ERC 'iliba' Miguel Relvas de pressões sobre jornalistas do 'Público'
A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) vota amanhã
uma versão do relatório preliminar sobre as alegadas pressões de Miguel
Relvas ao jornal “Público”, que inocenta o ministro Adjunto e dos
Assuntos Parlamentares.
A informação foi avançada ontem na edição online do "Expresso",
onde se adiantava que, embora o documento inicial produzido pelos
técnicos da ERC - com base nas audições realizadas aos envolvidos no
caso e na informação recolhida pelo regulador - possa ainda sofrer
alterações, a versão final não deverá alterar as conclusões que ilibam
Relvas. Ao Diário Económico, Arons de Carvalho, vice-presidente da ERC,
admitiu que "terá havido uma versão nesse sentido", porém
desvalorizou-a, acrescentando que "há muitos casos em que há alterações
posteriores" e que o texto em causa "não significa nada".
O relatório precisa de três votos a favor, entre os cinco elementos
do conselho regulador, para se tornar uma deliberação final da ERC. O
conselho regulador, que é composto pelos vogais Raquel Alexandra e Luísa
Roseira, indicadas pelo PSD, pelo vogal Rui Gomes e vice-presidente
Arons de Carvalho, indicados pelo PS, e pelo presidente Carlos Magno,
vota hoje à tarde.
Quando o caso foi conhecido, a maioria PSD e CDS-PP chumbou os
pedidos da esquerda para ouvir o ministro no Parlamento, considerando
que primeiro deveriam decorrer as audições e a investigação da ERC e
optando por aguardar os esclarecimentos do regulador que hoje serão
conhecidos.
Direcção Executiva
A Direcção Executiva da ERC - Entidade Reguladora para a Comunicação Social é constituída por:Presidente | Dr. Carlos Magno Castanheira |
Vice-Presidente | Prof. Doutor Alberto Arons Braga de Carvalho |
Directora Executiva | Dra. Fátima Resende |
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