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domingo, 10 de abril de 2011

UNI - Mais um "filme" dos nossos justiceiros....

 

Caso UNI: Juíza e ex-mulher de Rui Verde alega desconhecer ilícitos

Isabel Magalhães começou hoje a ser julgada pela Relação de Lisboa em processo extraído do caso da Universidade Independente (UNI), alegando  que documentos com a sua assinatura "não são verdadeiros".

Lusa
22:05 Quarta feira, 19 de Janeiro de 2011 
A juíza Isabel Magalhães, que começou hoje a ser julgada pela Relação de Lisboa em processo extraído do caso da Universidade Independente (UNI), alegou desconhecer os ilícitos financeiros praticados na UNI e que documentos com a sua assinatura "não são verdadeiros". 
Maria Isabel Pinto Magalhães, ex-mulher do ex-vice-reitor da UNI Rui Verde (arguido no processo principal), está acusada de um crime de branqueamento de capitais e dois crimes de falsificação de documentos, num caso relacionado com a dissipação do património que o casal adquiriu alegadamente com dinheiro que pertencia à Universidade, entretanto extinta. 
Isabel Magalhães, que se divorciou em 2006 de Rui Verde (ano em que se iniciou a investigação), optou por prestar declarações como arguida ao colectivo de juízes formado pelos desembargadores Ricardo Cardoso (presidente),
Filipa Macedo e Heitor Vasques Osório, relatando o relacionamento mantido com o ex-marido desde os bancos da faculdade. 

Procurações utilizadas por Amadeu Lima de Carvalho são "falsas"


Tentando demonstrar o seu desconhecimento relativamente aos ilícitos, Isabel Magalhães justificou que "nunca se apercebeu do que estava a passar", porque Rui Verde sempre jogou na Bolsa nacional e estrangeira e pensava ser isso que "suportava o nível de vida". 
Numa estratégia de exclusão da culpa dos factos que lhe são imputados, a arguida vincou que a sua assinatura em "documentos não é verdadeira" e que também são falsas as procurações que apareceram em seu nome e que foram utilizadas por Amadeu Lima de Carvalho, auto-intitulado accionista maioritário da SIDES (empresa detentora da UNI), também arguido no processo principal.
Segundo Isabel Magalhães, a ser verdade o que consta na acusação contra o seu ex-marido e outros responsáveis da UNI, designadamente quanto ao financiamento da SIDES e à forma de obtenção de fundos, "tudo isso lhe foi completamente ocultado". 
Numa exposição de durou quase duas horas, a juíza/arguida disse que só teve uma "única" conta conjunta com Rui Verde, mas ser exagerado dizer que as circulações financeiras rondaram os 10 milhões de euros. 

Acesso "vedado" aos extractos da conta bancária conjunta


Em sua defesa, alegou que a partir de 2002 deixou de ter acesso aos extractos da conta bancária em conjunto com Rui Verde, mas sentiu dificuldades em responder ao juiz Ricardo Cardoso quando este a confrontou com a saída de €8.500 em seu nome já depois disso. 
Isabel Magalhães frisou que só há duas verbas de valor significativo (cheques de €30 mil e €10 mil) que vieram da SIDES para a sua conta, das quais sabia a proveniência. 
A arguida revelou que Rui Verde foi vítima de "agiotagem" de Amadeu Lima de Carvalho, tendo o ex-vice-reitor perdido o "norte", passando a assinar tudo o que ele quisesse. 
A arguida relatou que Lima de Carvalho passou a deter as acções de Rui Verde, ameaçando ceder as mesmas aos angolanos que pretendiam tomar conta da UNI. 
Disse ainda que Amadeu Lima de Carvalho coagiu Rui Verde com ameaças de que os angolanos eram "extremamente perigosos". 
No processo principal, Rui Verde é arguido juntamente com mais de 20 arguidos, incluindo Amadeu Lima de Carvalho e o antigo reitor da UNI, Luís Arouca, por crimes que vão desde associação criminosa, fraude fiscal, abuso de confiança, falsificação, corrupção e branqueamento, entre outros crimes. 


19/01/11, 19:06
OJE/Lusa
O início do julgamento do caso da Universidade Independente (UNI), que conta com 24 arguidos acusados de vários crimes de cariz económico-financeiro, está marcado para o dia 3 de Março, na 1.ª Vara Criminal de Lisboa, anunciou fonte judicial.




Amadeu Lima de Carvalho, alegado accionista maioritário da SIDES - Sociedade Independente para o Desenvolvimento do Ensino Superior, empresa detentora da já extinta UNI, o ex-reitor Luís Arouca, o antigo vice-reitor Rui Verde e o ex-presidente da instituição, António Labisa, são quatro dos arguidos no processo.

Amadeu Lima de Carvalho, que chegou a estar preso preventivamente, está acusado de mais de 40 crimes, incluindo branqueamento de capitais, burla qualificada, corrupção e fraude fiscal.

Também Rui Verde, que chegou a estar preso preventivamente, está acusado de cerca de 50 crimes, a maioria de associação criminosa.

Em Fevereiro de 2009, após uma investigação iniciada em 2006, o Ministério Público (MP) acusou 26 arguidos por crimes de associação criminosa, fraude fiscal qualificada, abuso de confiança qualificada, falsificação de documento, burla qualificada, corrupção activa/passiva e branqueamento de capitais, entre outros ilícitos.

O MP deduziu ainda um pedido de indemnização cível contra cinco arguidos, de montante superior a um milhão de euros.

A crise na UNI começou com suspeitas de irregularidades no funcionamento da instituição, tendo-se verificado em Fevereiro de 2007 sucessivas reviravoltas no controlo da instituição e da empresa que a detinha, a SIDES, disputadas por duas facções em litígio.

A instituição acabou por ser encerrada a 31 de Outubro de 2007, por decisão do ministro do Ensino Superior, na sequência de dois processos: um de caducidade de reconhecimento de interesse público e outro de encerramento compulsivo por manifesta degradação pedagógica.



Universidade Independente: 24 arguidos vão a julgamento

2010-04-30

Carlos Varela*
O Tribunal Central de Instrução Criminal decidiu levar a julgamento 24 dos 26 arguidos do caso Universidade Independente, entre os quais Amadeu Lima de Carvalho, Luís Arouca e Rui Verde.
Amadeu Lima de Carvalho, alegado accionista maioritário da SIDES (empresa detentora da extinta UNI) estava acusado de mais de 40 crimes, incluindo branqueamento de capitais, burla qualificada, corrupção e fraude fiscal.
À semelhança de outros arguidos, Lima de Carvalho chegou a estar preso preventivamente no decurso da investigação.
No rol de arguidos está também o antigo reitor da UNI Luís Arouca, o ex-vice reitor Rui Verde, o antigo presidente da instituição António Labisa, assim como Rui Martins e Elsa Velez, ligados à contabilidade da SIDES, empresa proprietária da UNI.
Rui Verde também chegou a estar preso preventivamente no âmbito deste processo.
À saída do tribunal, Rui Verde não se manifestou preocupado com a decisão de ir a julgamento. Disse ainda aos jornalistas que o crime de associação criminosa é "um crime de catálogo" e que a Comunicação Social "vai ficar surpreendida com o desfecho" do processo. (...)

Caso da Universidade Independente conta com 24 arguidos

Falta de juízes adia início do julgamento da UnI

O início do julgamento do caso Universidade Independente (UnI) foi adiado, de 7 de Abril para 9 de Maio, porque o colectivo de juízes não está totalmente formado.
Por:Lusa


O adiamento do julgamento, que tem 24 arguidos, deveu-se ao facto de ainda não estar definido quem será o terceiro elemento que irá compor o colectivo de juízes, presidido por Ana Peres. Em princípio, terá de ser o Conselho Superior da Magistratura a designar o magistrado que irá completar o colectivo.
O julgamento deverá realizar-se no Tribunal de Monsanto, em Lisboa, devido ao elevado número de arguidos, assistentes e advogados.
Entre os 24 arguidos conta-se o accionista maioritário da empresa detentora da UnI, Amadeu Lima de Carvalho, o ex-reitor Luís Arouca, e o antigo vice-reitor Rui Verde. 



"Tudo cientificamente programado,até ao arquivamento final,e com a ajuda dos magistrados, é tudo gente séria, mais uma nota de muito bom!!!!!!!"
Norsk
06 Abril 2011

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