação
O chefe do Estado-Maior da Força Aérea advertiu que a limitação nas horas de voo e qualificação de pilotos pode "comprometer a eficácia e prontidão".
O chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA) advertiu hoje que a
limitação nas horas de voo e na qualificação de pilotos pode
"comprometer a eficácia" das operações e "conduzir a prazo a uma
diminuição da prontidão".
Discursando
nas comemorações do 60.º aniversário da Força Aérea Portuguesa (FAP),
na base aérea do Montijo, o general José Pinheiro apontou como
"principal preocupação" a "capacidade para gerar horas de voo" e para
formar tripulações de aeronaves.
No seu discurso, o general José Pinheiro referiu também "a já longa interrupção do fluxo de promoções", dizendo esperar "que seja resolvida em breve", porque "constitui um elemento importante de comando, com efeitos que se fazem sentir na própria satisfação das necessidades previstas, na estrutura orgânica do ramo, para além do normal desenvolvimento das carreiras".
Antes, o CEMFA enfatizou a capacidade de adaptação do seu ramo ao longo da história, quando passou "por períodos de expansão e retração conforme as circunstâncias o exigiam", sempre com "atitude de serviço e de fazer bem".
Confrontado pelos jornalistas com as palavras do CEMFA, o ministro da Defesa assegurou ter "sensibilidade" para as preocupações manifestadas pelo general Pinheiro.
Aguiar-Branco garantiu ainda que "as missões fundamentais estão a ser desenvolvidas": "Tudo o que é preciso fazer está a ser feito, agora, como é óbvio, definindo prioridades e em menor escala".
"Sou o primeiro a ter sensibilidade sobre tudo o que se passa nas Forças Armadas e em particular na Força Aérea, onde tenho um trabalho conjunto com o próprio CEMFA, somos os primeiros a saber da realidade das medidas que têm de ser aplicadas e as prioridades da própria Força Aérea, vivemos um momento difícil na gestão dos dinheiros públicos, é preciso saber definir bem as prioridades", afirmou.
"No que diz respeito aos orçamentos de funcionamento é imperioso conseguir a sua compatibilização com as capacidades inerentes ao cumprimento da missão atribuída", salientou.Dirigindo-se ao ministro da Defesa, o CEMFA assinalou que "a limitação da regeneração de meios e das horas de voo que tem sido possível financiar" impõe "restrições acrescidas nos meios disponíveis e no número de tripulações preparadas para os operar, o que poderá conduzir a prazo a uma inevitável diminuição da prontidão".
"A FAP tem uma componente fortemente tecnológica que exige de todo o pessoal elevadas qualificações, para as adquirir e manter é necessário assegurar níveis mínimos de atividade, sob pena de poder ser posta em risco a segurança dos tripulantes, passageiros, populações e património, para além de comprometer a própria eficácia das ações", acrescentou.O chefe militar adiantou que para contrariar as restrições orçamentais, tem sido dada, "em todos os níveis de comando", uma "particular atenção à manutenção dos parâmetros adequados de segurança".
No seu discurso, o general José Pinheiro referiu também "a já longa interrupção do fluxo de promoções", dizendo esperar "que seja resolvida em breve", porque "constitui um elemento importante de comando, com efeitos que se fazem sentir na própria satisfação das necessidades previstas, na estrutura orgânica do ramo, para além do normal desenvolvimento das carreiras".
Antes, o CEMFA enfatizou a capacidade de adaptação do seu ramo ao longo da história, quando passou "por períodos de expansão e retração conforme as circunstâncias o exigiam", sempre com "atitude de serviço e de fazer bem".
Confrontado pelos jornalistas com as palavras do CEMFA, o ministro da Defesa assegurou ter "sensibilidade" para as preocupações manifestadas pelo general Pinheiro.
Aguiar-Branco garantiu ainda que "as missões fundamentais estão a ser desenvolvidas": "Tudo o que é preciso fazer está a ser feito, agora, como é óbvio, definindo prioridades e em menor escala".
"Sou o primeiro a ter sensibilidade sobre tudo o que se passa nas Forças Armadas e em particular na Força Aérea, onde tenho um trabalho conjunto com o próprio CEMFA, somos os primeiros a saber da realidade das medidas que têm de ser aplicadas e as prioridades da própria Força Aérea, vivemos um momento difícil na gestão dos dinheiros públicos, é preciso saber definir bem as prioridades", afirmou.
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