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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Daqui não saio daqui ninguém me tira "Valentão"

juiz confirma decisão

Valentim Loureiro perde Câmara no Tribunal

O Tribunal Judicial de Gondomar voltou a confirmar a perda de mandato de Valentim Loureiro como presidente da câmara e rejeitou as nulidades invocadas pela defesa. O entendimento do Ministério Público (MP), subscrito pelo procurador Carlos Teixeira, considerava que a decisão já não era passível de recurso, mas o juiz entendeu de forma diferente(...)

O MP entendia que a decisão de perda de mandato já tinha transitado em julgado no Verão e que Valentim Loureiro devia ser imediatamente afastado. Nas próximas semanas, saber-se-á se a aplicação da medida será suspensa até ao trânsito em julgado. 

Assim vai a nossa justiça, (saí entra saí e volta a entrar) até os juízes ficam embaralhados com tanta justiça. O final já todos os portugueses sabem desde que seja um político a fazer parte do banco dos réus.

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Apito Dourado

1958

Aos 20 anos é acusado de falsificar a assinatura de um colega na Escola do Exército, para poder comprar coisas na loja da escola com o ordenado dele. É expulso.

1965

Vai comandar o depósito Avançado de Víveres nº. 823, em São Salvador. Angola. Adjudica o fornecimento de batatas a um comerciante, Manuel Marques Cabral, pelo preço de 4$00, quando na verdade o quilo custa 3$50. Dos 50 centavos, Valentim fica com 35 e outro oficial com com 15. No total, o major – na altura capitão - “mete ao bolso” 258505$85, o que a preços de hoje daria 15 mil contos. É expulso do exército, onde é reintegrado e promovido a major em 1980, passando de imediato à reserva.

1973

É multado pelo Banco de Portugal por emprestar aos clientes das suas lojas de electrodomésticos dinheiro para jogar na bolsa.

1975

Alegadamente é um dos financiadores do Movimento de Libertação de Portugal (MDLP). De acordo com Manuel Macedo, Valentim Loureiro “aproveitou-se do MDLP para fazer negócios”, ficou com o dinheiro de um livro que ia ser editado pela Igreja de Braga e terá estado “profundamente envolvido” na morte de Ferreira Torres. Valentim sempre negou tudo e desafiou a polícia a encontrar as suas ligações ao movimento.

1980

Condenado no Tribunal do Pombal a uma pena de prisão, depois substituída por multa, por injúrias a um soldado da GNR.

1990

Envolve-se num incidente com guardas da antiga 6ª. Esquadra do Porto, onde teria chegado a ser detido, e de onde foi expulso em circunstâncias não completamente esclarecidas.

1991

Vai a um balcão do BCP depositar um cheque de 33 mil contos, de um banco da Costa Rica. O cheque acaba por não ter fundos e o caso vai para tribunal. O major é ilibado, já que foi vítima de uma fraude.

1995

Um elemento da polícia presente num jogo do Boavista acusa-o de ter chamado “analfabeto”, por “não ter conhecido o major, que até o presidente da República conhece.

1999

Na rua de Fez, insultou vários agentes da autoridade, alegadamente dizendo: “vocês são uma merda. A polícia precisa de um comandante que vos ponha na ordem. Ainda bem que vai haver polícia camarária”.

2002

O major terá alegadamente insultado um polícia que procedia à identificação da sua mulher, por esta ter estacionado o automóvel em cima do passeio e no enfiamento de uma passadeira. Valentim recusou ainda identificar-se perante o polícia: “Ele conhecia-me. Naquela esquadra todos conhecem sabem onde moro. Ele até me tratou por senhor major – sabe quem sou”.

O que ele é:
21-04-04
- Presidente da Câmara Municipal de Gondomar
- Presidente da Liga Profissional de Clubes de Futebol
- Presidente de Junta Metropolitana do Porto
- Vice-Presidente do Conselho Nacional do PSD
- Presidente do Conselho Administrativo do Metro do Porto, SA
- Membro do Conselho Geral da Associação Nacional de Municípios Portugueses
- Presidente Honorário do Boavista
- Membro do Conselho Geral do Boavista
- Presidente da Mesa da Assembleia da Secção do PSD de Gondomar

O que ele tem:

- Companhia de Fiação de Tecidos de Fafe, conhecida como a “Fábrica do Ferro”
- Restaurante Degrau Chá, no Porto
- Uma fábrica de conservas em Gondomar
- Quatro casas de habitação e quatro propriedades*
- Oito lojas*
- 28 arrecadações e 23 lugares de garagem nos concelhos do Porto, Viseu, Vila do Conde, Loulé e S. Pedro do Sul*
- Mais de 100 mil contos investidos em mais de 20 empresas
- Quatro automóveis: Porsche 924, BMW 728i, mercedes 280S, Volvo 245*
- Rendimento anual em 2000 de 30 mil contos*
*Fonte: Revista “Focus”, Novembro de 2001

In: Jornal 24 horas, de 21-04-04
QUEM_MATOU_JFT.pdfQUEM_MATOU_JFT.pdf
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« O jornalista da Visão Miguel Carvalho ganhou o Grande Prémio Gazeta 2009 pelo trabalho “Os segredos do Barro Branco” sobre Joaquim Ferreira Torres, figura ligada à oposição violenta ao 25 de Abril e assassinado em 1979. Miguel Carvalho publicou na Deriva "Aqui na Terra"

Ler mais: http://angolana-a-verdadeira.blogspot.com/2010/12/quem-matou-joaquim-ferreira-torres.html#ixzz2CrzZmz2C
Em várias cartas a Alpoim confessa, desesperado, atravessar «grave crise financeira». É violento com o destinatário e manda recados ao Chico Zé, que, refere, não demonstrara vontade de resolver o problema. «O que mais me custa é não poder cumprir com as minhas obrigações», diz. E termina uma das missivas, ameaçando Alpoim. «Peço-lhe, caro Guilherme, não me obrigue a ter de pensar de si o que não desejaria nunca.» Já em 1979, Torres troca correspondência com Carlos Bernardo Vieira, empresário guineense, primo e «irmão de sangue» de Nino Vieira, Presidente da Guiné-Bissau. Nas missivas, falam de um negócio e sabia-se que Torres sonhava com um banco naquele país. Carlos Vieira garante que Valentim Loureiro é conhecedor das suas influências e diligências junto do poder político da Guiné. E diz estar a esforçar-se «para que o seu negócio se concretize de forma a ter margem para eu ganhar também algum para a educação das minhas filhas», escreve. A dada altura, percebe-se, o negócio parece emperrar. Torres morreria semanas depois da última carta.

Ler mais: http://angolana-a-verdadeira.blogspot.com/2010/12/quem-matou-joaquim-ferreira-torres.html#ixzz2CrzFM600

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