21 Abril 2011 | 17:17
Os três governadores civis incluídos nas listas de candidatos a deputados do Partido Socialista, que ontem foram aprovadas, foram exonerados do cargo que desempenham. De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, os governadores de Faro, Porto e Viseu deixam o cargo depois de um “pedido expresso” nesse sentido ao Governo. Já foram designados os substitutos.
A até agora governadora civil do Porto, Isabel Santos, surge em terceiro lugar na lista do mesmo distrito, logo atrás do líder parlamentar Francisco Assis (na foto) e do actual ministro da Justiça Alberto Martins. A agora candidata a deputada esteve na corrida para a presidência da Câmara de Gondomar, nas últimas autárquicas, mas não conseguiu derrotar o independente Valentim Loureiro.Isilda Gomes era a governadora civil de Faro e, agora, surge igualmente no terceiro lugar da lista de candidatos a deputados do distrito, encabeçada por João Soares. Já em Viseu, o governador Miguel Ginestal surge em quarto lugar numa lista liderada pelo actual secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro.
Os substitutos são, no caso do Porto, António Moreira, que integra a Assembleia Municipal da cidade. Em Faro, regressa ao cargo o tenente-coronel da GNR Silva Gomes, que já tinha assumido estas funções durante dois meses, em 2009. Em Viseu, a nova governadora civil será Mónica Pinto da Costa, até aqui a chefe de gabinete do Governo Civil.
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Já o vereador da CDU na Câmara Municipal do Porto, Rui Sá, salienta que o cargo de governador civil “serve apenas de prateleira para acomodar pessoas que não são eleitas”, sublinhando que Isabel dos Santos foi designada para o cargo em 2009 porque “o PS decidiu que nesse ano quem era candidato às autárquicas não o seria às legislativas”, pelo que a actual governadora se prepara “para trocar de cargo”.
Já o vereador da CDU na Câmara Municipal do Porto, Rui Sá, salienta que o cargo de governador civil “serve apenas de prateleira para acomodar pessoas que não são eleitas”, sublinhando que Isabel dos Santos foi designada para o cargo em 2009 porque “o PS decidiu que nesse ano quem era candidato às autárquicas não o seria às legislativas”, pelo que a actual governadora se prepara “para trocar de cargo”.
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