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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Portugal por um fio...


Portugal encontra-se numa das maiores crises de sempre, mas por todo o lado verificamos que as mordomias instaladas tardam em sair do horizonte de elites que pensam que a crise é um caso do vizinho do lado.
Não é necessário percorrer muitos quilómetros para verificar que por essas estradas fora carros do Estado circulam aos magotes. Não é preciso ir muito longe para verificar que horários não são cumpridos e a hora de almoço é uma das que mais se estica chegando a colar-se ao lanche, enquanto ali mesmo ao lado pessoas passam fome.
O Estado para alguns continua a ser o que era, uma casa farta onde as festas de anos como na Câmara de Aveiro é feriado, noutros as festas em condomínio fechado passam ao largo dos olhares, mas em ambos os casos o dinheiro dos contribuintes é esbanjado em taça de prata.
Portugal continua afundar-se, o desemprego a cavalgar para números jamais pensados, a classe média a desaparecer, os bancos a receberem milhões e com mais lucros, a EDP e outras tais com os seus administradores a ganharem ordenados “pornográficos”.
A classe politica tem medo de sair à rua, a justiça de mãos dadas com esta classe não consegue ou não quer utilizar o Código Penal de forma que esta roubalheira seja paga e verificarmos que os culpados sejam punidos. A caminhar desta forma em breve com a subida dos números do desemprego podemos vir a ter um descontrole muito grave.
Neste momento verificamos que o próprio Governo nos esconde os dados como vai resolver o corte dos 4 mil milhões, esconde-se por detrás de uma nuvem negra e nas suas saídas fugazes cheias de guarda-costas não consegue calar as vozes dum povo que sofre a bem sofrer.
Esta semana verificamos as eleições de Itália que deu a um humorista e a um antigo primeiro-ministro “show off” percentagens que jamais pensariam ter. Portugal pode despertar para uma situação idêntica através das redes sociais e com as tomadas de posição que todos os partidos tem tido em todo este processo, poderá mesmo aparecer alguém sem filiação e ter uma percentagem que façam tremer os partidos principalmente os da Rede do Poder.
Como disse o Manuel Alegre “A indignação e o descontentamento estão a virar-se contra o sistema”. E a “Grândola” trouxe-nos o Serviço nacional de saúde, mais justiça social, mais democracia, mais escola e  por isso é um marco da Liberdade, mesmo quando cantada desafinada.

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