Ex-secretário de Estado da Justiça que comprou símbolos maçónicos com dinheiros públicos está fora do País
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"Como todo o bom político....Crise é para os que ganham e não ROUBAM..e não são MAÇONS"
Pinto Monteiro: Não abre inquérito
A procuradoria-geral da República disse ao CM que “não vai abrir qualquer inquérito” à compra de símbolos maçónicos, por José Magalhães, com recursos públicos.
Magalhães vive em praia paradisíaca
Ex-secretário de Estado da Justiça que comprou símbolos maçónicos com dinheiros públicos está fora do País.
O antigo secretário de Estado da Justiça José Magalhães tem uma casa no Brasil, numa zona de praia paradisíaca, no estado da Bahia, situado no nordeste do país. No seu perfil na rede social Facebook, José Magalhães indica a cidade de Ilhéus como a sua actual morada.
O imóvel surge pela primeira vez nas declarações de rendimentos do ex-governante em 2005, era José Magalhães deputado. Segundo o documento entregue no Tribunal Constitucional (TC), Magalhães detém 50% de uma moradia situada em Ponta do Ramo, zona das Praias do Norte, em Ilhéus, na Bahia.
O turismo local descreve-a como uma zona onde "a maioria das praias são semidesertas e escondidas entre a rochosa costa da Mata Atlântica". E é em Ilhéus, terra onde viveu o escritor Jorge Amado, que José Magalhães estará a residir nos últimos meses, depois de ter deixado o Governo em Junho de 2011.
O ex-governante tem, segundo as declarações de rendimentos depositadas no TC, um vasto património imobiliário, parte do qual obtido por herança: é proprietário de imóveis em Lisboa, no Porto, dois terrenos na zona da serra da Arrábida e parte de um apartamento no Alvor, no Algarve.
Já os rendimentos anuais mantiveram-se praticamente estáveis durante o período em que exerceu cargos públicos. Entre 1995 e 2011, José Magalhães obteve ganhos entre 75 125 euros, como deputado, e 80 698 euros, como governante.
O rendimento mais alto foi obtido em 1999, quando era deputado e ganhou mais de 96 mil euros de trabalho dependente e independente.
INQUÉRITO A DESPESAS EM CAUSA
No gabinete do ex-secretário de Estado da Justiça, José Magalhães, existiam vários símbolos, como colunas e fotografias, associados à maçonaria.
Por isso, o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), João Palma, diz que o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, "devia abrir um inquérito para apurar onde foram feitas as despesas".
MITSUBISHI SUBSTITUÍDO POR BMW X3
Quando exercia o cargo de deputado do PS, José Magalhães conduzia um veículo da marca Mitsubishi. E manteve o mesmo carro de 1997 até 2005, quando declarou um BMW X3
, o SUV 
da marca de luxo alemã.
, o SUV da marca de luxo alemã.Quanto a créditos bancários, quando iniciou a função de deputado em 1995, tinha um crédito de 10 475 euros. Em 2011, os créditos, entre os quais para compra de casa, e as garantias bancárias eram de 353 379 euros.
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