A PAR é uma iniciativa que está a ser liderada por Rui Marques, presidente do Instituto Padre António Viera. Em poucos dias, tem congregado várias instituições sociais que estão dispostas a receber refugiados, numa altura em que “está em curso a maior crise de refugiados/migrantes desde a II Guerra Mundial”, nas palavras do ex-Alto Comissário para aImigração.Rui Marques, mentor da iniciativa que quer ser uma alternativa aos centros de acolhimento, que podem funcionar como "guetos", prefere concentrar-se nos primeiros 1500 refugiados que deverão chegar a Portugal. “Comecemos pelo primeiro antes de falarmos do 1501, 1502 ou 1503.”
A lista,
disse Rui Marques nesta sexta-feira, não pára de crescer, hora a hora,
com instituições como a Cáritas Portuguesa, a Confederação Nacional de
Instituições de Solidariedade (CNIS), a Comunidade Islâmica e muitas,
muitas outras.
A PAR vai seguir um modelo onde não há centros de
refugiados. “É um modelo de integração comunitária”, sem prejuízo de se
poder ponderar a existência de um centro de transição entre a chegada e a
ida para as localidades, mas com carácter de curtíssima duração.
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