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segunda-feira, 4 de abril de 2016

ICIJ denuncia esquemas de crime e corrupção no mundo inteiro

O Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (International Consortium of Investigative Journalists, ICIJ) é uma organização, sem fins lucrativos, composta por uma rede de mais de 190 jornalistas que, em mais de 65 países, colaboram, entre si, em jornalismo de investigação.

Foram eles os responsáveis, no final de 2014, pela denuncia do LUX LEAKS um esquema montado entre o governo do Luxemburgo e 340 multinacionais  que representaram uma fuga ao fisco, de muitos milhares de milhões de euros, em muitos países.

Denunciam agora, como o Expresso informa , esquemas de crime e corrupção no mundo inteiro.

"Milhões de documentos mostram como chefes de Estado, criminosos e celebridades usam paraísos fiscais para esconder dinheiro e património."
 Uma fuga enorme de documentos (11,5 milhões de ficheiros) expõe companhias offshore ligadas a doze, antigos e atuais, líderes mundiais, e revela como pessoas próximas do presidente russo Vladimir Putin desviaram dois mil milhões de dólares através de bancos e empresas fantasma.

O acervo mostra como uma indústria global de sociedades de advogados, empresas fiduciárias e grandes bancos vendem o segredo financeiro a políticos, burlões e traficantes de droga, bem como a multimilionários, celebridades e estrelas do desporto.

Os ficheiros relevam a existência de empresas offshore controladas pelos primeiros-ministros da Islândia e do Paquistão, o rei da Arábia Saudita e os filhos do presidente do Azerbeijão.

Incluem também pelo menos 33 pessoas e empresas que constam numa lista negra da administração norte-americana por se envolverem em negócios com os patrões da droga mexicanos, organizações terroristas como o Hezbollah ou países como a Coreia do Norte e o Irão.

Mencionam empresas offshore ligadas à família do presidente da China, Xi Jinping, do presidente ucraniano Petro Poroshenko, do pai do primeiro-ministro britânico David Cameron, do primeiro-ministro Sigmundur David Gunnlaugsson e a a sua mulher, um homem, condenado por lavagem de dinheiro, que afirma ter realizado uma campanha de fundos ilegal que juntou 50 mil dólares usados para pagar aos assaltantes de Watergate; 29 multimilionários da lista da “Forbes”, o actor Jackie Chan,  o antigo vice-presidente da FIFA Eugenio Figueredo, bem como Hugo e Mariano Jinkis, a equipa pai-filho acusada de pagar subornos para ganhar os direitos de transmissão de eventos futebolísticos na América Latina, o futebolista Lionel Messi e muitos outros.

Os documentos também tornam claro que os grandes bancos estão por detrás da criação de companhias fantasma difíceis de detetar nas Ilhas Virgens britânicas, no Panamá e outros paraísos fiscais. Os ficheiros listam mais de 15.600 empresas fictícias que os bancos criaram para clientes que querem manter escondidas as suas finanças, incluindo algumas milhares de companhias criadas pelos gigantes internacionais UBS e HSBC."

Denúncias como estas são vitais para que se ganhe consciência de que é urgente exigir dos políticos mais transparência nos negócios públicos, medidas anti fraude eficazes e o fim desta internacional criminosa que arruína o mundo!
Apoiem o ICIJ e todos aqueles que denunciem estas práticas!


Ou alguém ainda duvida que é preciso controlar a ganância desmedida desta gente?

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