A demissão de Rui Rio surge na sequência da exigência do governo para que o autarca devolva as remunerações auferidas como administrador não executivo na Metro entre 1 de Janeiro de 2007 e 1 de Setembro de 2009. Em conferência de imprensa, sem direito a perguntas, Rui Rio esclareceu que «aceitou o cargo até para trabalhar de graça», mas disse «não estar disponível para que ponham publicamente em causa a minha dignidade e honorabilidade». «Não me quero confundir com essa gente. Assumir responsabilidades de graça, ter de pagar para trabalhar e ainda aparecer aos olhos da opinião pública como alguém que não teve um comportamento correcto ultrapassa os limites da seriedade e da ética», justificou. Rui Rio considera que a decisão vinda ontem a público representa «um ataque inqualificável e injusto». As Finanças pedem a reposição dos vencimentos auferidos desde Janeiro de 2007. Valentim Loureiro (Gondomar) , Marco António Costa (Gaia) e Mário Almeida (Vila do Conde)
são também visados pela medida. |
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