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quarta-feira, 26 de abril de 2017

A Esquerda em Xeque

“Ter uma elite política dominando o cenário por muito tempo gera um risco e fragiliza os institutos de controle – especialmente na Bolívia e Venezuela. Ficam muito dóceis em questões de corrupção e desvios. Isso porque em muitos desses órgãos, que são colegiados, cabe ao Executivo indicar os membros”, afirma o cientista político da Fundação Getúlio Vargas, Carlos Pereira, especialista no assunto.
Uma das explicações para a atual situação deve-se, segundo o professor da Universidade de São Paulo (USP) Kai Enno Lehman, especialista em relações internacionais, ao fato de que grande parte dos partidos de esquerda terem perdido a oportunidade de mudarem o sistema político. “A esquerda fez parte do sistema. Não mudou o sistema político. A corrupção não é de um ou outro partido, está incluída no sistema”, afirma.

Na América do Sul, dos seis países que possuem hoje governos de esquerda, o único que teve transição recente foi o Chile. A nação elegeu Michelle Bachelet em 2006 e em 2010 foi eleito Sebastián Piñera, que pertence à direita. Em 2014, Bachelet voltou a vencer o pleito.






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