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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Noite Branca arquivado - Mais um que morre solteiro

Justiça

Último inquérito do processo Noite Branca arquivado

por Adriana Vale e Augusto Freitas de Sousa, Publicado em 27 de Abril de 2011  |  Actualizado há 13 horas
Pinto Monteiro fez ontem uma reunião de despedida com Helena Fazenda e investigadores do processo da noite do Porto

Na operação Noite Branca, lançada pela PJ no Porto a 16 de Dezembro de 2007, foram detidas 11 pessoas
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O procurador-geral da República, Pinto Monteiro, reuniu-se ontem pela última vez com a procuradora-geral adjunta Helena Fazenda e com os investigadores do processo Noite Branca, do Porto, na PGR.

O único inquérito que ainda estava em investigação foi arquivado no final na semana passada e esta foi uma reunião de despedida com todos os intervenientes desta grande investigação aos homicídios que ocorreram durante uma violenta guerra de gangues no Porto, da qual resultaram quatro mortes.

O processo, que terminou sem qualquer acusação, tinha por objectivo a investigação do homicídio do segurança da noite do Porto Alberto Ferreira, também conhecido por Berto Maluco. O segurança foi morto perto das 23h00, num domingo de Dezembro, em 2007, com três rajadas de metralhadora supostamente disparadas por vários indivíduos, que depois terão fugido num BMW preto, como descreveram os vizinhos. Alberto Ferreira morreu à porta de casa, na Rua Fonte dos Arrependidos, em Gaia.

(...)
Berto Maluco já tinha escapado a um atentado quando estava junto do empresário Aurélio Palha, que foi assassinado perto da discoteca Chic. Um processo que ainda não começou, mas onde estão acusados os membros do gangue da Ribeira entretanto condenados a pesadas penas de prisão pela morte de Ilídio Correia do gangue de Miragaia.

Segundo as declarações de Berto Maluco, antes da sua morte, confirmadas pela sua mulher, viu três pessoas quando os tiros foram disparados: Mauro César dos Santos, Bruno Pidá e Sandro Onofre - este último não foi acusado pelo Ministério Público.

Berto Maluco esteve ainda implicado na primeira morte, a do segurança Nuno Gaiato, que originou todos estes processos.

Apesar de todas estas suspeitas ninguém chegou a ser constituído arguido no processo decorrente da investigação da morte de Alberto Ferreira.

(...)

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