“Pesquisa” eleitoral dá 8,4% aos pequenos partidos e maioria a PSD e CDS
Posted: 28 May 2011
A internet é um meio frequentado por portugueses que estarão ainda longe de serem perfeitamente representativos do país, por outro lado, aqueles que acabam por ser leitores do Economia e Finanças poderão ter um perfil que é ainda significativamente diferente do perfil médio do utente da internet e, finalmente, os que aceitam responder a algo como a nossa pesquisa eleitoral (que temos em curso há várias semanas) terão ainda um perfil distinto. Como tal, extrapolar a “pesquisa” que aqui fazemos além do exercício de mera curiosidade é inútil. Note-se que ela pode ainda ser manipulada caso haja quem se dê ao trabalho de andar a limpar cookies e votar éne vezes.
Ainda assim avançamos com ela e vamos espreitar os resultados com todas estas salvaguardas. Desde logo, temos 3673 votos acumulados e destes, cerca de 10,3% são brancos ou nulos enquanto 4,6% expressaram que não vão votar. Se a percentagem de votos brancos e nulos se aproximar da real será um resultado histórico…
Dito isto, vamos verificar o que acontece com os restantes 3125 considerados “votos validamente expressos”. Desde logo, destaca-se que os votos acumulados nos partidos sem representação parlamentar representam 8,4% do total, mais uma vez um valor que a vir a verificar-se nas eleições seria historicamente elevado. Entre estes, o MEP e o PNR surgem com mais de 1% dos votos, seguidos de perto do novíssimo PAN e do antigo PCTP/MRPP. Estes quatro congregaram quase tantos votos quanto o BE, mas, em tese, se estas percentagens se viessem a verificar nas eleições, dificilmente elegeriam deputados. Dependeria da concentração geográfica. Não seria impossível a eleição, particularmente se os votos estivessem concentrados nos maiores círculos eleitorais (Lisboa e Porto).
Finalmente, incluamos os 5 grandes assumindo que só estes elegem deputados. Neste caso temos os seguintes resultados:
PSD 33%
PS 27,3%
CDS 19,7%
BE 7,1%
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