Vítor Baía tem 41 anos
Vítor Baía construiu um império, mas já só tem um Smart em seu nome. O
ex-guarda-redes está agora na falência, depois de se ter envolvido em
negócios ruinosos que o arrastaram para uma situação financeira
desastrosa. Foi obrigado a desfazer-se da casa na Foz do Douro, no
Porto, avaliada em um milhão de euros, além da casa do Gerês e da
residência de luxo no Brasil. Todas as vendas foram para pagar dívidas.
Também os carros topo de gama foram vendidos, e o antigo futebolista do
FC Porto e do Barcelona já nem tem bens para dividir com a ex-mulher
Elisabete Carvalho.
A situação mais grave
registou-se já após o final da carreira futebolística de Baía. Iludido
com um gestor de fortuna, apostou forte na compra de um hotel e Spa de
luxo junto à barragem de Monte Novo, em Évora. Mas as obras de
construção estão agora embargadas, uma vez que o investimento de vários
milhões de euros não teve retorno e a falta de liquidez não lhe permitiu
terminar o negócio. Mas só mais tarde se apercebeu de que tinha sido
enganado e que o gestor se tinha aproveitado da procuração que o
futebolista assinou para movimentar livremente todos os seus bens e
dinheiro.
A casa na Foz do Douro, com três pisos e
piscina interior, foi vendida recentemente ao médico Fernando Póvoas,
amigo do ex-guarda-redes. Já a casa do Gerês passou para o activo do
defesa José Bosingwa.
Outro dos negócios de que
Baía teve de abdicar foi do Buhle, um luxuoso restaurante na zona da Foz
e que está fechado há alguns meses. Para o final da sociedade que ma
tinha com o piloto Tiago Monteiro e o treinador Pedro Emanuel, falou-se
numa possível dívida a um fornecedor de carne. Ao Correio da Manhã, o
vendedor assumiu ter havido "um atraso num pagamento" e que teve de
contactar várias vezes os responsáveis do restaurante para pagarem.
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