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quarta-feira, 18 de abril de 2012

A ministra que não o foi...

Francisco J Gonçalves, Jornalista escreve hoje no CM

A ministra que não o foi

Isabel Alçada foi chamada a prestar esclarecimentos sobre a Parque Escolar e isso é uma injustiça. Que Maria de Lurdes Rodrigues responda pelo que fez, entende-se. Fez muito, tinha um projecto e deu a cara por ele. Pena que tenha sobretudo desacreditado os professores (com extrema eficácia), enquanto à margem ajudou amigos a receber milhares do Estado sem trabalhar. Ou seja, não poupou, redistribuiu.

Já Isabel Alçada, na verdade, não esteve lá. Teve uma aventura no sítio errado. Foi um interlúdio ficcional para amaciar a realidade lúgubre da antecessora. Foi uma pseudoministra, e por duas razões: por nada ter feito e por ter desempenhado o cargo com nome artístico (herdado do primeiro marido e hoje ‘inexistente' na vida real).
A ministra pseudónima funcionou como cartaz ambulante das suas aventuras literárias e mostrou, ao ser a única ministra de que há memória designada pelo pseudónimo, que governar em Portugal é uma espécie de futebol, sendo ela, Alçada, uma espécie de Nuno Gomes ou Maniche da política (mas com menos talento). Pergunto-me: terá assinado documentos oficiais com o nome literário? E, se o fez, terão validade legal? 

Então vejamos : Isabel Alçada, nome literário e profissional de Maria Isabel Girão de Melo Veiga Vilar (Lisboa, Alvalade, 29 de Maio de 1950) é uma professora e escritora portuguesa.
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Casou primeira vez em Lisboa a 30 de Maio de 1968 com Fernando António de Figueiredo Alçada...

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