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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Hotéis a não perder....Portugal

O jornal britânico The Guardian escolheu 22 hotéis portugueses que oferecem estadias de sonho por menos de 120 euros por noite. Entre as opções incluem-se ideias para quem quer fazer férias na cidade, na praia ou no campo.

Eu próprio acrescentei a O Garça Real Hotel Spa ****que ainda não tinha sido inaugurado à altura da divulgação pelo The Guardian

Um castelo convertido em hotel, a quinta onde D. Pedro e Inês de Castro se encontravam às escondidas, uma guesthouse com decoração inspirada nos Riads marroquinos, as tradicionais casas das zonas velhas das cidades ou um hotel literário com mais de 45 mil livros, são algumas das sugestões.
 Casa da Merceeiras, Lisboa: De um bom trabalho de recuperação pode nascer um local de sonho. Foi exatamente o que aconteceu com a Casa das Merceeiras, uma casa do século XVIII, transformada em Alfama. O local é composto por dois apartamentos — o Prata e o Bronze —, que abriram em 2012. Compotas caseiras são uma das especialidades do hotel. Estimam-se preços a partir dos 80€ para um apartamento de duas pessoas.
 Internacional Design Hotel, Lisboa: Este boutique hotel fica no Rossio, a poucos minutos das zonas mais turísticas da cidade. O Internacional Design Hotel tem 55 quartos, divididos por quatro estilos de decoração diferentes: o pop, o zen, o tribal e urbano. O hotel de quatro estrelas tem ainda um bar, um ginásio e um restaurante, "O Bastardo", que é um dos mais populares na cidade. Num quarto duplo, os preços são a partir dos 120€ por noite.
 Casa Melo Alvim, Viana do Castelo: Fica num solar do século XVI, na zona histórica de Viana do Castelo, e tem um bar piano, um jardim com cascata e 20 quartos bastante convidativos. Com um estilo que vai desde o neoclássico barroco ao rústico, cada quarto da Casa Melo Alvim tem uma decoração diferente. Há ainda uma biblioteca no local. O preço dos quartos duplos são a partir dos 84€.
 Castelo Santa Catarina, Porto: O nome não é por acaso: o Castelo Santa Catarina fica mesmo num castelo em pleno centro do Porto. Tem 25 quartos, uns com uma decoração inspirada no início do século XX, outros com um estilo mais contemporâneo. Há ainda uma capela particular e espaços para reuniões e eventos. Os quartos duplos podem ser reservados a partir de 54€.
 Miss O’po, Porto: A guesthouse Miss O’po é composta por seis estúdios — quatro T0 e dois T2 —, repartidos por uma casa com três andares. No rés-do-chão fica a receção e um café bar. Para quartos duplos, efetuam-se reservas a partir de 75€.
 Quinta das Lágrimas, Coimbra: Situado num lugar com mais de 700 anos de história, o hotel Quinta das Lágrimas foi durante vários séculos um santuário privado de reis e imperadores. Era ali que D. Pedro e Inês de Castro se encontravam sem que ninguém soubesse, e foi ali também que a donzela galega acabou assassinada a mando do rei. Em 1995, o espaço foi reconvertido num hotel de quatro estrelas. Há um spa com piscina interior, salas de tratamentos (massagens, aromaterapia, esfoliação), sauna, banho turco e ginásio. Na parte exterior existe um campo de golfe e outra piscina. O hotel tem ainda o reconhecido restaurante Arcadas. Pode conseguir um quarto duplo a partir de 89€. 
 The Literary Man, Óbidos: Situado em Óbidos, o The Literary Man é o primeiro hotel literário do País. Com um total de 45 mil livros — muitos mais do que os habituais espaços do género no mundo, que têm entre 3 e 4 mil —, o hotel de quatro estrelas tem obras para todos os gostos. O hotel fica num antigo convento do século XX, por isso alguns dos quartos ficam em antigas celas de freiras. O The Literary Man tem ainda um restaurante onde são servidos cocktails e jantares literários. Quartos duplos a partir de 85€ por noite.
 Hotel Arribas, Colares: Fica na Praia Grande, tem vista panorâmica para o Oceano Atlântico e para a praia e oferece aos hóspedes e não hóspedes uma das maiores piscinas de água salgada da Europa. O hotel de três estrelas tem 58 quartos. Preços desde os 50€ por quarto duplo. 
 Hotel Londres, Estoril: Este resort fica a 28 minutos de comboio de Lisboa e a apenas 450 metros da Praia do Tamariz. Com uma localização privilegiada junto ao mar, conta com 118 quartos e com o restaurante "Sal & Pimenta". Há ainda dois salões de cabeleireiro e um quiosque de jornais. Encontra preços a partir de 34€ por noite. 
 Herdade do Touril, Zambujeira do Mar: Tem uma piscina que já correu mundo nas capas de publicações internacionais. Mas é um refúgio tipicamente português. A apenas quatro quilómetros da Zambujeira do Mar, a Herdade do Touril tem uma localização privilegiada por se situar perto da vila. A Herdade tem 19 quartos, distribuídos por cinco casas, e conta com uma grande área verde. Há quartos duplos, suites com kitchenette e pequenas casas T1 ou T2. A partir de 60€ pode reservar um quarto duplo.
 No topo da Praia da Baleeira, em Sagres, o Memmo Baleeira é um dos membros do Design Hotels e apresenta-se todo em linhas retas. Conta com 144 quartos, a maioria com vista mar. Remodelado no início do ano, as principais alteração foram na zona de restauração. O espaço chama-se agora Fornaria e contem um forno de lenha onde são preparadas pizzas e pratos como polvo assado. Encontra preços no Memmo Baleeira a partir de 72€ por quarto duplo.
Convento, Olhão: Esta guesthouse fica no centro de Olhão e resulta da recuperação de um antigo dormitório feminino para as mulheres que trabalhavam na indústria de conservas. No total há nove quartos, todos com uma decoração inspirada nas Riads, as tradicionais casas marroquinas das zonas velhas das cidades. Por quarto duplo encontram-se preços a partir dos 100€.
 A Lagosta Perdida, Montesinho: Fica no centro da aldeia de Montesinho, em Bragança, e tem seis quartos, todos com o estilo rústico característico da região. A Lagosta Perdida tem uma biblioteca, uma piscina aquecida, uma sala com lareira e jogos de mesa. Pode conseguir um quarto duplo desde 95€.
 Casa De Pomarchão, Ponte de Lima: A Casa De Pomarchão fica num antigo solar minhoto e tem oito apartamentos com salas com lareira e cozinhas ou kitchenettes. Se procura apenas um quarto pode ficar na ala "Celeiro", "Milho", "Toca" ou "Mato". Caso o seu interesse seja apartamentos T2, as alas indicadas são: "Celeiro", "S. António", "Olival", "Espigueiro" ou "Bica". Quartos duplos a partir de 75€. 
 Quinta da Bouça de Arques, Viana do Castelo: Esta casa, com mais de 300 anos, está rodeada por vinhas e árvores centenárias, que compõem a propriedade com uns impressionantes 60 mil metros quadrados. No exterior pode contar com uma piscina ecológica, onde não é utilizado qualquer químico para limpar as águas. No total há oito apartamentos, T1 e T2. O pequeno-almoço é entregue à porta todas as manhãs. As praias ficam a apenas dez minutos e a vila mais próxima a um quilómetro. Um quarto duplo, por noite, pode custar 80€. 
 Casa da Levada, Amarante: Foi numa casa de pedra do século XVI, rodeada por espigueiros, uma mata de castanheiros e moinhos de água, que Maria e Luís Mota (neto do poeta Teixeira de Pascoaes) abriram um B&B (bed and breakfast). Com uma vista deslumbrante do Marão ao Gerês, o espaço oferece cinco quartos, incluindo um numa torre de pedra. Mediante reserva são servidas refeições, que custam 20€ por pessoa, já com os vinhos. Há quartos duplos a partir de 75€ por noite.
 Solar Egas Moniz, Penafiel: O Solar Egas Moniz resulta da recuperação de uma casa do século XIX e tem dez quartos, todos com uma decoração contemporânea. Há uma área de refeições, sujeita a reserva, onde os hóspedes podem provar alguns pratos típicos e vinhos locais. A casa tem ainda um salão com lareira, uma biblioteca e uma piscina exterior. Preços a partir de 99€ por quarto duplo. 
 Casa da Cisterna, Castelo Rodrigo: Situado num castelo medieval em Castelo Rodrigo, a Casa da Cisterna tem sete quartos, um jardim com piscina exterior e uma varanda onde são servidos os pequenos-almoços e jantares. Os hóspedes podem ainda fazer passeios de burro pelo prado ou andar de jipe. A partir de 65€ pode reservar um quarto duplo neste hotel. 
 Casa das Penhas Douradas Hotel Design & Spa, Serra da Estrela: Em pleno parque da Serra da Estrela fica o hotel de charme e design Casa das Penhas Douradas. A 1.500 metros de altitude, o espaço resulta da restauração de um antigo hotel de montanha em ruínas. Tem 17 quartos e uma suite com uma decoração moderna, janelas panorâmicas, um leitor de DVD e um iPod. Nos espaços públicos há uma biblioteca, uma sala de cinema, um bar e um restaurante que serve em regime de buffet ao pequeno-almoço, almoço e jantar. Destaque para o spa, que tem piscina interior, serviço de massagens e duche vichy (que cobre o corpo inteiro em simultâneo). Quartos duplos a partir de 110€ por noite. 
 Herdade do Sobroso, Pedrógão: Situada a nove quilómetros da Barragem do Alqueva, a Herdade do Sobroso tem 11 quartos, todos com uma decoração rústica e com alguns toques exóticos. O restaurante serve refeições inspiradas na cozinha alentejana. Os hóspedes podem dar um mergulho na piscina exterior ou provar vinhos, azeite, mel e compotas na adega da herdade. Pode fazer a sua reserva a partir de 120€ por noite.
 Quinta do Barranco da Estrada, Santa Clara-à-Velha: Com vista para a Barragem de Santa Clara, a Quinta do Barranco da Estrada tem dez quartos, incluindo uma suite familiar e uma suite de lua de mel. Há ainda salas de estar com lareira, um alpendre com esplanada e um amplo relvado que desce em direção à água. Ao dispor dos hóspedes há barcos, mesas de pingue pongue e uma sauna, assim como atividades de birdwatching. Servem-se refeições mediante pedido: os almoços custam 15€ e os jantares 22,5€, sem bebidas incluídas. Os quartos duplos são a partir de 100€ por noite.
 Vinha do Gaio, Monchique: Vinha do Gaio, Monchique: Abriu em 2015 e é um espaço de agroturismo situado em plena Serra de Monchique, a poucos quilómetros das praias algarvias. Com um design minimalista mas elegante, o hotel conta com seis quartos duplos, alguns com vista para o mar. Os hóspedes podem participar nas atividades da quinta. A partir de 75€ por noite pode reservar um dos quartos duplos do Vinha Gaio.

Novidade de 2016

O Garça Real Hotel Spa **** pretende ser uma referência Portuguesa na Hotelaria, tendo o cliente como personagem principal, valorizando os colaboradores e o espaço em que está inserido. O cliente pede, nós fazemos com que aconteça.Localizado no concelho de Montemor-o-Velho em plena aldeia das Meãs do Campo, dista apenas duas horas do aeroporto de Lisboa e a uma hora do aeroporto do Porto.Inserido na paisagem dos campos do Baixo Mondego, é um pedaço de paraíso perdido num recanto da Natureza em que os hóspedes residentes são as garças, e onde se pretende proporcionar a todos os clientes uma experiência única e inesquecível.
O Garça Real Hotel & Spa tem 36 quartos, todos com varanda privativa e vistas alargadas para os Campos do Baixo Mondego, bem como para a piscina ou jardins do hotel. O ginásio, totalmente equipado, sala de massagens, sauna, jacuzzi e banho turco, são convidativos a momentos de puro relaxe. Piscina no exterior e um campo de golf de pitch and putt, apelam à tranquilidade e ao bem-estar do corpo e da mente.O Hotel encontra-se perfeitamente adaptado para receber seleções desportivas das diferentes modalidades, estando apenas a 5 minutos do Centro de Alto Rendimento, a 5 minutos de um campo de futebol homologado e a 3 minutos de um campo de rugby. 

GUERRA JUNQUEIRO escreveu em 1896

Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas;
Um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.
Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.
A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas...

Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se maldando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar.”

Utilizadores têm 30 dias para recusar que WhatsApp partilhe os seus dados

WhatsApp anunciou na semana passada que vai partilhar com o Facebook o número de telefone dos seus utilizadores e informação sobre a frequência de utilização da aplicação. Utilizadores têm um mês para recusar, saiba aqui como.
créditos: BE
A aplicação de mensagens instantâneas WhatsApp, que foi comprada pelo Facebook em 2014, que garantia proteger a privacidade dos seus utilizadores, anunciou a mudança de política para que possa passar a haver troca de informação entre o WhatsApp e a rede social. Utilizadores têm 30 dias para recusar a alteração.
Para tal, quando aparece a janela para aceitar a nova política de privacidade, carrega-se em “ler mais” no fundo do écran (na imagem abaixo, em inglês, “read more”):
Na nova janela, no fundo do écran, arrastar o interruptor para a direita para recusar a atualização:

Se já tiver sido aceite na primeira vez que apareceu a notificação de alteração da política de privacidade, há outra forma de recusar. No Whasapp, ir a Definições (em inglês, “settings”) > Conta (“account”) > Partilha da informação da conta (“share my account info”) e desselecionar:

O ÚLTIMO A JUNTAR-SE À "ALCATEIA" FOI O DURÃO BARROSO

Muito preocupante...
E o problema é que são já demasiadas fontes a referirem que por trás da crise estão senhores como estes.

E não é só este banco, não!...
Para os desgraçados que dizem que NÃO HÁ ALTERNATIVA !

Texto de Domingos Ferreira, da Universidade Nova de Lisboa, Professor/Investigador na Universidade doTexas, EUA. 

- Sabia que a Goldman and Sachs, o Citygroup, o Wells Fargo, e outros semelhantes apostaram biliões de dólares na destruição do euro? Se o EURO cair ou desvalorizar, eles ganham milhões!!

- Sabia que obtiveram avultadíssimos lucros durante a crise financeira de 2008 ( que permanece viva...) e há suspeitas de que foram eles que manipularam o mercado?

- Sabia que o Senado norte-americano levantou um inquérito que resultou na condenação destes gestores que apostaram em tombar a Europa? Mas tudo ficou na mesma...

- Sabia que ficou demonstrado que o banco Goldman and Sachs aconselhou os seus clientes a efectuarem investimentos no mercado de derivados num determinado sentido, mas o próprio Goldman and Sachs realizou apostas em sentido exatamente contrário no mesmo mercado?

- Sabia que deste modo, obtiveram lucros de 17 biliões de dólares (com o respetivo prejuízo para os seus clientes)?

- Sabia que estes manipuladores se estão a transformar nos homens mais ricos e influentes do planeta e se divertem a ver os países tombar um por um?

- Sabia que todos os dias são lançadas milhões de pessoas no desemprego e na pobreza em todo o planeta, em resultado desta actividade predatória?

- Sabia que tudo acontece com a cumplicidade de alguns governantes e das autoridades reguladoras?

- Sabia que desde a crise financeira de 1929 que oGoldman and Sachs tem estado ligado a todos os escândalos financeiros que envolvem especulação e manipulação de mercado, com os quais tem sempre obtido lucros monstruosos?

- Sabia ainda que este banco tem armazenado milhares de toneladas de zinco, alumínio, vários outros metais, petróleo, e até cereais, etc., com o objectivo de provocar a subida dos preços e assim obter lucros astronómicos, manipulando o mercado?

- Sabia que, desta maneira, manipula o crescimento da economia mundial, e condena milhões de pessoas à fome?

- Sabia que o Goldman, com a cumplicidade das agências de rating, pode declarar que um governo está insolvente e, como consequência, os produtos financeiros sobem e, assim,obriga os países a pedirem mais empréstimos com juros agiotas impossíveis de sustentar?  (como se tem feito com a Grécia, Portugal e outros) - Em simultâneo impõe duras medidas de austeridade que empobrecem esses países.
- De seguida, em nome do aumento da competitividade e da modernização, obriga-os a vender os sectores económicos estratégicos (energia, águas, saúde, banca, seguros, etc.) às corporações internacionais por preços abaixo do que valem.
- Para isso, infiltra pessoal dos seus quadros nas grandes instituições políticas e financeiras internacionais, de forma a manipular a evolução política e económica a seu favor e em prejuízo das populações. Cargos como os do CEO do Banco Mundial, do FMI, da FED, etc. de que fazem parte quadros oriundos do Goldman and Sachs. E na UE estão: Mário Draghi (BCE), Mário Monti e Lucas Papademos (primeiros-ministros de Itália e da Grécia, respectivamente), Vitor Gaspar, Carlos Moedas, e muitos outros que por lá passam para aprenderem como se roubam os povos do Mundo e se fazem fortunas pessoais e/ou de corporativas financeiras.

- Sabia que alguns eurodeputados ficaram estupefactos quando descobriram que alguns consultores da Comissão Europeia, bem como da própria Angela Merkel, têm fortes ligações ao Goldman and Sachs?

- Sabia que este poderoso império do mal, está a destruir não só a economia e o modelo social, como também as impotentes democracias europeias?
- Sabia que é do interesse deste mundo financeiro que não passe pela cabeça dos povos que já vivem diariamente com a ameaça crescente deste terrorismo?

terça-feira, 23 de agosto de 2016

CHEFES vs COZINHEIRAS


Um texto de Ruy Vieira Nery sobre as cozinheiras à antiga e os chefes da moda:

"Antigamente as cozinheiras dos bons restaurantes portugueses eram umas Senhoras rechonchudas e coradas, em geral já de idade respeitável, com nomes bem portugueses ainda a cheirar a aldeia – a D. Adozinda, a D. Felismina, a D. Gertrudes – e por vezes com uma sombra de buço que parecia fazer parte dos atributos da senioridade na profissão. Tinham começado por baixo e aprendido o ofício lentamente, espreitando por cima do ombro dos mais velhos. E tinham apurado a mão ao longo dos anos, para saberem gerir cada vez com mais mestria a arte do tempero, a ciência dos tempos de cozedura, os mistérios da regulação do lume. A escolha dos ingredientes baseava-se numa sabedoria antiga, de experiência feita, que determinava o que “pertencia” a cada prato, o que “ia” com quê, os sabores que “ligavam” ou não entre si. Traziam para a mesa verdadeiras obras de arte de culinária portuguesa, com um brio que disfarçavam com a falsa modéstia dos diminutivos – “Ora aqui está o cabritinho”, “Vamos lá ver se gosta do bacalhauzinho”, “Olhe que o agriãozinho é do meu quintal”. Ficavam depois a olhar discretamente para para nós, para nos verem na cara os sinais do prazer de cada petisco, mesmo quando à partida já tinham a certeza do triunfo, porque cada novo cliente satisfeito era como uma medalha de honra adicional. E a melhor recompensa das boas Senhoras era o apetite com que nos viam: “Mais um filetezinho?” “Mais uma batatinha assada?”.

Hoje em dia, ao que parece, nestes tempos de terminologias filtradas, já não há cozinheiros, há “chefes”, e a respectiva média etária ronda a dos demais jovens empresários de sucesso com que os vemos cruzarem-se indistintamente nas páginas da “Caras” e da “Olá”. Os nomes próprios seguem um abcedário previsivel – Afonso, Bernardo, Caetano, Diogo, Estêvao, Frederico, Gonçalo, … – e os apelidos parecem um anuário do Conselho de Nobreza, com uma profusão ostensiva de arcaismos ortográficos que funcionam como outros tantos marcadores de distinção – Vasconcellos, Athaydes, Souzas, Telles, Athouguias, Sylvas… Quase nunca os vemos, claro, porque os deuses só raramente descem do Olimpo, mas somos recebidos por um exército de divindades menores cuja principal função é darem-nos a entender o enorme privilégio que é podermos aceder a semelhante espaço tão acima do nosso habitat social natural. A explicação da lista é, por isso, um longo recitativo barroco, debitado em registo enjoado, em que, mais do que dar-nos uma ideia aproximada das escolhas possíveis, se pretende esmagar-nos com a consciência da nossa pressuposta inadequação à cerimónia em curso.

A regra de ouro é, claro, o inusitado das propostas culinárias em jogo e, preferivelmente, a sua absoluta ininteligibilidade para o cidadão comum. Mandam, pois, o bom senso e o próprio instinto de auto-defesa que se delegue na casa a escolha do menu, sabendo-se, no entanto, que não vale a pena sonhar com que pelo meio nos apareça um pobre cabrito assado no forno, um humilde sável com açorda, ou uma honesta posta de bacalhau preparada segundo qulquer das “Cem Maneiras” santificadas das nossas Avós. Seja o que Deus quiser! E começam então a chegar a “profiterolle de anchova em cama de gomos de tangerina caramelizados, com espuma de champagne”,  o “ceviche de vieira com molho quente de chocolate branco e raspa de trufa”, a “ratatouille de pepino e framboesa polvilhada com canela e manjericão”, e por aí fora, em geral com largos minutos de intervalo entre cada prato e o seguinte, para nos dar tempo de meditar sobre a experiência numa espécie de retiro espiritual momentâneo…

E é de experiência que se pode aqui falar no sentido mais fugaz do termo. Deliciosa ou intragável, a oferta tende a ser, por princípio, “one time only”, porque quando o empregado anuncia, na sua meia voz enfadada, o “camarão salteado em calda de frutos silvestres e açafrão”, o uso do singular não é metafórico – é mesmo um exemplar único da espécie que se nos apresenta em toda a sua glória, ainda que possa reinar isolado no meio de um prato em que em tempos caberia um costeletão de novilho com os respectivos acompanhamentos.

Se se detestar, há pelo menos a consolação de que não haverá qualquer hipótese de reincidência do crime; se se adorar – o que há que reconhecer que muitas vezes acontece – ficará apenas a memória fugidia do prazer inesperado. A função do “chefe” é proporcionar-nos no palato esta sucessão de sensações momentâneas  irrepetíveis, todas elas em doses cuidadosamente homeopáticas, um pouco como as configurações sempre novas de um caleidoscópio – ou, se se preferir uma imagem mais forte, como a versão gastronómica de uma poderosa substância alucinogénea, daquelas que faziam as delícias da geração hippie dos anos 60 quando lhe davam a ver, ora elefantes cor-de-rosa, ora hipopótamos azul-celeste. Wow!


Que saudades das Donas Adozindas, das Donas Felisminas, das Donas Gertrudes, mais camponesas ainda do que citadinas, com a sua sabedoria, as suas receitas de família, a sua simplicidade, a sua fartura, o seu gosto de servir bem, o seu sentido de tradição e de comunidade!"

terça-feira, 16 de agosto de 2016

DiskFiltration

A nova técnica, que foi batizada de DiskFiltration, vem juntar-se muitas outras que comprovam que, tecnicamente, é possível aceder a dados armazenados num dispositivo eletrónico, através da criação de vias de comunicação alternativas à Internet.
De acordo com os investigadores da universidade israelita, é possível aceder aos dados armazenados num computador através da captação dos ruídos produzidos durante o funcionamento dos discos rígidos.

Como funciona o DiskFiltration?

Os investigadores de segurança que criaram o DiskFiltration basearam-se em trabalhos similares, mas desta vez o foco foram os discos dos computadores e os seus motores, elementos que conseguem produzir som em frequências abaixo do que é possível ao ouvido humano ouvir.
O vírus criado conseguiu tomar conta do actuador do disco e assim controlar o motor deste elemento, acelerando-o ou abrandando-o consoante necessitava de produzir os diferentes sons.

Como funciona o Fansmitter?

A segurança informática pode tomar várias formas, consoante o grau de protecção que se quer dar aos dados. Se o limite se julgava ser o isolamento da Internet e de qualquer rede de computadores, essa ideia terá de ser repensada.
Investigadores de uma universidade israelita criaram nova uma forma de roubar dados de um computador, o Fansmitter, usando apenas as ventoinhas presentes nessas máquinas.
Artigo 1

Portugal - Quadrilhas ...

 Paulo Novais / Lusa
 14 Junho, 2016 por ZAP
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) tem mais de 2,3 mil milhões de euros de empréstimos que correm o risco de não serem pagos. Uma auditoria coloca em causa a forma como foram concedidos vários créditos sem garantias suficientes.

Os resultados desta auditoria, que terminou em Agosto de 2015, são divulgados pelo Correio da Manhã num artigo intitulado “Crédito a amigos afunda Caixa”.

O diário faz referência ao facto de Armando Vara e Carlos Santos Ferreira, que foram nomeados para a administração da CGD, em 2005, pelo então ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, terem alegadamente autorizado “os créditos mais complicados”.

Entre os nove maiores devedores da CGD estão os grupos Espírito Santo, Lena e Efacec e o grupo do angolano António Mosquito com dívidas da ordem dos 912 milhões de euros, conforme avança o CM.

A auditoria citada pelo CM atesta que a Caixa concedeu empréstimos com “deficiente análise de risco” ou “com garantias claramente insuficientes“, salientando que estão em causa “mais de 2,3 mil milhões de euros de empréstimos em risco de não serem pagos”.

A mesma análise apurou que, entre 2011 e 2015, os créditos da CGD dados como perdidos chegaram aos 6,1 mil milhões de euros, com uma margem financeira a situar-se no zero.

O maior devedor da CGD é o Grupo Artlant, com empréstimos de 476,4 milhões de euros e 214,4 milhões em créditos perdidos (imparidades). Este grupo tinha planos para a construção, em Sines, do maior projecto industrial de Portugal, para produzir ácido tereftálico purificado, a matéria-prima das embalagens de poliéster, mas teve que abandonar a ideia depois da falência do seu principal accionista, os espanhóis do La Seda.

O Grupo Efacec, vendido pelo Grupo Mello e pela Têxtil Manuel Gonçalves a Isabel dos Santos, obteve 303,2 milhões de euros de créditos da CGD e tem 15,2 milhões de créditos perdidos.

Segue-se o empreendimento do Vale de Lobo com 282,9 milhões de euros de exposição e 138,1 milhões em imparidades. O papel de Armando Vara como administrador da CGD, no âmbito do empreendimento turístico no Algarve, já lhe valeu a constituição como arguido na Operação Marquês, processo onde José Sócrates é também suspeito.

A Auto Estradas Douro Litoral, com 271,3 milhões de exposição e 181,4 milhões de imparidades, está também entre os principais devedores da CGD, tal como o Grupo Espírito Santo com 237,1 milhões de euros em créditos e 79 milhões de imparidades.

O Grupo Lena tem 225 milhões de créditos e 76,7 milhões de imparidades na CGD, enquanto o grupo de António Mosquito tem 178 milhões de euros de empréstimos e 49,2 milhões de euros de créditos perdidos.

Reyal Urbis tem 166,6 milhões de euros de empréstimos e 133,3 milhões de imparidades, enquanto a Finpro SCR conta com 123,9 milhões de euros e 24,8 de imparidades na CGD.

CUIDADO COM ELE - "Pokemon Go"

Pokemon, o jogo que traz espiões para dentro de casa
Pode falar de "Pokemon Go"? 
·  
Tem que aprofundar nas fontes primárias.
·   Programador do jogo: Niantic Labs. É uma start-up da Google. Os laços da Google com o Big Brother são bem conhecidos, mas irei um pouco mais fundo.
·   A Niantic foi fundada por John Hanke, o qual fundou a Keyhole, Inc. – um projecto de mapeamento de superfícies cujos direitos foram comprados pela mesma Google e utilizados para criar o Google-Maps, o Google-Earth e o Google Streets.
·   E agora, atenção, observe as mãos! A Keyhole, Inc. foi patrocinada por uma empresa de capital de risco chamada In-Q-Tel , que é uma fundação oficialmente da CIA estabelecida em 1999.
As aplicações mencionadas acima resolvem desafios importantes:
·   Actualização do mapeamento da superfície do planeta, incluindo estradas, bases [militares] e assim por diante. Outrora tais mapas eram considerados estratégicos e confidenciais. Os mapas civis continham erros propositais.
·   Robots nos veículos da Google Streets olhavam tudo por toda a parte, mapeando nossas cidades, carros, caras...
Mas havia um problema. Como espiar dentro dos nossos lares, porões, avenidas com árvores, quartéis, gabinetes do governo e assim por diante?
Como resolver isso? O mesmo estabelecimento, Niantic Labs, divulgou um brinquedo genial que se propagou como um vírus, com a mais recente tecnologia da realidade virtual.
Uma vez descarregada a aplicação e dadas as permissões adequadas (para acessar a câmara, microfone, giroscópio, GPS, dispositivos conectados, incluindo USB, etc) o seu telefone vibra de imediato, informando acerca da presença dos três primeiros pokemons! (Os três primeiros aparecem sempre de imediato e nas proximidades).
O jogo exige que você dispare para todos os lados, atribuindo-lhe prémios pelo êxito e ao mesmo tempo obtendo uma foto da sala onde está localizado, incluindo as coordenadas e o ângulo do telefone.
Parabéns! Acaba de registar imagens do seu apartamento! Preciso explicar mais?
A propósito: ao instalar o jogo você concorda com os termos do mesmo. E não é coisa pouca. A Niantic adverte-o oficialmente:   "Nós cooperamos com agências do governo e companhias privadas. Podemos revelar qualquer informação a seu respeito ou dos seus filhos...". Mas quem é que lê isso?
E há o parágrafo 6:   "Nosso programa não permite a opção "Do not track" ("Não me espie") do seu navegador". Por outras palavras – eles o espiam e o espiarão.
Assim, além do mapeamento alegre e voluntário de tudo, outras oportunidades divertidas se apresentam.
Por exemplo: se alguém quiser saber o que está a ser feito no edifício, digamos, do Parlamento? Telefones de dúzias de deputados, pessoal da limpeza, jornalistas vibram: "Pikachu está próximo!!!" E cidadãos felizes agarrarão seus smartphones, activarão câmaras, microfones, GPS, giroscópios... circulando no lugar, fitando o écran e enviando o vídeo através de ondas online...
Bingo! O mundo mudou outra vez, o mundo está diferente.


Bem vindo a uma nova era

Túmulo do Rei D. Dinis foi aberto em 1938

Domingo, 16 Novembro, 2014  
O Rei D. Dinis escolheu a Igreja do Mosteiro Cisterciense de Odivelas para sua última morada. Indicou mesmo o local – a meio, entre a capela-mor e o coro. Para que a sua vontade fosse cumprida, fez essa declaração no seu testamento. Assim se cumpriu. Naquele local e naquele Igreja foi depositado o seu corpo quando o cortejo fúnebre chegou, vindo de Santarém. Era um mausoléu majestoso. O primeiro a ter uma estátua jacente. O primeiro a ficar dentro de um lugar sagrado. Estava cercado de grades altas de ferro terminando em escudetes nas pontas dos balaústres com as armas de Portugal, e cruzes da Ordem de Cristo. Um dossel cobria-o em toda a sua dimensão.
O sismo de 1755 precipitou sobre o túmulo do Rei D. Dinis a abóbada da igreja do Mosteiro Cisterciense de Odivelas deixando-o gravemente arruinado.
Reconstruída a Igreja, foi o túmulo encostado à teia do corredor lateral direito e ali esteve até 1938, ano em que se fizeram novamente obras na Igreja. Em consequência dessas obras, foi necessário mudá-lo de lugar e para facilitar o trabalho transportaram primeiro a tampa, pelo que, logo que a levantaram, ficaram à vista os restos mortais do Rei.
Removida a tampa viu-se um manto de brocada vermelho a cobrir o corpo do Rei, da cabeça aos pés. Este manto era tecido com fios de ouro. A todo o cumprimento tinha faixas alternadas, separadas com fios dourados e onde se tinham executado bordados com os seguintes motivos: numa das faixas estavam bordadas pinhas em toda a sua extensão; na faixa seguinte bordaram açores e na última viam-se flores de Liz.
Na opinião dos que assistiram a este acontecimento, as pinhas são uma referência ao pinhal de Leiria. Os açores, sendo o Rei um amante da caça de volataria, lembram-nos a aves de caça que muito estimava. Conta-se que até mandou construir uma capela a São Luís em Beja, porque este santo lhe ressuscitou um falcão.
As flores de Liz são uma afirmação da sua ascendência real francesa.
Retirado o manto, ficou à vista o esqueleto do Rei, que estava completo e coberto pela pele ressequida. Tinha vestido um colete de lã branca muito macia, sobre a túnica.
A cabeça repousava numa almofada e estava inclinada como quem dorme sobre o lado esquerdo, posição que o corpo acompanhava ligeiramente. O braço direito dobrado sobre o peito e o esquerdo descaído ao longo do corpo. Apenas os ossos dos pés estavam separados uns dos outros. Nos maxilares a pele estava um pouco separada e apresentava uma longa barba ruiva. Na cabeça a pele não se apresentava solta do crânio e tinha tufos de cabelos ruivos. O Rei tinha 64 anos quando faleceu, o que para a época era uma idade avançada. Apesar da idade, conservava todos os dentes.
Perante os restos mortais do Rei, os pintores dos seus retratos não se podiam ter enganado mais. Foi uma surpresa a verificação que era ruivo, o que se deve ao facto de ter antecedentes germânicos.
Afirma-se que soldados franceses terão tentado profanar o túmulo pensando que o Rei teria sido sepultado com esporas de ouro. De facto alguém partiu o túmulo no sítio dos pés , e terão introduzido um objecto que puxasse as esporas. Não garanto que tivesse sido assim, mas o facto de os ossos dos pés estarem espalhados pode ter essa explicação.
Não há sinais de ter sido aberto o túmulo antes de 1938, nem notícia de ter sido aberto depois.
Posteriormente foi levado para o segundo absidíolo esquerdo, por decisão dos técnicos das obras, decisão que não foi aprovada pelo presidente do Conselho, que ordenou a sua remoção para dentro da Igreja, por saber que essa era a vontade do Monarca. Foi então colocado onde hoje se encontra – na capela do lado do Evangelho.
Para que conste que o Rei D. Dinis está sepultado no seu túmulo, depositado na Igreja do Mosteiro Cisterciense feminino de São Dinis e São Bernardo em Odivelas, o que tenho vindo a afirmar continuadamente desde 1980.
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«Por Terras de D. Dinis», crónica de Maria Máxima Vaz

Nota - "conhecimentos porque uma pessoa com saber e responsável soube transmitir-nos o que viu. Era então Director do Instituto de Odivelas um grande Militar e Pedagogo, Coronel Ferreira Simas.
Assistiu à abertura e ordenou a uma professora de desenho que reproduzisse os bordados do manto. Mais tarde teve conhecimento de um artigo que fazia uma descrição cheia de atropelos. Então ele fez um relatório dos factos, com a descrição do que viu. Merece todo o crédito a sua descrição e foi aí que obtive as informações que aqui vos deixei com enorme satisfação."
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